RESUMEN
Size distribution, sex ratio and use of burrows of the burrowing toad Rhinella fernandezae were studied in Buenos Aires province, Argentina. Two sites separated by approximately 300 m were studied: one was a road next to a swamp, and the other a garden of a country house located further from the swamp. We identified toad burrows, and individuals were sexed, measured and given an individual mark. Burrows were examined in subsequent months after the first sampling to assess the presence of toads. We found significant differences in the size distribution between areas, being the proportion of juveniles greater at the site next to the swamp where the reproduction of the species was observed. This result may suggest that the site located near to the swamp functions as a source habitat of individuals that migrate to the other site, where recruitment would be very scarce. Sex proportion of adults did not differ from 1:1 in neither the total population nor in each site, suggesting that there was not differential mortality by sex. Some toads changed burrows throughout the study period, but there were not differences in the frequency of change between adults and juveniles.
Distribuição de tamanho, razão sexual operacional, e uso de covas do sapo Rhinella fernandezae foram estudados na província de Buenos Aires, Argentina, em dois sítios afastados 300 m. Um deles é uma trilha próxima a um pântano, o outro, um jardim de uma casa rural, mais afastado do pântano. Identificamos as covas dos sapos, e os indivíduos dentro delas foram sexados, medidos e marcados individualmente. As covas foram monitoradas mensalmente, depois da primeira amostragem para avaliar a presença dos sapos. Achamos diferenças na distribuição de tamanhos entres os sítios, sendo a proporção de juvenis maior naquele próximo ao pântano, onde a reprodução da espécie foi observada. O resultado sugere que o sítio próximo ao pântano funciona como um habitat fonte de indivíduos que migram para aquele mais afastado, onde o recrutamento seria escasso. A taxa entre os sexos dos adultos não foi diferente de 1:1 em nenhum dos sítios amostrados, nem na população total, sugerindo que não existe mortalidade diferencial entre machos e fêmeas. Alguns sapos mudaram de cova durante o período do estudo, mas não houve diferenças na freqüência de mudança entre juvenis e adultos.