RESUMEN
OBJETIVO: Determinar os níveis de chumbo no sangue de crianças que moravam próximo a uma fundiçäo de chumbo desativada na Cidade de Santo Amaro da Purificaçäo, Estado da Bahia, em setembro de 1998; e identificar fatores associados à variaçäo destes níveis. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com crianças de 1 a 4 anos de idade que residiam a menos de 1 km da fundiçäo. Mäes ou responsáveis por 47 crianças responderam questionários sobre transtornos do hábito alimentar (comer barro, terra, reboco ou outros materiais) e outros aspectos epidemiológicos relevantes. A concentraçäo de chumbo no sangue foi determinada por espectrofotometria de absorçäo atômica. RESULTADOS: O nível médio de chumbo foi de 17,1 ± 7,3 mig/dL. Os níveis de chumbo no sangue foram cerca de 5 mig/dL mais elevados em crianças que tinham transtorno do hábito alimentar, independentemente da idade, presença de escória visível no peridomicílio, situaçäo de emprego do pai, história familiar de intoxicaçäo pelo chumbo e desnutriçäo. CONCLUSÖES: O passivo ambiental da fundiçäo de chumbo, desativada em 1993, permanece como um fator de risco relevante para elevar os níveis desse metal no sangue de crianças, particularmente aquelas que apresentam transtornos do hábito alimentar
Asunto(s)
Humanos , Lactante , Preescolar , Exposición a Riesgos Ambientales , Plomo/sangre , Pica/complicaciones , Brasil , Estudios Transversales , Factores de RiesgoRESUMEN
Foi realizado estudo para caracterizar a situaçäo da hipertensäo arterial na populaçäo do bairro de Alto das Pombas, em Salvador. Aferiu-se a pressäo aretrial (PA) de 491 indivíduos acima de 20 anos de idade, numa amostra de domicílios do bairro, em agosto de 1996. Foram considerados hipertensos os adultos que apresentaram PA sistólica igual ou superior a 140mmHg e/ou diastólica igual ou superior a 90mmHg, acrescidos daqueles indivíduos que informaram serem portadores dadoença. Obteve-se uma prevalência de hipertensäo de 41,1 porcento, mais elevada no sexo feminino e na faixa de 50 e mais anos. Chamou a atençäo, o alto percentual de indivíduos hipertensos com PA näo controlada, no momento da pesquisa. Os hipertensos foram revisitados após três meses, quando se detectou que 68 porcento continuavam com os níveis pressóricos elevados. Foi referido pelos hipertensos, maior grau de adesäo à reduçäo do sal na dieta e ao tratamento medicamentoso, em relaçäo a outras medidas de controle. O uso de medicamentos näo se mostrou efetivo no controle da doença, sugerindo irregularidades e inadequaçöes no seu uso. Concluiu-se que a hipertensäo arterial constitui-se num problema de saúde pública relevante na área, o qual requer intervençäo através de açöes educativas e organizaçäo da assistência.