RESUMEN
Cada vez mais o direito é convocado a ter que intervir para regulamentar os laços entre uma família, entre os pais, entre estes e os filhos, assim como também junto ao próprio jovem e o mundo. Os desafios e impasses se fazem presentes. Um saber não deixa de ser dirigido, reivindicado, suposto, exigido ou mesmo deposto à instância da lei. Podemos nos referir a esse saber como criações ou semblantes jurídicos, tal como nos propõe Eric Laurent, sendo que estes podem ou não garantir um meio de fixar o gozo, um modo de regulação. Interrogaremos, a partir de algumas vinhetas práticas no campo do direito da vara de família, o que está em jogo neste saber e o que se pode operar de novo no encontro com a psicanálise, seja junto à criança, aos pais, ao jovem, seja ainda na discussão interdisciplinar.