RESUMEN
Cada vez mais a hipertensäo leve, que engloba a maior faixa dos hipertensos, tem seu enfrentamento terapêutico questionado, quer seja pela näo-resposta com as drogas usualmente tidas como de primeiro estágio, quer pelo surgimento de outras, mais modernas e mais efetivas. O presente trabalho visa documentar a experiência dos autores nesta forma hipertensiva täo frequente, usando, desde o início, o Captopril em doses relativamente baixas, ajustadas ao tipo de situaçäo e padronizadas de fase em fase, até se atingir a um determinado limite posológico, arbitrariamente proposto, além do qual a droga näo seria considerada como de utilidade, por implicar num aumento da dosagem - o que, entäo, retiraria as finalidades do estudo. Durante um período de três meses, 24 pacientes foram submetidos a uma contínua observaçäo, começando-se com Captopril 12,5 mg duas vezes ao dia e, posteriormente, introduzindo-se na sequência de fases, diurético e, por fim, mais 12,5 mg aos anteriores, totalizando 37,5 mg/dia. Do grupo inteiro, participaram 24 pacientes, sendo 13 homens e 11 mulheres, com idades extremas de 26 a 57 anos. Apenas dois pacientes, ao cabo do controle previsto, näo normalizaram suas cifras. Nenhum efeito colateral significativo foi registrado