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1.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(1): 65-71, Jan-Mar/2015. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-745864

RESUMEN

Objective To study the incidence, clinical presentation, risk factors, imaging diagnosis, and clinical outcome of perinatal stroke. Methods Data was retrospectively collected from full-term newborns admitted to the neonatal unit of a level III maternity in Lisbon with cerebral stroke, from January 2007 to December 2011. Results There were 11 cases of stroke: nine were arterial ischemic stroke and two were cerebral venous sinus thrombosis. We estimated an incidence of arterial ischemic stroke of 1.6/5,000 births and of cerebral venous sinus thrombosis of 7.2/100,000 births. There were two cases of recurrent stroke. Eight patients presented with symptoms while the remaining three were asymptomatic and incidentally diagnosed. The most frequently registered symptoms (8/11) were seizures; in that, generalized clonic (3/8) and focal clonic (5/8). Strokes were more commonly left-sided (9/11), and the most affected artery was the left middle cerebral artery (8/11). Transfontanelle ultrasound was positive in most of the patients (10/11), and stroke was confirmed by cerebral magnetic resonance in all patients. Electroencephalographic recordings were carried out in five patients and were abnormal in three (focal abnormalities n=2, burst-suppression pattern n=1). Eight patients had previously identified risk factors for neonatal stroke which included obstetric and neonatal causes. Ten patients were followed up at outpatients setting; four patients developed motor deficits and one presented with epilepsy. Conclusions Although a modest and heterogeneous sample, this study emphasizes the need for a high level of suspicion when it comes to neonatal stroke, primarily in the presence of risk factors. The prevalence of neurological sequelae in our series supports the need of long-term follow-up and early intervention strategies. .


Objetivo Estudar incidência, apresentação clínica, fatores de risco, resultado de exames de imagem e desfecho clínico do acidente vascular cerebral perinatal. Métodos Análise retrospectiva dos prontuários de recém-nascidos a termo internados com o diagnóstico de acidente vascular cerebral perinatal no Serviço de Neonatologia, de uma maternidade nível III, em Lisboa, de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. Resultados Houve 11 casos de acidente vascular cerebral: nove isquêmicos arteriais e duas tromboses dos seios venosos. As incidências foram estimadas: para acidente vascular cerebral isquêmico arterial de 1,6/5.000 nascimentos; para trombose dos seios venosos de 7,2/100.000 nascimentos. Houve dois casos de recorrência. Oito doentes foram sintomáticos e três assintomáticos, com diagnóstico incidental. As convulsões foram o sintoma mais frequente (8/11): clônicas generalizadas (3/8) e clônicas focais (5/8). O território vascular esquerdo foi o mais afetado (9/11), particularmente a artéria cerebral média esquerda (8/11). A ecografia transfontanelar foi positiva na maioria dos doentes (10/11), sendo o diagnóstico confirmado por ressonância magnética cerebral em todos. Dos cinco doentes que realizam eletroencefalograma, três apresentaram alterações (alterações focais n=2 e padrão de surto-supressão n=1). Oito doentes apresentaram fatores de risco para acidente vascular cerebral neonatal, incluindo causas obstétricas e neonatais. Dez doentes foram acompanhados em ambulatório, dos quais quatro apresentaram défice motores e um apresentou epilepsia. Conclusão Apesar de uma amostra limitada e heterogênea, este estudo reforça a necessidade de um elevado nível de suspeita para acidente vascular cerebral perinatal, particularmente na presença de fatores de risco. A prevalência de sequelas neurológicas em nossa série reforça a necessidade de seguimento a longo prazo e de estratégias de intervenção precoces. .


