RESUMEN
Trinta e oito gestantes portadoras de miocardiopatia chagásica foram acompanhadas no pré-natal, parto e puerpério. Verificaram-se 5,2% de descompensaçöes cardíacas no período gestacional. O comprometimento fetal foi detectado em 15,8% do total. No período neonatal foi diagnosticado um caso de transmissäo congênita da doença. A mortalidade perinatal de 52 por mil foi considerada alta pelos autores
Asunto(s)
Embarazo , Adulto , Humanos , Femenino , Cardiomiopatía Chagásica , Complicaciones Cardiovasculares del EmbarazoRESUMEN
Foram analisados os resultados perinatais de 101 gestaçöes em cardiopatas. No grupo estudado a cardiopatia predominante foi a miocardite chagásica, seguida por lesöes reumáticas. As gestantes situavam-se, em sua grande maioria, nas classes funcionais I e II (NYHA). Entre as ocorrências neonatais observou-se predomínio do retardo de crescimento intra-uterino, que mostrou nítida associaçäo com a gravidade da cardiopatia materna. A mortalidade perinatal global foi elevada (5,1%), principalmente às custas do recém-nascidos de gestantes com classe funcional III (NYHA). Concluí-se que o controle prévio da cardiopatia é o fator que isolamente promove a melhoria dos resultados perinatais deste tipo de gestaçäo