RESUMEN
OBJECTIVE: To present the results of cerebral aneurysms treated by endovascular technique. METHOD: Retrospective analysis of patient files of Hospital Geral de Fortaleza, Brazil. RESULTS: We report the results of 163 cerebral aneurysms treated by endovascular techniques from January 2002 to October 2005. Patients with ruptured aneurysms (87.2 percent), according to Hunt-Hess scale were: 33.7 percent HH I, 28.4 percent HH II, 24.1 percent HH III, 13.8 percent HH IV. The Fisher scale grade IV was the most common (39.7 percent). Remodeling, coil embolization, arterial occlusion and histoacryl embolization were the techniques employed. Effective occlusion was achieved in 87.7 percent, partial occlusion in 5.3 percent and non-effective occlusion in 7.0 percent of the patients. Glasgow outcome scale results were: 76.3 percent GOS 5, 5.0 percent GOS 4, 5.8 percent GOS 3, 1.4 percent GOS 2 and 11.5 percent GOS 1. CONCLUSION: Endovascular treatment seems to be feasible within Brazilian public health system, with results as good as those obtained in larger international centers.
OBJETIVO: Apresentar os resultados de aneurismas tratados pela técnica endovascular. MÉTODO: Análise retrospectiva de prontuários do Hospital Geral de Fortaleza, Brasil. RESULTADOS: Apresentamos os resultados de 163 aneurismas cerebrais tratados por técnicas endovasculares de Janeiro de 2002 a Outubro de 2005. Os pacientes com aneurismas rotos (87,2 por cento) eram, segundo a escala de Hunt-Hess: 33,7 por cento HH1; 28.4 por cento HH II, 24.1 por cento HH III, 13.8 por cento HH IV. O Grau IV da escala de Fisher foi o mais comum (39,7 por cento). Empregaram-se as técnicas de remodeling, espiras metálicas, oclusão arterial e embolização com histoacryl. Foi obtida oclusão efetiva em 87,7 por cento, oclusão parcial em 5,3 por cento e oclusão não-efetiva em 7,0 por cento dos casos. De acordo com a Glasgow outcome scale, os resultados foram: 76,3 por cento GOS 5, 5,0 por cento GOS 4, 5,8 por cento GOS 3, 1,4 por cento GOS 2 e 11,5 por cento GOS 1. CONCLUSÃO: A aplicação de técnica endovasculares mostra-se viável na rede pública brasileira, com resultados comparáveis aos de grandes centros mundiais.