RESUMEN
Abstract Background Open surgical repair (OSR) and endovascular aneurysm repair (EVAR) surgery are alternative treatments for infrarenal abdominal aortic aneurysm (IRAAA). Objectives To compare OSR and EVAR for the treatment of IRAAA. Methods 119 patients with IRAAA were electively operated by the same surgeon between January 1, 2006 and December 31, 2015, following selection for OSR or EVAR according to surgical risk. Complications, reinterventions, failures, and early and late mortality were analyzed. Results 63 OSR and 56 EVAR patients were analyzed. They were similar in terms of age (70 years), gender (92% men), and average diameter of IRAAA (6.5 cm), but with different comorbidities, surgical risk, and anatomy. EVAR was better than OSR regarding time in the operating theatre (177.5 vs. 233.3 minutes), need for transfusion (25 vs. 73%), and length of stay in ICU (1.3 vs. 3.3 days) and hospital (8.1 vs. 11.1 days). OSR allowed more associated procedures to be conducted simultaneously (19.0 vs. 1.8%). There were no significant differences between the groups with respect to complications (25.4 vs. 25.1%), reinterventions (3.2 vs. 5.2%), or early mortality (1.6 vs. 0%). During follow-up, OSR was associated with fewer revisions (3.13 vs. 4.21), angio-CTs (0.22 vs. 3.23), complications (6.4 vs. 37.5%), reinterventions (3.2 vs. 23.2%), and failures (1.6 vs. 10.7%), and had better survival (78.2 vs. 63.2%). Conclusions Correct selection of patients achieves excellent results because it avoids OSR in patients at high risk and avoids EVAR in patients with high anatomical complexity, achieving similar results in the perioperative period, but better results for OSR over the course of follow-up.
Resumo Contexto A cirurgia aberta (CA) e o reparo endovascular de aneurisma (REVA) são tratamentos alternativos para o aneurisma da aorta abdominal infrarrenal (AAAIR). Objetivos Comparar CA e REVA no tratamento do AAAIR. Métodos Foram incluídos 119 pacientes com AAAIR, operados eletivamente pelo mesmo cirurgião entre 1 de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2015, após seleção para CA ou REVA de acordo com o risco cirúrgico. Complicações, reintervenções, falhas e mortalidade precoce e tardia foram analisadas. Resultados Foram analisados 63 pacientes de CA e 56 de REVA, com semelhanças de idade (70 anos), sexo (92% homens) e diâmetro médio do AAAIR (6,5 cm), mas com diferentes comorbidades, riscos cirúrgicos e anatomias. O REVA foi melhor que a CA em relação ao tempo na sala de cirurgia (177,5 vs. 233,3 minutos), necessidade de transfusão (25 vs. 73%) e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva (1,3 vs. 3,3 dias) e no hospital (8,1 vs. 11,1 dias). A CA permitiu que mais procedimentos associados fossem realizados simultaneamente (19,0 vs. 1,8%). Não houve diferenças significativas entre os grupos em relação a complicações (25,4 vs. 25,1%), reintervenções (3,2 vs. 5,2%) e mortalidade precoce (1,6 vs. 0%). Durante o acompanhamento, a CA apresentou menos revisões (3,13 vs. 4,21), angiotomografias (0,22 vs. 3,23), complicações (6,4 vs. 37,5%), reintervenções (3,2 vs. 23,2%) e falhas (1,6 vs. 10,7%), além de ter melhor sobrevida (78,2 vs. 63,2%). Conclusões A seleção correta dos pacientes proporciona excelentes resultados porque evita pacientes com alto risco para CA e com complexidade anatômica para REVA. Os resultados são semelhantes no período perioperatório, mas melhores para CA durante o acompanhamento.