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Rev. med. (Säo Paulo) ; 101(4): e-191735, jul.-ago. 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1391673

RESUMEN

Após a pandemia provocada pelo SARS COV-2 atingir a Europa, o Brasil tornou-se um dos epicentros. Considerando diferenças históricas nos indicadores de saúde entre as regiões Sul e Nordeste do país, regidas pelo mesmo sistema de saúde, este estudo tem como objetivo descrever a evolução inicial da pandemia nestas regiões a partir de informações das plataformas digitais das secretarias estaduais de saúde. Foram analisados número de casos, óbitos e testes realizados, de fevereiro de 2020 a maio de 2021. Os dados foram relacionados com as medidas de enfrentamento à pandemia tomadas pelos estados, coletadas a partir dos decretos de restrições e flexibilizações dos serviços e comércio. No Sul, o estado com mais casos foi Santa Catarina (13350/100.000hab), o Rio Grande do Sul teve maior taxa de mortalidade (246,8/100.000hab) e mais testagens (32378/100.000hab). No Nordeste, Sergipe teve mais casos (10216/100.000hab), Piauí mais testagens (23.917/100.000hab) e Ceará teve maior taxa de mortalidade (222,8/100.000hab). As medidas de enfrentamento ao coronavírus no Brasil não foram uniformes entre os estados, nem a aplicação das testagens, evidenciando a falta de coordenação nacional nas ações. [au]


After the pandemic caused by SARS COV2 reached Europe, Brazil became one of the epicenters. Considering historical differences in health indicators between the South and Northeast regions of the country, coordinated by the same health care system, this study aims to describe the early evolution of the pandemic in these regions based on information collected from state health secretariats online platforms. Data of numbers of cases, deaths and tests carried out, from 2020 to May 2021 were analyzed and related to measures to combat the pandemic by the states, based on decrees. In the South, the state with the most cases was Santa Catarina (13350/100,000 inhab), Rio Grande do Sul had the highest mortality rate (246.8/100,000 inhab) and more testing (32378/100,000 inhab). In the Northeast, Sergipe had more cases (10216/100,000 inhab) and Piau testing (23295/100,000 inhab), Ceará had higher mortality rates (222.8/100,000 inhab). The measures to combat the coronavirus in Brazil were not uniform between the states, nor testing, evidencing the lack of national coordination. [au]

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