Cianoacrilato em perfuraçäo corneana pós-injeçäo de silicone intra-ocular: relato de 1 caso / Cyanoacrylate adhesive in the treatment of corneal perforation after silicone oil injection: a case report

Descreve-se o emprego de cola sintética (cianoacrilato) para tamponar perfuraçäo corneana central após vitrectomia via pars plana com injeçäo de silicone intra-ocular em paciente com hipotensäo severa, decorrente de trauma ocular penetrante. Discutem-se os possíveis mecanismos desencadeantes desta rara complicaçäo relacionada ao uso do óleo de silicone

Experimental intraoperative use of perfluorotributylamine, perfluorodecaline, and perfluoropolyether

Perfluorocarbonos líquidos (PFCLs) säo compostos com uma gravidade específica maior que a água e utilizados como adjuntos no tratamento cirúrgico de casos complicados de descolamento de retina. 32 coelhos pigmentados foram submetidos a vitrectomia com injeçäo de PFCL dentro da cavidade vítrea: 8 receberam perfluorotributilamino (PFTA); 8 receberam perfluorodecalino (PFDC); 8 receberam perfluoropoliéter (PFPE); os restantes 8 olhos que serviram de controle, receberam soluçäo salina. Uma hora depois das injeçöes foi realizada troca PFCL/soluçäo salina. Os animais foram entäo sacrificados, os olhos enucleados e processados para exames histológicos. A microscopia óptica nenhuma diferença significativa foi demonstrada entre os olhos com PFCLs comparando com os controles. A microscopia óptica nenhuma diferença significativa foi demonstrada entre os olhos com PFCLs comparado com os controles. A microscopia eletrônica revelou somente pequenas alteraçöes, consistindo de alguns defeitos irregulares na forma dos segmentos externos dos fotorreceptores no grupo do PFTA, PFPE e PFDC, pelo menos em nosso modelo animal, näo é associado com nenhuma patologia retiniana significativa

Estudo da toxicidade corneana de dois perfluorocarbonos líquidos / Corneal toxicity study of two perfluorocarbon liquids

Perfluoropoliéter (PFPE) e perfluoroctano (PFOC) foram injetados na câmara anterior direita de coelhos (4 para cada perfluorcarbono líquido), servindo os olhos contralaterais como controle (injeçäo de soluçäo salina balanceada). A toxicidade corneana foi avaliada ao final da primeira e segunda semana após a injeçäo, através da avaliaçäo clínica, microcospia óptica e microscopia eletrônica de varredura do endotélio corneano. No grupo injetado com PFPE encontramos maior reaçäo inflamatória de câmara anterior e neovascularizaçäo de córnea, diferença estatisticamente significativa (p < 0.02) comparado ao grupo do PFOC e olhos controle. Quanto ao fenômeno de "ova de peixe", o PFOC mostrou-se mais suscetível (p < 0.03). Na microscopia óptica e de varredura observamos maior reaçäo inflamatória e perda de células endoteliais nos dois grupos injetados com PFCLs e normal no grupo-conrole. Os resultados sugerem que ambos PFCLs estudados apresentam toxicidade corneana após a primeira semana de permanência na câmara anterior