Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 505-516, 2022. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1364318

RESUMEN

Resumo Fundamento A estimulação ventricular direita convencional aumenta o risco de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca em portadores de marca-passo. A estimulação do ramo esquerdo (RE) do sistema His-Purkinje pode evitar os desfechos indesejados da estimulação ventricular direita. Objetivo Analisar retrospectivamente os desfechos intraoperatórios, eletrocardiográficos e os dados clínicos do seguimento inicial de pacientes submetidos à estimulação do RE. Métodos Foram avaliados os parâmetros eletrônicos do implante e eventuais complicações precoces de 52 pacientes consecutivos submetidos à estimulação do sistema de condução. O nível de significância alfa adotado foi igual a 0,05. Resultados 52 pacientes foram submetidos a estimulação do RE do sistema His-Purkinje, obtendo sucesso em 50 procedimentos. 69,2% dos pacientes eram do sexo masculino e a mediana e intervalo interquatil da idade no momento do implante foi de 73,5 (65,0-80,0) anos. A duração do QRS pré-implante foi de 146 (104-175) ms e de 120 (112-130) ms após o procedimento. O tempo de ativação do ventrículo esquerdo foi de 78 (70-84) ms. A amplitude da onda R foi de 12,00 (7,95-15,30) mV, com limiar de estimulação de 0,5 (0,4-0,7) V × 0,4 ms e impedância de 676 (534-780) ohms. O tempo de procedimento foi de 116 (90-130) min e o tempo de fluoroscopia foi de 14,2 (10,0-21,6) min. Conclusão A estimulação cardíaca do sistema de condução His-Purkinje por meio da estimulação do ramo esquerdo é uma técnica segura e factível. Nesta casuística, apresentou alta taxa de sucesso, foi realizada com tempo de procedimento e fluoroscopia baixos e obteve medidas eletrônicas adequadas.


Abstract Background Conventional right ventricular pacing increases the risk of atrial fibrillation and heart failure in pacemaker patients. Stimulation of the left bundle branch (LBB) of the His-Purkinje system can prevent the unwanted outcomes of right ventricular pacing. Objective To retrospectively analyze the intraoperative outcomes, electrocardiographic and clinical data from the initial follow-up of patients submitted to stimulation of the LBB. Methods The electronic parameters of the implant and of possible early complications of 52 consecutive patients submitted to stimulation of the conduction system were evaluated. The adopted significance level was 0.05. Results Fifty-two patients underwent left bundle branch stimulation, with 50 successful procedures; 69.2% of the patients were male, and the median and interquartile range of age at the time of implantation was 73.5 (65.0-80.0) years. The pre-implant QRS duration was 146 (104-175) ms and 120 (112-130) ms after the procedure. The left ventricle activation time was 78 (70-84) ms. The R-wave amplitude was 12.00 (7.95-15.30) mV, with a stimulation threshold of 0.5 (0.4-0.7) V x 0.4 ms and impedance of 676 (534-780) ohms. The procedure duration was 116 (90-130) min, and the fluoroscopy time was 14.2 (10.0-21.6) min. Conclusion Cardiac stimulation of the His-Purkinje conduction system through the stimulation of the left bundle branch is a safe and feasible technique. In this study, it showed a high success rate, with low procedure and fluoroscopy periods, achieving adequate electronic measurements.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Fascículo Atrioventricular , Estimulación Cardíaca Artificial/métodos , Estudios Retrospectivos , Resultado del Tratamiento , Electrocardiografía/métodos , Sistema de Conducción Cardíaco
2.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 289-295, July-Sept. 2020. graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1131669

RESUMEN

ABSTRACT BACKGROUND: Barrett's esophagus (BE) is a premalignant condition that raises controversy among general practitioners and specialists, especially regarding its diagnosis, treatment, and follow-up protocols. OBJECTIVE: This systematic review aims to present the particularities and to clarify controversies related to the diagnosis, treatment and surveillance of BE. METHODS: A systematic review was conducted on PubMed, Cochrane, and SciELO based on articles published in the last 10 years. PRISMA guidelines were followed and the search was made using MeSH and non-MeSH terms "Barrett" and "diagnosis or treatment or therapy or surveillance". We searched for complete randomized controlled clinical trials or Phase IV studies, carried out with individuals over 18 years old. RESULTS: A total of 42 randomized controlled trials were selected after applying all inclusion and exclusion criteria. A growing trend of alternative and safer techniques to traditional upper gastrointestinal endoscopy were identified, which could improve the detection of BE and patient acceptance. The use of chromoendoscopy-guided biopsy protocols significantly reduced the number of biopsies required to maintain similar BE detection rates. Furthermore, the value of BE chemoprophylaxis with esomeprazole and acetylsalicylic acid was relevant, as well as the establishment of protocols for the follow-up and endoscopic surveillance of patients with BE based predominantly on the presence and degree of dysplasia, as well as on the length of the follow-up affected by BE. CONCLUSION: Although further studies regarding the diagnosis, treatment and follow-up of BE are warranted, in light of the best evidence presented in the last decade, there is a trend towards electronic chromoendoscopy-guided biopsies for the diagnosis of BE, while treatment should encompass endoscopic techniques such as radiofrequency ablation. Risks of ablative endoscopic methods should be weighted against those of resective surgery. It is also important to consider lifetime endoscopic follow-up for both short and long term BE patients, with consideration to limitations imposed by a range of comorbidities. Unfortunately, there are no randomized controlled trials that have evaluated which is the best recommendation for BE follow-up and endoscopic surveillance (>1 cm) protocols, however, based on current International Guidelines, it is recommended esophagogastroduodenoscopy (EGD) every 5 years in BE without dysplasia with 1 up to 3 cm of extension; every 3 years in BE without dysplasia with >3 up to 10 cm of extension, every 6 to 12 months in BE with low grade dysplasia and, finally, EGD every 3 months after ablative endoscopic therapy in cases of BE with high grade dysplasia.


