RESUMEN
Abstract Background: Proper timing for embryo collection and transfer in horses -which is critical for the success of this biotechnology- is still debated. Additionally, there is little information on this technology under tropical conditions. Objective: To determine the best day for collection and transfer of embryos in Mangalarga Marchador mares under Brazilian northeast's conditions. Methods: Donors (n= 30) and recipients (n= 76) in diestrus phase were selected based on both clinical and gynecology examinations. Estrus was induced on both donor and recipient mares by intramuscular injection of 5 mg Dinoprost, aiming to obtain an ovulation interval of -1 to +3 between recipient and donor. Ovulation was induced with buserelin acetate when the largest follicle reached at least 35 mm in diameter. At this time, mares were subjected to artificial insemination at 48-hour intervals until ovulation. The embryos were collected on days 7, 8, and 9 after ovulation. Results: The embryo collection on day 8 was more efficient (p<0.05) than on day 7, but it was not more effective (p>0.05) than day 9, which presented the same efficiency (p>0.05) as day 7. From a total of 76 embryos transferred to the recipients, that were between days 4 and 9 after ovulation, there was no influence (p>0.05) of the day of transfer on pregnancy rate. Conclusions: The embryo collection must be performed on day 8 after ovulation, and transfer can be performed on any day of that interval (4-9) without affecting the pregnancy rate.
Resumen Antecedentes: El momento mas apropiado para la recolección y transferencia de embriones en equinos -que es fundamental para el éxito de esta biotecnología- continua siendo sujeto de estudio. Además, es escasa la información sobre esta tecnología en condiciones tropicales. Objetivo: Determinar el momento mas adecuado para la recolecta y transferencia de embriones en yeguas Mangalarga Marchador, en las condiciones del nordeste Brasileño. Métodos: Donadoras (n= 30) y receptoras (n= 76) en la fase de diestro se seleccionaron con base en los exámenes clínicos y ginecológicos. El estro de las yeguas donadoras y receptoras fue inducido con 5 mg de Dinoprost, vía intramuscular, intentando obtener un intervalo de ovulación de -1 a +3 entre la receptora y la donadora. La ovulación fue inducida con acetato de buserelina cuando el folículo mayor alcanzó 35 mm de diámetro. En ese momento, las yeguas fueron sometidas a inseminación artificial en intervalos de 48 horas hasta la ovulación. Los embriones fueron recolectados en los días 7, 8 y 9 después de la ovulación. Resultados: La recolecta de embriones en el día 8 fue más eficiente (p<0,05) que en el día 7, pero no fue más efectivo (p>0,05) que en el día 9, el cuál presentó la misma eficiencia (p>0,05) que en el día 7. De un total de 76 embriones transferidos a las receptoras, que se encontraban entre el día 4 y 9 después de la ovulación, no se registró influencia (p>0,05) del día de la transferencia en la tasa de preñez. Conclusiones: La recolecta embrionaria debe ser realizada el día 8 después de la ovulación, y la transferencia puede ser realizada en cualquier día de este intervalo (4 a 9) sin que se afecte la tasa de preñez.
Resumo Antecedentes: A importância do momentoda colheita e da transferência do embrião equino para o sucesso dessa biotécnica em equino continua sem ser completamente entendida. Adicionalmente, existe pouca informação sobre essa tecnologia em condições tropicais. Objetivo: Determinar o melhor dia para colheita e para transferência de embriões em eguas manga larga marchador nas condições do nordeste brasileiro. Métodos: Doadoras (n = 30) e receptoras (n = 76) na fase de diestro foram selecionadas com base nos exames clínico e ginecológicos. O estro das éguas doadoras e receptoras foi induzido com 5 mg de Dinoprost administrado por via intramuscular, buscando obter um intervalo de ovulação de -1 a +3 entre a receptora e a doadora. A ovulação foi induzida com acetato de buserelina quando o foliculo maior alcançou o tamanho de 35 mm de diâmetro. Nesse momento, as éguas foram submetidas a inseminação artificial em intervalos de 48 horas até a ovulação. Os embriões foram colhidos nos dias 7, 8 e 9 depois da ovulação. Resultados: A colheita de embriões no dia 8 foi mais eficiente (p<0,05) do que no dia 7, porem não foi mais efetivo (p>0,05) do que o dia 9, o qual apresentou a mesma eficiência (p>0,05) que o dia 7. De um total de 76 embriões transferidos para as receptoras que se encontravam entre os dias 4 e 9 depois da ovulação, não se registrou influência (p>0,05) do dia da transferência sobre a taxa de prenhez. Conclusões: A colheita embrionária deve ser realizada no dia 8 depois da ovulação, e a transferência pode ser realizada em qualquer dia desse intervalo (4-9) sem que a taxa de prenhez seja afetada.