RESUMEN
Resumen: Introducción: En 2020 y 2021 la pandemia por COVID-19 tuvo repercusiones a nivel mundial. Los pacientes EPOC constituyen un grupo de riesgo para sufrir enfermedad grave por COVID-19. Las medidas sanitarias recomendadas por la OMS resultaron eficaces para disminuir tanto la propagación del SARS-CoV2 como la de otros virus respiratorios. Objetivo: Determinar las repercusiones de las medidas sanitarias tomadas para mitigar los efectos de la pandemia COVID-19 en una población de pacientes EPOC durante el año 2020. Metodología: Estudio observacional, analítico, longitudinal, retrospectivo de cohorte histórica. Incluyó a los 126 pacientes asistidos en la policlínica de EPOC entre el 13 de marzo de 2018 y el 12 de marzo de 2021. Se seleccionó una muestra por conveniencia que consideró a aquellos pacientes con diagnóstico espirométrico de EPOC, que se hubieran atendido al menos una vez en el período intra-pandemia (13/03/2020 - 12/03/2021) y que tuvieran al menos una consulta constatada en la historia clínica electrónica en el período pre-pandemia (13/03/2018 - 12/03/2020). Se obtuvieron datos mediante la revisión de historias clínicas y una encuesta telefónica. Resultados: 43 pacientes cumplieron los criterios de inclusión. La media de exacerbaciones por paciente pre-pandemia e intra-pandemia fue 2.14 y 1.53 respectivamente, existiendo una diferencia estadísticamente significativa (p=0.016). En ambos períodos predominó la causa infecciosa y las exacerbaciones leves. En el período intra-pandemia no hubo exacerbaciones severas. De los 36 pacientes encuestados, la gran mayoría cumplió con las medidas sanitarias recomendadas y se manifestó satisfecho con la atención telefónica recibida. Conclusiones: Las medidas sanitarias implementadas durante la pandemia por COVID-19 impresionan ser efectivas para disminuir las exacerbaciones de enfermedades crónicas como la EPOC debidas a la transmisión de patógenos respiratorios. La asistencia telefónica resulta una buena opción en términos de satisfacción asistencial.
Abstract: Introduction: In 2020 and 2021 the COVID-19 pandemic had worldwide consequences. COPD patients are at risk of suffering severe COVID-19 disease. The WHO´s public health recommended measures were successful in reducing the spread of both SARS-CoV2 and other respiratory viruses. Objective: To determine the consequences of the implementation of public health measures to mitigate the effects of the COVID-19 pandemic in a population of COPD patients assisted at Hospital Pasteur during 2020. Methodology: Observational, analytical, longitudinal, retrospective historic cohort study. It included the 126 patients assisted at Hospital Pasteur´s COPD clinic between March 13th 2018 and March 12th 2021. A sample was selected by convenience; it considered those patients with spirometric COPD diagnosis, assisted at least once in the intrapandemic period (13/03/2020 - 12/03/2021) and with at least one registered visit in the electronic medical record in the prepandemic period (13/03/2018 - 12/03/2020). Data was obtained by the revision of medical records and through a telephone survey. Results: 43 patients met the inclusion criteria. The mean of exacerbations per patient in the prepandemic and intrapandemic periods was 2.14 and 1.53 respectively, establishing a statistically significant difference (p=0.016). The infectious cause and mild exacerbations prevailed in both periods. In the intrapandemic period no severe exacerbations were registered. 36 patients answered the survey; the vast majority had complied with the public health recommended measures and were satisfied with the telephone assistance received. Conclusions: Public health measures implemented during the COVID-19 pandemic seem effective in reducing chronic diseases´ exacerbations produced by respiratory pathogens, like those due to COPD. Telephone assistance might be a good option where medical assistance satisfaction is concerned.
Resumo: Introdução: Em 2020 e 2021, a pandemia do COVID-19 teve repercussões globais. Os pacientes com DPOC constituem um grupo de risco para doença grave por COVID-19. As medidas de saúde recomendadas pela OMS foram eficazes na redução da propagação do SARS-CoV2 e de outros vírus respiratórios. Meta. Determinar as repercussões das medidas sanitárias adotadas para mitigar os efeitos da pandemia de COVID-19 em uma população de pacientes com DPOC durante o ano de 2020. Metodologia. Estudo observacional, analítico, longitudinal e retrospectivo de uma coorte histórica. incluiu todos os 126 pacientes atendidos na policlínica de DPOC entre 13 de março de 2018 e 12 de março de 2021. Foi selecionada uma amostra de conveniência que considerou aqueles pacientes com diagnóstico espirométrico de DPOC, que haviam sido atendidos pelo menos uma vez no período intra-pandemia (03/13 /2020 - 12/03/2021) e que teve pelo menos uma consulta verificada no prontuário eletrônico no período pré-pandemia (13/03/2018 - 12/03/2020). Os dados foram obtidos por meio de revisão de prontuários e inquérito telefônico. Resultados. 43 pacientes preencheram os critérios de inclusão. O número médio de exacerbações por paciente pré-pandêmico e intra-pandêmico foi de 2,14 e 1,53, respectivamente, com diferença estatisticamente significante (p=0,016). Em ambos os períodos, prevaleceu a causa infecciosa e as exacerbações leves. No período intrapandêmico não houve exacerbações graves. Dos 36 pacientes pesquisados, a grande maioria cumpriu as medidas de saúde preconizadas e manifestou satisfação com o atendimento telefônico recebido. Conclusões. As medidas de saúde implementadas durante a pandemia de COVID-19 parecem ser eficazes na redução das exacerbações de doenças crônicas, como a DPOC, devido à transmissão de patógenos respiratórios. O suporte telefônico é uma boa opção em termos de satisfação com o atendimento.