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Intervalo de año
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 200 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1045905

RESUMEN

Mesmo que a biodiversidade vegetal permeie questões essenciais à sociedade, as pessoas têm demonstrado dificuldade em se interessar e aprender sobre plantas. A exceção está nas comunidades fortemente vinculadas à natureza, que continuam valorizando a biodiversidade e disseminando conhecimento. Desse modo, procurouse investigar a potencialidade do saber popular sobre plantas como recurso para o ensino crítico de botânica, tendo por objetivos específicos a análise do cenário da pesquisa sobre o tema e a elucidação das facetas através das quais o saber popular é abordado no ensino. Optou-se, então, por aplicar o método "estado da arte". Assim, foram selecionados trabalhos que abordassem o saber popular sobre plantas em qualquer edição de quatro eventos da área de ensino - ENPEC, EPEA, ENEBIO, ENECIÊNCIAS - com anais digitalmente disponíveis. A bibliografia coletada foi analisada a partir de 17 descritores, reunidos nos seguintes grupos: descritores acerca da publicação; acerca dos autores; acerca da pesquisa; acerca do objeto em estudo. Os dados obtidos foram interpretados a partir das categorias que emanaram dos próprios resultados e de bases teóricas críticas: educação ambiental crítica e abordagem CTS. Como resultado, foram selecionados 77 trabalhos em 9865 publicados (0,78% do total).


Apesar do pequeno número, há tendência matemática de crescimento da produção sobre o assunto ENPEC e ENEBIO contribuíram com maior número de trabalhos, mas foi no EPEA onde o tema teve maior participação. A origem da maior parcela dos trabalhos foi a região sudeste, ainda que UFBA e UEFS tenham participação destacada. O perfil médio dos autores tem graduação em biologia e pós-graduação em ensino ou educação. Apenas três autores publicaram mais de dois trabalhos sobre o tema. A maior parte dos trabalhos envolve pesquisas qualitativas que, à luz das bases teóricas da educação ambiental e/ou do pósmodernismo, usam o estudo de caso ou a pesquisa-ação como forma de investigar estratégias alternativas para o ensino nos diversos níveis da educação formal. Neles, o saber popular sobre plantas aparece como uma série de informações sobre o uso de plantas - mormente medicinais - no cotidiano de comunidades tradicionais, étnicas ou rurais. Sua aplicação no ensino é justificada, sobretudo, pelo estímulo à preservação da diversidade ambiental e cultural. A estratégia mais utilizada foi o levantamento dos saberes de algum grupo local, por vezes a própria comunidade escolar, seguida da abordagem destes saberes em sala de aula, dialogando com algum conteúdo científico. Conclui-se que o saber popular pode contribuir para estratégias de ensino multicultural e crítico, mas que algumas medidas são necessárias para que a pesquisa em ensino possa colaborar mais com o tema. (AU)


Asunto(s)
Enseñanza , Botánica , Educación en Salud Ambiental , Diversidad Cultural , Etnobotánica
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