RESUMEN
As diversas etapas envolvidas na elaboração de quibe cru, quando não realizadas de maneira higiênico-sanitária adequada, podem se tornar potencial disseminador de micro-organismos patogênicos e deteriorantes, podendo alterar seus parâmetros físico-químicos. De acordo com o exposto o objetivo deste estudo foi verificar a qualidade microbiológica e físico-química de quibes crus comercializados em São José do Rio Preto, SP. Nas amostras analisadas, os resultados para clostrídios sulfito redutores, coliformes termotolerantes e Salmonella spp. apresentaram conformidade com a legislação, entretanto, para Staphylococus aureus (coagulase positiva) demonstraram valores superiores ao estabelecido (80,00%), sendo dessa forma recomendada a aplicação de treinamento aos manipuladores, bem como o emprego de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e ainda, a higienização adequada de equipamentos e utensílios.