RESUMEN
Objetivos: avaliar a evolução da freqüência cardíaca embrio-fetal no primeiro trimestre da gestação e determinar sua curva de normalidade. Pacientes e métodos: em estudo prospectivo foram avaliadas 206 pacientes com diagnóstico clínico e/ou ultra-sonográfico de gestação no primeiro trimestre, por meio de exame ultra-sonográfico transvaginal com Doppler colorido, utilizando-se equipamento da marca Aloka, modelo SSD-2000, com sonda transvaginal convexa na freqüência de 5,0 MHz, todos realizados por um mesmo examinador. Foi determinada a freqüência cardíaca embriofetal. As pacientes foram divididas em grupos de acordo com a idade gestacional, em intervalos de 0,5 semana a partir da 6º semana de gestação. Foi avaliada a evolução da gestação mediante realização de exame ultra-sonográfico de rotina no final do 2º e 3º trimestre. Foram calculados as médias e desvios-padrão para cada idade gestacional avaliada. Resultados: foi possível determinar a curva de normalidade para a freqüência cardíaca embriofetal. A média da freqüência cardíaca embriofetal apresentou modificações com a evolução da idade gestacional, variando de 110 ± 14 bpm com 6,0 semanas a 150 ± 12 bpm com 14,0 semanas, compatíveis com as fases do desenvolvimento e maturação funcional cardíaca. Conclusões: a ultra-sonografia transvaginal com Doppler colorido tomou possível a avaliação cardiovascular da gestação inicial, sendo um método não invasivo e inócuo para o embrião. Os valores determinados poderão ser utilizados em estudos futuros neste período gestacional
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Frecuencia Cardíaca Fetal , Ultrasonografía Doppler en ColorRESUMEN
Objetivos: avaliar aspectos clínicos e ultra-sonográficos de tumores pélvicos na pós-menopausa e correlacioná-los com o diagnóstico final. Pacientes e métodos: foram seguidas prospectivamente 36 mulheres menopausadas com diagnóstico de tumor pélvico com avaliaçäo clínica e ultra-sonografia endovaginal. Foi definida conduta de observaçäo com tumores císticos anecóicos e/ou com septo fino único e volume inferior a 50 cmü. Foi realizada a punçäo em tumores com as mesmas características e volume entre 50 e 100 cmü e laparotomia exploradora para os demais casos. O diagnóstico final definiu dois grupos de pacientes: patologia benigma (28) e maligna (8). Resultados: tumores císticos anecóicos com septo fino único säo indicativos de benignidade (p=0,0091), ao passo que a presença de tumor com áreas sólidas (mistos) é indicativa de malignidade (p=0,0024). Ascite correlaciou-se com tumores malignos (p=0,0278). Heterogeidade do tumor, espessamento de cápsula, septaçäo grosseira e vegetaçäo prevalecem nos casos malignos mas sem significância (p>0,05). O volume tumoral é parâmetro indicativo de malignidade com mediana de 82,2 cmü em benignos e 425,5 cmü em malignos (p=0,0048), estabelecendo-se corte em 295 cmü (sensibilidade = 83,3 por cento e especificidade = 85,2 por cento). Com estes critérios todas pacientes com tumores malignos foram submetidas à laparotomia e 11 pacientes com tumores benignos foram tratadas de forma conservadora (39,3 por cento dos casos benignos). Conclusäo: a conduta conservadora é adequada a mulheres com tumores pélvicos de pequeno volume, anecóitos ou com septo fino, sem ascite. A direnciaçäo de tumores complexos e/ou volumosos benignos e malignos necessita de investigaçäo complementar.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Neoplasias Pélvicas , Neoplasias Ováricas , ClimaterioRESUMEN
Em 189 casos de mulheres menopausadas submetidas å curetagem uterina fracionada por sangramento napós-menopausa encontramos 163 casos de patologia benigna (Grupo I) e 26 de patologia maligna ou pré-maligna (Grupo II). Foram comparados dados clínicos e epidemiológicos de ambos grupos. Concluímos que índice de massa corporal acima de 30 e nuliparidade såo importantes fatores de risco para patologias malignas ou pré, enquanto um intervalo de tempo abaixo de cinco anos entre as manifestaçöes clínicas e a menopausa constitui-se fator de baixo risco. Nåo verificamos diferença significativa na incidência de hipertensåo ou diabetes mellitus entre os dois grupos, bem como a idade, duraçåo do menacme, uso de medicaçöes potencialmente ativas sobre o endométrico e manifestaçåo clínica que determinou a curetagem. Encontramos ainda elevada taxa de material insuficiente (38,6 por cento), consequente em sua maioria a patologias begninas atróficas