Hygienic conditions of minimally-processed watercress, lettuce and cabbage, and fresh-cut lettuce

With the purpose of assessing the hygienic conditions of package ready-to-eat vegetables sold in the ABC region- SP, 20 samples of each type of minimally-processed vegetables, watercress, lettuce and cabbage were analyzed, in addition to 25 fresh-cut lettuce samples. Coliforms and Escherichia coli were analyzed by means of the most probable number (MPN) technique, and Salmonella, Listeria monocytogenes and Yersinia enterocolitica by the conventional culture technique. Centrifugal-flotation technique was carried out for enteroparasites detection. Fecal coliforms MNP values higher than 102/g were observed in 60.0% of cabbage, 50.0% of watercress, and 20.0% of lettuce minimally-processed samples. In 48.0% of fresh-cut lettuce samples, the MPN values of fecal coliforms was higher than 2x102/g. Escherichia coli was evidenced in 45.0%, 30.0% and 20.0% of watercress, cabbage and fresh-cut lettuce samples, respectively. Salmonella was isolated from 5.0% and 4.0% of watercress and fresh-cut lettuce samples, respectively, and Yersinia enterocolitica was found on 5.0% of cabbage samples. Enteroparasites were detected on 7.1% of watercress and on 20.0% of fresh-cut lettuce samples. Good manufacturing practices implementation on whole vegetable-produce chain is relevant, in order to assure the availability of safe products to population.

Observações macro e microscópicas de matérias estranhas em alimentos, segundo denúncias do consumidor, no período de 1997 a 2001 nas regiões de Campinas e Santo André / SP / Observations macro and microscopic of strange matters in sustenances, second denunciations of the consumer, in the period from 1997 to 2001 in the regions of Campinas and Santo André / SP

Estudo realizado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) - Laboratórios Regionais de Campinas e Santo André, no período de 1997 a 2001, com objetivo de avaliar a freqüência de produtos condenados por matérias estranhas através de denúncias do consumidor. Das 473 amostras estudadas de vários grupos de alimentos, 241 foram realizadas pelo IAL- Campinas e 232 pelo IAL-Santo André. As amostras foram analisadas macroscopicamente e nos casos em que esta análise não foi conclusiva, seguiu-se a metodologia descrita por Rodrigues, Atui, Correia & outros, (1999). Os grupos de alimentos condenados com maior freqüência, segundo denúncias do consumidor foram água mineral, produtos de panificação, bebidas não alcoólicas, biscoitos, leite e derivados e embutidos. As matérias estranhas mais comumente observadas e o número de amostras que foram identificadas nas análises foram: fungos (96), insetos (58), larvas de insetos (24) e fragmentos de insetos (22). A análise microscópica tem sido importante como indicador de boas normas de produção evidenciando as condições higiênicas do produto.