RESUMEN
[{"text": "Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos das técnicas de Alongamento Estático\r\n(AE) e Manter-Relaxar (MR) sobre a flexibilidade, equilíbrio, mobilidade e cadência em idosas hígidas sedentárias da comunidade. Método: Participaram 29 idosas (68 ± 11 anos) divididas em 3 grupos: Controle (GC, n=8); AE (GAE, n=10) e MR (GMR, n=11). O GC participou de palestras educativas. O GAE e GMR realizaram 8 sessões de AE e MR, respectivamente, mantidos por 60 segundos em cada sessão, duas vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas. Inicialmente foram realizados 10 minutos de aquecimento, por meio de caminhadas e atividades recreacionais, e em seguida exercícios de alongamento para os músculos isquiotibiais (IT), bilateralmente. Foram realizadas avaliações antes e após quatro semanas, das seguintes variáveis: flexibilidade dos IT por meio de fotogrametria; equilíbrio com a Escala de Equilíbrio de Berg; mobilidade utilizando-se o Timed up and Go e a cadência pela contagem dos passos por minuto. Resultados paramétricos foram analisados com a ANOVA post hoc Tukey e não paramétricos com o Kruskall-Wallis (p≤0,05). Foi calculado o Minimal Detectable Change (MDC) para todas as variáveis. Resultados: Verificou-se aumento da flexibilidade no GAE (73 ± 8º vs 56 ± 7º, p=0,00003)\r\ne GMR (71 ± 11º vs 56 ± 8º, p=0,00003). No entanto, somente o GAE superou o MDC na mobilidade e o GMR\r\nna cadência. Conclusão: Conclui-se que tanto a técnica AE quanto MR aumentaram a flexibilidade dos IT. Porém, somente o AE incrementou a mobilidade e o MR a cadência, de forma clinicamente significativa", "_i": "pt"}, {"text": "Objective: This study aimed to compare the effects of static stretching (SS) and Hold-Relax (HR) on\r\nthe flexibility, balance, mobility, and cadence of sedentary healthy community older women. Method: Twenty-nine older women (68 ± 11 years) were divided into three groups: Control (CG, n=8); SS (SSG, n=10) and HR (HRG,n=11). CG participated of health education lectures. SSG and HRG performed 8 sessions, maintained for 60s in each session, twice a week, during 4 consecutive weeks. In order to warm-up, they walked and did recreational activities for 10 minutes and, then they performed stretching exercises for the hamstring muscles, on both lower limbs. Before and after 4-week follow-up, the following variables were assessed: flexibility by a photogrammetry method, balance with the Berg Balance Scale; mobility using the Timed up and go and cadence by counting the steps per minute. Parametric results were analyzed by ANOVA post hoc Tukey and non-parametric with Kruskall-Wallis (p≤0.05). We also calculated the Minimal Detectable Change (MDC) for all variables. Results: We found an increase on the flexibility in the SSG (73 ± 8º vs 56 ± 7º, p=0.00003) and HRG (71 ± 11º vs 56 ± 8º, p=0.00003). However,\r\nonly the SSG reached the MDC on mobility and the HRG on cadence. Conclusion: Both stretching techniques, SS and HR, improved hamstring flexibility. However, mobility and cadence were enhanced only by SS and HR, respectively, as a meaningful clinical change.", "_i": "en"}]
RESUMEN
Abstract Introduction: Musculoskeletal aging can impair functional performance increasing the risk of falls. Objective: To analyze the correlation between sarcopenia and the intrinsic and extrinsic factors involved in falls among community-dwelling elderly women. Method: A cross-sectional study evaluated the number of falls of 85 active community-dwelling elderly women in the previous year and then divided them into two groups: non-fallers (n=61) and fallers (n=24). The sarcopenia indicators assessed were gait speed (GS, 10m); handgrip strength (HS); calf circumference; appendicular muscle mass index (DXA). Intrinsic factors: Mental State Examination (MSE); visual acuity; depression (GDS-30); hip , knee (Lequesne) and ankle/foot (FAOS) pain/function; vestibular function (Fukuda test); functional mobility and risk of falls (TUG); power (sitting and standing five times); gait (treadmill); fear of falling (FES-I-Brazil). Extrinsic factors: risk/security features in homes. The independent t test was applied for comparisons between groups and the Pearson and Spearman tests were used for correlations (p<0.05). Results: There was a moderate correlation between HS and GS in non-fallers (r=0.47; p=0.001) and fallers (r= 0.54; p=0.03). There was a moderate negative correlation (r= -0.52; p=0.03) between FES-I-Brazil and gait cadence in fallers. There was a greater presence of stairs (p=0.001) and throw rugs (p=0.03) in the homes of fallers than non-fallers. Conclusion: The elderly women were not sarcopenic. Elderly fallers presented inferior gait cadence and a greater fear of falling. Residential risks were determining factors for falls, and were more relevant than intrinsic factors in the evaluation of falls among active community-dwelling elders.
Resumo Introdução: O envelhecimento musculoesquelético pode prejudicar o desempenho funcional aumentando o risco de quedas. Objetivo: Analisar a correlação entre indicadores de sarcopenia e fatores extrínsecos e intrínsecos às quedas em idosas da comunidade. Método: Estudo transversal, 85 idosas ativas da comunidade foram questionadas sobre número de quedas no último ano e divididas em dois grupos: não caidoras (n=61) e caidoras (n=24). Indicadores de sarcopenia verificados: velocidade da marcha (VM, 10m); força de preensão manual (FPM); circunferência panturrilha; índice de massa muscular apendicular (DXA). Fatores intrínsecos: estado mental (MEEM); acuidade visual; depressão (GDS-30); dor/função quadril, joelho (Lequesne) e tornozelo/pé (FAOS); função vestibular (teste Fukuda); mobilidade funcional e risco de quedas (TUG); potência (teste sentar e levantar cinco vezes); marcha (esteira); medo de cair (FES-I-Brasil). Fatores extrínsecos: riscos/recursos de segurança nas residências. Teste t independente para comparações entre grupos e correlação de Pearson e Spearman (p<0,05). Resultados: Correlação moderada entre FPM e VM para não caidoras (r=0,47; p=0,001) e caidoras (r=0,54; p=0,03). Correlação moderada negativa (r=-0,52; p=0,03) entre medo de cair e cadência da marcha de caidoras. Maior presença de escadas (p=0,001); tapetes soltos (p=0,03) nas residências das caidoras comparados com não caidoras. Conclusão: As idosas não apresentaram sarcopenia. Idosas caidoras apresentaram pior cadência da marcha e maior medo de cair. Riscos residenciais foram determinantes para cair, indicando maior relevância do que fatores intrínsecos na avaliação de quedas em idosas ativas da comunidade.