RESUMEN
Analisa a evolução temporal do acesso a certas políticas públicas na área social e quantifica o impacto distributivo dos programas cujos benefícios são monetários. Relata que, no tocante à evolução temporal os dados da Pesquisa sobre Condições de Vida , de 1990, 1994 e 1998, permitem detectar uma "focalização" perversa na educação básica estatal e na saúde pública. Observa que nos salários indiretos que recebem subsídios do Estado (vale-transporte, vale-alimentação, etc.) o perfil distributivo não mudou na década, continuando a concentrar seus beneficiários no intervalo médio-superior da distribuição. Conclui que, globalmente, os gastos tendem a reduzir os índices de concentração de renda inicial ainda que as conclusões não sejam simétricas.