RESUMEN
25 pacientes foram submetidos à raquianestesia para procedimentos traumato-ortopédicos de membros inferiores. Uma análise dos resultados obtidos usando bupivacaína 0,5% hiperbárica é mostrada. Foi observado que tanto o bloqueio motor como a extensäo do sensitivo ocorrem de maneira inconstante. Entretanto, a efetividade do bloqueio é incontestável. A analgesia pós-operatória é prolongada. Nenhum dos pacientes apresentou cefaléia no pós-operatório que pudesse ter relaçäo com a técnica anestésica utilizada, mas 20% deles desenvolveram hipotensäo arterial que foi corrigida com métodos que, quase sempre, dispensaram o uso de vasopressor. Entende-se que há lugar para a utilizaçäo da droga pelos anestesiologistas brasileiros, sendo que novos estudos deveräo ser efetuados
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anestesia Raquidea , Bupivacaína/administración & dosificaciónRESUMEN
A normalizaçäo das funçöes psicomotoras ao nível de normalidade tem sido apontado como critério de alta do paciente externo (ambulatorial). Objetiva-se avaliar prospectivamente o comprometimento das funçöes psicomotoras (intensidade e duraçäo de pacientes submetidos a anestesia com a lidocaína e a bupivacaína. Foram estudadas as variaçöes de testes psicomotores em 24 pacientes, todos ASA I, de ambos os sexos, programados para cirurgias sobre o membro superior, após a aplicaçäo de doses supramaximais das drogas, em bloqueios do plexo braquial por via axiliar, comparado a parâmetros controles estabelecidos antes da anestesia. Os testes que avaliaram Memória, Atençäo, Vigilância, Percepçäo Visual, Organizaçäo no Espaço, Rapidez de Movimentos Horizontais e Verticais, Percepçäo Auditiva, Habilidade Manual, Cálculos, Equilíbrio Estático e Dinâmico, Controle Psotural, Noçäo de Posiçäo Segmentar, Apraxia Ideomotora, Cogniçäo, Verbalizaçäo Abstrata, Lógica e Coordenaçäo Dinâmica Manual, demonstraram que näo houve deterioraçäo significativa nas habilidades, exceto na Memória Visual com o grupo da lidocaína aos 137 + ou - 27,6 após a execuçäo do bloqueio. Os elementos que participam no complexo da Memória Visual estäo, também, presentes em outros testes que näo demonstram modificaçöes significativas. Säo aventadas hipóteses emocionais e farmacológicas para esta ocorrência. Quanto ao comportamento Global das funçöes mais elaboradas do Sistema Nervoso Central, näo houve variaçäo significativa mesmo no momento teórico de maior nível plasmático das drogas, o que permite deduzir que, do ponto de vista da psicomotricidade, näo há contra-indicaçäo absoluta de alta precoce dos pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial por via axilar, com bupivacaína e lidocaína, ainda que o bloqueio esteja atuando. Mesmo assim, recomenda-se a utilizaçäo de alguns testes da anestesia e antes da alta, p ara evitar algumas variaçöes para pior, de ordem absolutamente individual
Asunto(s)
Procedimientos Quirúrgicos Ambulatorios , Desempeño Psicomotor , Anestésicos Locales/efectos adversosRESUMEN
Em duas fases com 20 pacientes cada uma, estudou-se prospectivamente a extensäo do bloqueio peridural com bupivacaína a 0,5 e 0,75%. Paralelamente analisaram-se as correlaçöes das variaçöes de doses necessárias (ml. cm-1 de coluna e mg. cm-1 de coluna) com a idade, altura e índice de massa corporal. Com a amostragem da segunda fase compararam-se a latência, relaxamento muscular e duraçäo da analgesia entre as duas concentraçöes da droga, além de terem sido observados as correlaçöes entre doses e tempo de latência, relaxamento muscular e tempo de analgesia. Os resultados encontrados sugerem que a extensäo do bloqueio, para a bupivacaína, é volume-dependente; que a altura do paciente apresentou correlaçäo significativa com a dose mg. cm-1 de coluna; que näo houve correlaçäo entre o comprimento da coluna e as doses ml. cm-1 ou mg. cm-1; que näo houve correlaçäo entre o índice de massa corporal e as doses; que, na faixa etária estudada, näo houve correlaçäo entre idade e doses volumétricas ou gravimétricas. Em complemento, os resultados mostraram näo haver diferença significativa no tempo de latência do bloqueio sensitivo entre as duas concentraçöes de bupivacaína, além do que näo houve correlaçäo entre as doses ml. cm-1 e mg. cm-1 e tempo de latência; mostraram um relaxamento muscular significativamente maior, porém näo ideal, com a bupivacaína a 0,75% e correlaçäo positiva entre o grau de relaxamento muscular e doses mg. cm-1; e finalmente, houve uma duraçäo de analgesia significativamente maior com a bupivacaína a 0,75% e correlaçäo positiva entre dose mg. cm-1 e a duraçäo da analgesia
Asunto(s)
Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Anestesia Epidural , Bupivacaína/administración & dosificación , Bloqueo Nervioso , OrtopediaRESUMEN
No intuito de reavaliacao do merito da indicacao ambulatorial para o atendimento odontologico, sob anestesia geral em pacientes excepcionais, e feita uma revisao de 74 prontuarios do servico referentes a este tipo de atendimento em 1981.Sao apontados: as causas de excepcionalidade onde, em muito, sobressaiu a paralisia cerebral por tocotraumatismo; as intercorrencias medicas relevantes onde se sobressaem as disritmias; o uso de drogas pelos pacientes, particularmente os anticonvulsivantes a tecnica anestesica empregada; e as complicacoes imediatas ou tardias encontradas O uso do halotano como droga anestesica fundamental, mesmo na vigencia de terapia anticonvulsivante com fenobarbital nao ampliou o indice de complicacoes; apesar da incidencia de comprometimento de estado fisico, o indice de complicacoes foi baixo nao se relacionando quer com as condicoes clinicas do paciente quer com as drogas em uso pelo mesmo;mesmo com a alta precoce os cuidados prestados pelos familiares compensaram de sobejo a atencao de enfermagem hospitalar; o indice nulo de mortalidade e a baixa morbidade sugerem que, levando-se em conta as exigencias do sistema ambulatorial de atendimento, ha seguranca e recompensa no atendimento adontologico ambulatorial sob anestesia geral em pacientes excepcionais