RESUMEN
En los pingüinos Adélie (Pygoscelis adeliae) y pingüinos gentoo (Pygoscelis papua), no existe un dimorfismo sexual conspicuo y a menudo resulta difícil determinar el sexo en base a la morfología externa. La información sobre el sexo es importante en muchos estudios de ecología y conservación. En este artículo se evaluó el uso de un par de cebadores (2550F/2718R) para identificar el sexo en aves sexualmente monomórficas. Para ambas especies de pingüinos la amplificación produjo dos bandas discretas, CHD1Z y CHD1W, que permitieron la identificación sexual. Se trata de un sistema sencillo, rápido y económico para el sexaje molecular de los pingüinos gentoo y Adélie.
In Adélie penguins (Pygoscelis adeliae) and gentoo penguins (Pygoscelis papua), the conspicuous sexual dimorphism often makes it difficult to determine sex on the basis of external morphology. The information about sex is important in many ecology and conservation studies. In this paper we evaluated the use of an established primer pair (2550F/2718R) to identify sex in sexually monomorphic birds. In both penguin species, it resulted in two distinct CHD1Z and CHD1W PCR bands, allowing sex identification. This is a simple, rapid and cheap system for molecular sexing of gentoo and Adélie penguins.
RESUMEN
Probably as a function of their wide geographical distribution, the different population of Macrobrachium amazonicum shrimp may present distinct physiological, biochemical, reproductive, behavioral, and ecological patterns. These differences are so accentuated that the existence of allopatric speciation has been suggested, although initial studies indicate that the genetic variability of populations happen at an intraspecific level. Among the biological responses described for M. amazonicum populations, those regarding osmoregulation and metabolism play a key role for being related to the occupation of diverse habitats. To this effect, we investigated osmoregulation through the role of free amino acids in cell volume control and metabolism, through oxygen consumption in larvae (zoeae I, II, V and IX) and/or post-larvae of a M. amazonicum population from Amazon, kept in aquaculture fish hatcheries in the state of São Paulo. The results add information regarding the existence of distinct physiological responses among M. amazonicum populations and suggest that possible adjustments to metabolism and to the use of free amino acids as osmolytes of the regulation of the larvae and post-larvae cell volume depend on the appearance of structures responsible for hemolymph osmoregulation like, for example, the gills. In this respect, we verified that zoeae I do not alter their metabolism due to the exposition to fresh or brackish water, but they reduce intracellular concentration of free amino acids when exposed to fresh water, what may suggest the inexistence or inefficient performance of the structures responsible for volume regulation and hemolymph composition. On the other hand, in zoeae II and V exposed to fresh and brackish water, metabolism alterations were not followed by changes in free amino acids concentration. Thus it is possible, as the structures responsible for osmoregulation and ionic regulation become functional, that the role of free amino acids gets diminished and oxygen consumption elevated, probably due to greater energy expenditure with the active transportation of salts through epithelial membranes. Osmotic challenges also seem to alter throughout development, given that in zoeae II oxygen consumption is elevated on brackish water of 18, but in zoeae V it happens in fresh water. After M. amazonicum metamorphosis, free amino acids begin to play an important role as intracellular osmolytes, because we verified an increase of up to 40% in post-larvae exposed to brackish water of 18. The main free amino acids involved in cell volume regulation of ontogenetic stages evaluated were the non essential ones: glutamic acid, glycine, alanine, arginine, and proline. Interestingly, larvae from estuarine population studied here survived until the zoeae V stage in fresh water, but in some populations far from the sea, zoeae die right after eclosion in fresh water or they do not reach zoeae III stage. In addition, given that in favorable conditions caridean shrimp larvae shorten their development, we may infer that the cultivation environment, in which larvae developed in the present work, was appropriate, because almost all zoeae VIII kept on brackish water underwent metamorphosis directly to post-larvae and did not go through zoeae IX stage.