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Recién Nacido , Masculino , Isquemia Encefálica/epidemiología , Accidente Cerebrovascular/epidemiología , Factores de Edad , Isquemia Encefálica/diagnóstico , Isquemia Encefálica/etiología , Brasil/epidemiología , Ecoencefalografía , Electroencefalografía , Estudios de Seguimiento , Imagen por Resonancia Magnética , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo , Accidente Cerebrovascular/diagnóstico , Accidente Cerebrovascular/etiología , Factores de Tiempo
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(3)set. 2009. tab, ilus
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: lil-530788

RESUMEN

Objective: Identification of variables that affect the risk of severe intraventricular hemorrhage (IVH) in very low birth weight (VLBW) newborns. Methods: Analytic case-control study, in a population consisting of all VLBW newborns admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of a maternity hospital, between January 2002 and December 2007. The authors considered as cases all VLBW newborns with severe IVH (grade ? 3), and control all VLBW newborns without IVH. Independent variables included obstetric, perinatal and neonatal diagnosis and therapy. Bivariate analysis and multivariate logistic regression analysis were performed. Results: During this period, of the 864 VLBW newborns admitted to the Neonatal Intensive Care Unit, 9.7% had severe IVH. With bivariate analysis an association between severe IVH, gestational age and birth weight was found. Prenatal care and pre-eclampsia were associated with a decrease in the incidence of severe IVH. Amnionitis, being outborn, vaginal delivery, male gender, intubation in the delivery room, surfactant, hyaline membrane disease, pneumothorax, necrotizing enterocolitis (NEC) perforation and oscillatory high frequency ventilation were associated with an increased incidence of severe IVH. By multivariate logistic regression, the variables associated with increased risk of severe IVH were: pneumothorax (OR = 3.8; 95%CI = 1.7-8.3), NEC with perforation (OR = 8.8; 95%CI = 1.7-45.0), vaginal delivery (OR = 2.0; 95%CI = 1.0-4.1) and high frequency ventilation (OR = 4.8; 95%CI = 1.3-17.3). The following were protective of severe IVH: gestational age (OR = 0.61; 95%CI = 0.52-0.72), patent ductus arteriosus treatment with indomethacin (OR = 0.26; 95%CI = 0.11-0.6) and fertility treatment (OR = 0.24; 95%CI = 0.06-0.94). Conclusion: These data outline the importance of improvement of pre and neonatal care to reduce severe IVH


Objetivo: Identificação de variáveis que influenciem o risco de hemorragia intraventricular (HIV) grave em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Métodos: Efetuou-se um estudo analítico, caso-controle, em uma população constituída por todos os RNMBP admitidos em uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCIN), no período compreendido entre Janeiro de 2002 e Dezembro de 2007. Consideraram-se casos todos os RNMBP com HIV grave (grau ? 3) e controle todos os RNMBP sem HIV. As variáveis independentes foram dados obstétricos, perinatais, diagnóstico e terapêutica neonatal. Realizou-se análise bivariada e análise de regressão logística multivariada. Resultados: Foram admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal, neste período, 864 RNMBP, dos quais 9,7% apresentaram HIV grave. Na análise bivariada, verificou-se uma associação entre HIV grave, idade gestacional e peso ao nascer. A atenção pré-natal e pré-eclampsia foram associadas a uma menor incidência de HIV grave. Amnionite, nascimento no exterior, parto vaginal, sexo masculino, intubação na sala de parto, surfactante, doença da membrana hialina, pneumotórax, enterocolite necrotizante (EN) com perfuração e a ventilação de alta frequência oscilatória foram associados a uma maior incidência de HIV grave. No modelo de regressão logística multivariada, as variáveis associadas a um maior risco de HIV grave foram pneumotórax (OR = 3,8; IC95% = 1,7-8,3), EN com perfuração (OR = 8,8; IC95% = 1,7-45,0), parto vaginal (OR = 2,0; IC95% = 1,0-4,1) e ventilação de alta frequência oscilatória (OR = 4,8; IC95% = 1,3-17,3). Foram fatores protetores para HIV grave: idade gestacional (OR = 0,61; IC95% = 0,52-0,72), tratamento da persistência do ducto arterioso com indometacina (OR = 0,26; IC95% = 0,11-0,60) e tratamento de fertilidade (OR = 0,24; IC95% = 0,06-0,94). Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo realçam a importância da melhoria da prestação de cuidados pré e neonatais na redução da HIV grave

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