RESUMEN
Objetivo: avaliar sistematicamente, com base na literatura, se a opinião de leigos é mais flexível na avalia- ção da estética facial quando comparada à opinião de cirurgiões-dentistas. Materiais e método: foram utilizadas para a pesquisa as bases de dados eletrônicas LILACS, PubMed, SciELO e OpenGrey. Especificamente, a base OpenGrey foi utilizada para captação da "literatura cinza". Foram selecionados artigos publicados nos últimos dez anos, com textos completos disponíveis on-line em inglês, espanhol e português. Os artigos indexados em mais de uma base de dados foram contabilizados somente uma vez. Foram excluídos os artigos de revisão da literatura, relatos de caso e editoriais/cartas ao editor. Toda a pesquisa foi feita por dois revisores de elegibilidade. Resultados: foram identificados 118 registros, tendo sido três estudos elegíveis para a pesquisa. Todos os trabalhos selecionados envolviam ortodontistas e leigos como avaliadores. A Escala Analógica Visual e um Escore de Avaliação de Perfil foram utilizados como mensuração, analisados pelas fotografias. Dois artigos analisaram alterações anteroposteriores e um artigo analisou alterações na assimetria facial (frontal). Conclusão: mediante os estudos avaliados, nota-se que não há evidências claras de que leigos são mais flexíveis nas avaliações da estética facial.