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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 47(4): 325-331, out.-dez. 2001. tab
Artículo en Portugués | LILACS, SES-SP | ID: lil-306468

RESUMEN

OBJETIVO: Determinar a prevalência dos diferentes modos de morrer e identificar limites terapêuticos em pacientes de uma Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica (UTIP) de hospital universitário. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, baseado na revisäo de prontuários dos pacientes que morreram na UTIP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1º julho de 1996 a 30 junho de 1997. Para modo de morrer, adotou-se critérios de: näo resposta às medidas de ressuscitaçäo cardiorrespiratória (NRRST), morte cerebral (MC), retirada/näo-adoçäo de medidas de suporte de vida (R/NASV) e decisäo de näo reanimar (DNR). Para causa de morte, adotou-se critério de falências de órgäos. RESULTADOS: Dos 61 óbitos ocorridos no período, entraram no estudo 44 pacientes, cuja mediana de idade foi 28 meses. Todos tiveram como causa de morte a falência de múltiplos órgäos. Vinte e seis pacientes (59 por cento) eram do grupo I (NRRST e MC), enquanto 18 (41 por cento) do grupo II (R/NASV e DNR). No grupo II, 83 por cento dos pacientes tinham doença crônica e/ou debilitante (p = 0,017; chi²). Os motivos de admissäo mais prevalentes foram necessidade de terapias de suporte (55 por cento), ventilatória e cardiocirculatória, sem diferença estatística entre os grupos. A mediana do tempo de permanência na UTI foi de 5 dias, e no hospital, de 11 dias, sem significância estatística entre os dois grupos. CONCLUSÖES: Observou-se alta prevalência de modos de morrer R/NASV e DNR nos pacientes de UTIP avaliados, sugerindo condutas de limitaçäo terapêutica para eles. Näo se conseguiu avaliar o nível de participaçäo da equipe e da família nesse processo de tomada de decisöes


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico , Causas de Muerte , Muerte Encefálica , Brasil , Mortalidad Infantil , Estudios Retrospectivos , Órdenes de Resucitación , Mortalidad Hospitalaria , Reanimación Cardiopulmonar , Cuidados Críticos , Tiempo de Internación , Cuidados para Prolongación de la Vida
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