RESUMEN
Os autores fazem a apresentaçäo de um caso de leucemia aguda näo-linfóide em uma criança do sexo feminino, branca, com 27 meses de idade, que foi encaminhada ao St. Jude Children's Research Hospital, com suspeita clínica e radiográfica de neuroblastoma. Esse último diagnóstico foi considerado devido a paciente ser de baixa idade, apresentar dor óssea, anemia, e lesöes osteolíticas disseminadas. Após extensa avaliaçäo, o diagnóstico de leucemia aguda megacarioblástica (LMCA) foi firmado. A definiçäo desse tipo de leucemia, neste caso, se baseou nos achados citomorfológicos do infiltrado celular da medula óssea, e propriedades citoquímicas e imunofenotípicas das células leucêmicas. As características clínicas, biológicas e de resposta ao tratamento da LMCA säo descritas, enfatizando principalmente aquelas que ocorrem em crianças de baixa idade.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Preescolar , Leucemia Megacarioblástica Aguda/diagnóstico , Antimetabolitos Antineoplásicos/uso terapéutico , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapéutico , Antineoplásicos Fitogénicos/uso terapéutico , Antineoplásicos/uso terapéutico , Cladribina/uso terapéutico , Citarabina/uso terapéutico , Etopósido/uso terapéutico , Fémur/patología , Leucemia Megacarioblástica Aguda/patología , Leucemia Megacarioblástica Aguda/tratamiento farmacológico , Médula Ósea/patología , Osteólisis/diagnósticoAsunto(s)
Niño , Humanos , Anemia , Hematología , Hemorragia , Leucemia , Neoplasias , Púrpura Trombocitopénica , Oncología Médica , PediatríaRESUMEN
Foi estudada a induçäo de anticorpos anti-sarampo em 223 crianças nutridas e desnutridas vacinadas entre 6 e 24 meses e naquelas que permaneceram soronegativas com 1 dose da vacina realizada antes dos 12 meses que foram revacinadas após os 12 meses. A determinaçäo de anticorpos anti-sarampo foi realizada pelas técnicas de inibiçäo da hemaglutinaçäo e de soroneutralizaçäo. Observamos que a taxa de soroconvençäo aumentou progressivamente com a idade, sendo de 43% aos 6 meses e de 80% aos 15 meses. A taxa de soroconversäo em crianças marasmáticas foi semelhante à obtida em crianças nutridas, concordando com a literatura que vem demonstrando que crianças desnutridas näo apresentam alteraçäo na capacidade de resposta humoral à vacina. Utilizando os dados de mortalidade por sarampo e as taxas de soroconversäo à vacina, idealizou-se um modelo hipotético para a avaliaçäo da aplicaçäo da vacina em diferentes idades e suas conseqüências em têrmos de mortalidade, e observou-se que quando a vacina é realizada em idades precoces (6-7 meses) o número de óbito esperado é inferior ao esperado quando a vacina é realizada em idades posteriores (9-11 meses), indicando que a proposta atual do Ministério da Saúde de aplicar dose única aos 9 meses, teoricamente aumentaria o risco de mortalidade. Considerando o número de crianças protegidas com 1 dose de vacina aplicada antes dos 12 meses e o número de crianças protegidas com a revacinaçäo a taxa de soroconversäo foi de 84,3%