RESUMEN
Hiperplasia epitelial focal ou doença de Heck é uma rara doença contagiosa causada pelos papilomavírus tipo 13 e 32 que foi inicialmente descrita entre populações nativas americanas. Esta doença caracteriza-se pela ocorrência de pequenas e múltiplas pápulas ou nódulos na cavidade bucal, especialmente nos lábios, mucosa bucal e língua. Este artigo descreve o diagnóstico da hiperplasia epitelial focal em cinco indígenas da Amazônia Central que procuraram tratamento na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM) utilizando critérios clínicos, reação em cadeia de polimerase (PCR) e sequenciamento de DNA.
Asunto(s)
Adolescente , Niño , Preescolar , Femenino , Humanos , Masculino , Hiperplasia Epitelial Focal/virología , Papillomaviridae/aislamiento & purificación , Infecciones por Papillomavirus/diagnóstico , Indígenas Sudamericanos , Mucosa Bucal/virología , Reacción en Cadena de la Polimerasa , Análisis de Secuencia de ADNRESUMEN
Com o objetivo de estudar o padrão de consumo de álcool e fumo em relação aos sítios anatômicos e estadiamento clínico, foram entrevistados e analisados os prontuários de 124 homens portadores de carcinomas epidermóides de boca em tratamento no hospital Mário Penna em Belo Horizonte. Dados coletados: consumo de álcool e fumo, localização e estadiamento do tumor, idade, cor da pele, procedência e nível de escolaridade. Entre os pacientes 91,9 por cento possuíam história de consumo de álcool enquanto 99,2 por cento relataram consumo de fumo. A idade média dos pacientes foi 55,7 anos e não variou significativamente de acordo com a localização da lesão. Os resultados não mostraram relação estatisticamente significativa entre o tempo de uso e a quantidade de álcool e fumo consumida em relação à localização antômica das lesões. Quando os consumos do tabaco e de álcool foram comparados com o estadiamento clínico do tumor, o consumo de álcool mostrou relação estatisticamente significante (p=0,02), sugerindo uma participação do mesmo com a progressão do tumor. Outros estudos deverão ser realizados para esclarecer se estes carcinógenos atuam de maneira específica nos diferentes sub-sítios da cavidade bucal
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/etiología , Consumo de Bebidas Alcohólicas/efectos adversos , Factores de Riesgo , Tabaquismo/efectos adversosRESUMEN
O presente trabalho objetivou a realização de um estudo piloto sobre a prevalência de alterações de mucosa bucal em crianças de 0 a 12 anos, atendidas no Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas da UFMG. Após obtenção do consentimento livre e esclarecido, foram examinadas 170 crianças divididas em duas faixas etárias: 61 por cento de 0 a 4 anos e 39 por cento de 5 a 12 anos. Os pacientes foram classificados socioeconomicamente pelos critérios da ANEP e os dados relevantes da história médica foram obtidos através dos prontuários médicos. O exame clínico da mucosa bucal seguiu uma seqüência padronizada e preestabelecida, e foi realizado com o auxílio de luz artificial, observando-se as normas universais de biossegurança. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelo teste qui-quadrado, considerando o nível de significância de 95 por cento. A prevalência de crianças acometidas foi de 28,2 por cento, sem diferenças significativas quanto ao sexo e à idade, sendo que havia crianças com mais de uma alteração simultaneamente. Considerando-se todo o grupo, as alterações mais prevalentes, foram a lesão traumática, língua geográfica e afta recidivante. A língua geográfica foi a alteração mais prevalente na faixa etária de 0 a 4 anos a lesão traumática por mordida na mucosa jugal predominou nas crianças de 5 a 12 anos. Não houve diferenças estatísticas na prevalência das alterações de mucosa bucal em relação à classe socioeconômica e à história médica dos pacientes
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Enfermedades de la Boca/epidemiología , Mucosa Bucal , PrevalenciaRESUMEN
Foi revisto o arquivo de fichas de exames histopatológicos referentes às lesões proliferativas não neoplásicas da cavidade bucal do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da UFMG e analisados suas características demográficas e clínicas. De um total de 16.150 biópsias, 2.762 correspondiam a este grupo de lesões, sendo a hiperplasia fibrosa inflamatória a mais prevalente. As lesões proliferativas não neoplásicas ocorreram preferencialmente no sexo feminino se considerados apenas pacientes adultos; não houve diferenças entre os sexos se considerados apenas os pacientes geriátricos. A lesão periférica de células gigantes ocorreu primordialmente em pacientes jovens, enquanto a hiperplasia fibrosa inflamatória ocorreu principalmente em pacientes adultos. O granuloma piogênico foi a lesão com menor tempo de evolução relatado. Através de análise multivariada, observou-se que as lesões que tiveram maior chance de serem corretamente diagnosticados clinicamente foram a hiperplasia fibrosa inflamatória, o granuloma piogênico e a lesão periférica de células gigantes