Provavelmente como função da sua ampla distribuição geográfica, as diferentes populações do camarão Macrobrachium amazonicum podem apresentar distintos padrões fisiológicos, bioquímicos, reprodutivos, comportamentais e ecológicos. Essas diferenças são tão acentuadas que tem sido sugerido a existência de especiação alopátrica embora estudos iniciais indiquem que a variabilidade genética das populações ocorre ao nível intraespecífico. Dentre as respostas biológicas descritas para as populações de M. amazonicum, aquelas relacionadas à osmorregulação e metabolismo têm papel central por estarem relacionadas à ocupação dos diversos habitats. Nesse sentido, investigou-se a osmorregulação, por meio do papel dos aminoácidos livres no controle do volume celular e o metabolismo, por meio do consumo de oxigênio, em larvas (zoeas I, II, V e IX) e/ou pós-larvas de uma população de M. amazonicum oriunda da Amazônia e mantida em viveiros de aquicultura no estado de São Paulo. Os resultados adicionam informações a respeito da existência de respostas fisiológicas distintas entre as populações de M. amazonicum e sugerem que possíveis ajustes no metabolismo e no uso de aminoácidos livres como osmólitos da regulação do volume celular das larvas e pós-larvas dependem do surgimento de estruturas responsáveis pela osmorregulação da hemolinfa como, por exemplo, as brânquias. Nesse sentido, verificou-se que as zoeas I não alteram seu metabolismo em função da exposição à água doce ou salobra, mas reduzem a concentração intracelular de aminoácidos livres quando expostas à água doce, o que pode sugerir a inexistência ou um desempenho ineficiente das estruturas responsáveis pela regulação do volume e composição da hemolinfa. Por outro lado, nas zoeas II e V expostas à água doce ou salobra alterações no metabolismo não foram acompanhadas por mudanças na concentração dos aminoácidos livres. Assim é possível que à medida que estruturas responsáveis pela osmo e ionorregulação tornam-se funcionais, o papel dos aminoácidos livres se torne reduzido e o consumo de oxigênio elevado, provavelmente em função do maior gasto energético com o transporte ativo de sais através das membranas epiteliais. Os desafios osmóticos também parecem se alterar ao longo do desenvolvimento visto que em zoeas II o consumo de oxigênio é elevado em água salobra de 18 mas em zoeas V essa resposta ocorre em água doce. Após a metamorfose de M. amazonicum, os aminoácidos livres passam a ter papel importante como osmólitos intracelulares, pois se verificou um aumento de até 40% nas pós-larvas expostas à água salobra de 18. Os principais aminoácidos livres envolvidos na regulação do volume celular dos estágios ontogenéticos avaliados foram os não essenciais ácido glutâmico, glicina, alanina, arginina e prolina. Interessantemente, as larvas da população estuarina aqui estudada sobrevivem até o estágio de zoea V em água doce mas em algumas populações distantes do mar as zoeas morrem logo após a eclosão em água doce ou não chegam ao estágio de zoea III. Adicionalmente, visto que em condições favoráveis as larvas de camarões carídeos abreviam o seu desenvolvimento pode ser inferido que o meio de cultivo em que as larvas se desenvolveram no presente trabalho foi adequado, pois quase todas as zoeas VIII mantidas em água salobra sofreram diretamente a metamorfose para pós-larvas e não passaram pelo estágio de zoeas IX.
Asunto(s)
Animales , Adaptación Fisiológica/fisiología , Agua Dulce , Larva/metabolismo , Osmorregulación/fisiología , Palaemonidae/metabolismo , Salinidad , Larva/crecimiento & desarrollo , Larva/fisiología , Palaemonidae/crecimiento & desarrollo , Palaemonidae/fisiologíaRESUMEN
The aim of this research was to develop and validatean ultraviolet spectrophotometric method for thequantitative analysis of the content of benzophenone-3(BZ3) nanoencapsulated and incorporated in gel creamand to carry out a study of its stability and determine itsshelf life. The validated method was selective and linearin the range 2?20 ?g/mL, with a correlation coefficientof (r) of 0.999996, precise (relative SD < 2.44%), exact(98.8% - 100.3%) and robust. It can, therefore be usedin the analysis of nanoencapsulated BZ3 gel cream.Gel creams containing nanoencapsulated and free BZ3showed no significant alterations in appearance, colour,smell, pH, viscosity or spreadability, within the 180 dayperiod during which they were exposed to a controlledtemperature of 40 ºC and relative humidity of 75%. Inboth formulations, the BZ3 content fell, but in the freeform it was degraded more quickly (30 days) than inthe nanoencapsulated form (150 days). This indicatesthat the nanocapsules protected the active ingredient.For the gel cream containing the BZ3 nanocapsules, theestimated shelf life was 125 days, and for the free BZ3,69 days.
Este trabalho teve como objetivos validar a metodologia analítica para a quantificação de benzofenona-3 (BZ3) por espectrofotometria na região do ultravioleta, realizar estudo de estabilidade e determinar o prazo de validade deste ativo nanoencapsulado e incorporado em um creme gel. O método validado apresentou-se seletivo, linear na faixa de 2 - 20 ?g/mL, com coeficiente de correlação (R2=0,999993), preciso (DPR < 2,44%), exato (98,8% - 100,3%) e robusto, podendo ser utilizado na quantificação de BZ3 nanoencapsulada em creme gel. Os cremes géis, contendo BZ3 nanoencapsulada e livre não tiveram alterações significativas com relação à aparência, cor, odor, pH, viscosidade e espalhabilidade, durante 180 dias, expostos a temperatura e umidade controlada de 40 ºC e 75% UR. Em ambas as formulações o teor de BZ3 diminuiu, porém, quando na forma livre, o ativo degradou mais rapidamente (30 dias) do que para a forma nanoencapsulada (150 dias), o que nos permite concluir que as nanocápsulas desempenharam um papel de proteção para o ativo. Para o creme gel contendo as nanocápsulas de BZ3 o prazo estimado de validade foi de 125 dias, e para o que continha a BZ3 livre de 69 dias.
RESUMEN
Oceanic waters are difficult to assess, and there are many gaps in knowledge regarding cetacean occurrence. To fill some of these gaps, this article provides important cetacean records obtained in the winter of 2010 during a dedicated expedition to collect visual and acoustic information in the Vitória-Trindade seamounts. We observed 19 groups of cetaceans along a 1300-km search trajectory, with six species being identified: the humpback whale (Megaptera novaeangliae, N = 9 groups), the fin whale (Balaenoptera physalus, N = 1), the Antarctic minke whale (Balaenoptera bonaerensis, N = 1), the rough-toothed dolphin (Steno bredanensis, N = 1), the bottlenose dolphin (Tursiops truncatus, N = 2), and the killer whale (Orcinus orca, N = 1). Most humpback whale groups (N = 7; 78%) were observed in the Vitória-Trindade seamounts, especially the mounts close to the Abrolhos Bank. Only one lone humpback whale was observed near Trindade Island after a search effort encompassing more than 520 km. From a total of 28 acoustic stations, humpback whale songs were only detected near the seamounts close to the Abrolhos Bank, where most groups of this species were visually detected (including a competitive group and groups with calves). The presence of humpback whales at the Trindade Island and surroundings is most likely occasional, with few sightings and low density. Finally, we observed a significant number of humpback whales along the seamounts close to the Abrolhos Bank, which may function as a breeding habitat for this species. We also added important records regarding the occurrence of cetaceans in these mounts and in the Western South Atlantic, including the endangered fin whale.
Águas oceânicas e afastadas da costa são ambientes de difícil acesso e muitas lacunas de conhecimento sobre a ocorrência de cetáceos ainda existem. O presente trabalho fornece importantes registros realizados durante uma expedição dedicada a procurar cetáceos visualmente e acusticamente na Cadeia Vitória-Trindade no inverno de 2010. Foram observados 19 grupos de cetáceos ao longo de 1300 km de esforço, sendo identificadas seis espécies: a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae, N = 9 grupos), a baleia-fin (Balaenoptera physalus, N = 1), um grupo misto de baleia-minke-Antártica (Balaenoptera bonaerensis) e golfinhos-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis, N = 1), o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus, N = 2) e a orca (Orcinus orca, N = 1). A maioria dos grupos da baleia-jubarte (n=7; 78%) foram observados nos montes marinhos da Cadeia Vitória-Trindade, especialmente os montes próximos do Banco dos Abrolhos. Somente uma baleia-jubarte solitária foi observada próxima da Ilha Trindade, apesar de mais de 520 km percorridos em esforço na região. De um total de 28 estações acústicas, cantos da baleia-jubarte foram detectados somente nos montes próximos ao Banco dos Abrolhos, onde a maioria dos grupos desta espécie foi observada visualmente (incluindo grupos competitivos e fêmeas com filhotes). A presença da baleia-jubarte nos arredores da Ilha de Trindade é provavelmente ocasional, com poucos indivíduos e baixa densidade. Finalmente, um número expressivo de grupos de baleia-jubarte foi observado sobre os montes próximos do Banco dos Abrolhos, que podem funcionar como habitats reprodutivos da espécie. Adicionaram-se ainda importantes registros de cetáceos na Cadeia Vitória-Trindade e no Oceano Atlântico Sul ocidental, incluindo a baleia-fin, uma espécie ameaçada de extinção.