Saúde oral: necessidade e desponto na saúde pública / Oral health: needs and disppointments on public health

Foram feitas entrevistas com 110 professores e 162 alunos de quatro escolas do 1§ grau da periferia de Belo Horizonte, em relaçäo a saúde oral. Estas entrevistas foram direcionadas para se saber as opiniöes dos professores a respeito do processo da cárie dentária e gengivite. Entre os alunos, as questöes pesquisadas foram a respeito da visita ao dentista (frequência e motivo), a importância de escovar os dentes, a opiniäo sobre essa atitude, se aprenderam sobre saúde oral na escola ou em outro lugar. Os resultados obtidos säo preocupantes para a saúde pública, desde que que 85,4 por cento dos professores entrevistados deconhecem o processo da cárie e da gengivite, e 37,6 por cento das crianças entrevistadas nunca foram ao dentista e 32,1 por cento só o fizeram para atender as necessidades imediatas

Conhecimento e uso da medicina alternativa entre alunos e professores de primeiro grau / Knowledge and use of alternative medicine by elementary school children and teachers

Como parte de um Projeto de Educaçäo em Saúde, investigou-se o conhecimento e como säo utilizadas as práticas populares de cura, de modo a desenvolver e ampliar na escola, as possibilidades já existentes de discussäo crítica e construtiva dentro do programa de saúde. Espera-se com isso poder resgatar saberes e valorizar esse conhecimento näo sistematizado, presente na prática das populaçöes ainda de forma marginalizada e controvertida. Foram aplicados questionários entre 110 professores e 162 alunos das 1ª à 4ª séries do 1§ grau de quatro escolas (P.L.S.L., P.H.A., P.A.M.M. e A.M.G.) da periferia de Belo Horizonte. Sendo que, as questöes apresentadas foram respondidas somente por 105 docentes. Vinte e três (32,4 por cento) (entre 71 (67,6 por cento )) acreditam em dons especiais de cura; dos 105 (95,4 por cento) que responderam sobre se acham que certas doenças podem ser tratadas com remédios caseisos, somente 69 (65,7 por cento) acresditam que sim; 54 (78,3 por cento) dentre esses, associaram a cura da doença com a planta medicinal e 15 (21,7 por cento) indicam o remédio sem associaçäo com a doença; 36 (34,3 por cento) professores citaram a doença sem relacionar as ervas medicinais. Já, 101 (62,3 por cento) alunos acreditam que os remédios caseiros säo positivos para algumas doenças. Entre os alunos e professores foram mencionadas doenças diversas, sintomas e órgäos que podem ser curados por plantas medicinais, rezas ou benzedeiras. Um pouco mais de 50 por cento dos dois grupos de alunos (1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries) vivem entre famílias que procuram benzedeiras como alternativa de cura. Foram indicadas pelos professores e alunos mais de 50 plantas ou composiçöes de partes de plantas. Conclui-se, que a medicina alternativa é conhecida e utilizada pela amostra estudada

Nature and polllution: biased perceptions of school children from the periphery of Belo Horizonte, Minas Gerais State

The opinions and knowledge of 162 students of the first, second, third and fourth grades of four municipal elementary schools on the outskirts of Belo Horizonte were investigated as a complementary study to a larger project on Education for Health. The objective of the study was to collect information that could be used in child education concerning nature conservation. The students were interviewed individually and in groups, using questions appropriate to their relative cognitive development. In addition to a high number of blank responses, most of answers were inconsistent, biased and based of fantasy indicating lack of information among the students regarding the proposed matter.

Conhecimento sobre helmintoses intestinais de crianças de uma escola de Minas Gerais / Knowledge about intestinal helminthiasis among school-children at Minas Gerais, Brazil

Estudou-se o conhecimento sobre helmintoses intestinais de 110 alunos da 3ª e 4ª séries do primeiro grau de um grupo escolar na cidade de Santa Luiza, a 25 quilômetros de Belo Horizonte. Foi elaborado um questionário com 16 perguntas, que as crianças respondiam através da escrita e do desenho. Concluiu-se que as crianças possuem informaçöes gerais inconsistentes, confusas e calcadas apenas em noçöes primárias de higiene e crendice popular. Algumas crianças confundem vermes com insetos e/ou micróbios; acreditam que poderäo se infectar se brincarem ou utilizarem objetos de pessoas infectadas e, ainda, näo reconhecem diferenças entre profilaxia, diagnóstico e/ou sintomatologia, näo possuindo noçöes corretas da necessidade do uso da água encanada. Por outro lado, o estudo mostrou pouca criatividade e curiosidade e tambem repressäo da fantasia, fundamentais ao desenvolvimento social, psicológico e emocional da criança