RESUMO CONTEXTO: O esôfago de Barrett (EB) é uma condição que aumenta o risco de ocorrência de displasias e câncer no esôfago, a qual apresenta inúmeras controvérsias entre médicos generalistas e até especialistas, em especial no que tange o seu diagnóstico, tratamento e seguimento. OBJETIVO: Tentar esclarecer as controvérsias relacionadas ao estabelecimento do diagnóstico, tratamento, seguimento e vigilância do EB. MÉTODOS: Foi realizado revisão sistemática da literatura fundamentada apenas em ensaios clínicos randomizados e controlados (completos ou em fase IV), em indivíduos maiores que 18 anos, publicados nos últimos 10 anos, por meio de busca, nas bases de dados: PubMed, Cochrane e SciELO (utilizando os termos MeSH e não-MeSH: "Barrett" no título AND diagnosis or treatment or therapy or surveillance" em todos os campos). RESULTADOS: Um total de 42 ensaios clínicos controlados e randomizados foram identificados e selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Evidenciou-se, principalmente, o surgimento de técnicas seguras, alternativas à endoscopia digestiva alta (EDA) tradicional para aprimorar a detecção do esôfago de Barrett, associadas a boa aceitação por parte dos pacientes, quando realizadas por meio de acesso nasal. Ainda, o uso de protocolo de biópsias guiadas por cromoendoscopia eletrônica favoreceu reduzir significativamente o número de biópsias necessárias para alcançar as melhores taxas de identificação histológica do EB. Ademais, foi evidenciado que o uso de esomeprazol 40 mg 2x/dia associado ao ácido acetil salicílico 300 mg/dia pode ter efeito protetivo em relação ao desenvolvimento de câncer no EB, além de ser identificado protocolos de seguimento e vigilância endoscópica dos pacientes com EB >1 cm fundamentados, especialmente, no grau de displasia e comprimento do EB (EB sem displasia com 1 a 3 cm = EDA a cada 5 anos; EB sem displasia com >3 a 10 cm = EDA a cada 3 anos; EB com displasia de baixo grau = EDA a cada 6 a 12 meses; EB com displasia de alto grau = realização de terapia endoscópica ablativa e EDA a cada 3 meses). CONCLUSÃO: Foi verificado a necessidade do desenvolvimento de mais ensaios clínicos randomizados e controlados relacionados ao tema, especialmente no que tange o estabelecimento do seguimento e vigilância do EB, entretanto, na luz das melhores evidências apresentadas na última década, o diagnóstico de EB deve seguir, idealmente, protocolos de biópsias guiadas por cromoendoscopia eletrônica. Ademais, o tratamento deve ser fundamentado primeiramente em técnicas endoscópicas, especialmente aquelas terapias com radiofrequência, e quando associado a displasia de alto grau, deverá ser ponderado quanto aos riscos de se insistir em métodos endoscópicos ablativos ou considerar um tratamento cirúrgico ressectivo. Por fim, reforça-se a necessidade de todo paciente com EB >1 cm permanecer em seguimento endoscópico por toda a sua vida, conforme protocolos pré-estabelecidos, exceto se apresentar comorbidades limitantes que impediriam a realização de alguma conduta mais intervencionista. Infelizmente, não há ensaios clínicos randomizados que avaliaram qual é a melhor recomendação de protocolo para o seguimento endoscópico de EB (>1cm), porém, baseado nas atuais Guidelines Internacionais, é recomendado esofagogastroduodenoscopia (EGD) a cada 5 anos em EB sem displasia com 1 a 3 cm de extensão; a cada 3 anos em EB com displasia com 3 a 10 cm de extensão, a cada 6 a 12 meses em EB com displasia de baixo grau e, finalmente, EGD a cada 3 meses após terapia ablativa endoscópica nos casos de EB com displasia de alto grau.


Asunto(s)
Humanos , Esófago de Barrett/diagnóstico , Esófago de Barrett/terapia , Estudios de Seguimiento , Endoscopía del Sistema Digestivo , Esofagoscopía
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA