RESUMEN
Este trabalho avalia a evoluçäo clínica, a curto prazo, de 38 pacientes portadores de endocardite infecciosa (EI), diagnosticada através de hemoculturas, ecocardiograma e/ou cirurgia cardíaca. A média de idade dos pacientes foi de 40 + ou - 16 anos. Haviam 23 homens e 15 mulheres. Dezenove casos apresentavam cardiopatia prévia. a porta de entrada da infecçäo pôde ser determinada em 10 casos. Febre estava presente em 37 casos (97%). Acidente vascular cerebral foi observado em 6 casos (5 devidos a embolia séptica e 1 a rutura de aneurisma micótico). Embolia coronária foi diagnosticada em 3 casos. Embolia pulmonar séptica ocorreu em 2 casos. Embolia sistêmica ocorreu em 2 casos. Dos 38 casos, 19 (50%) tiveram alta hospitalar, 12 (31%) faleceram e 7 (18%) foram submetidos a cirurgia cardíaca. As hemoculturas foram positivas em 27 casos (71%). O microrganismo mais freqüente foi o steptococos viridans (70%), seguido do estafilococos epidermidis (18%), estafilococos areus (2,5%). Näo houve diferença estatisticamente significativa na evoluçäo clínica dos pacientes com hemoculturas positivas e negativas. Os pacientes que deram entrada no hospital em classe funcional III ou IV apresentaram maior incidência de complicaçöes (óbito e necessidade de cirurgia cardíaca) do que os pacientes em classe funcional I ou II (p < 0,01). O ecocardiograma detectou vegetaçöes em 71% dos casos. A evoluçäo dos pacientes com vegetaçöes visibilizadas ao eco foi semelhante aos sem vegetaçöes.
Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Masculino , Femenino , Endocarditis Bacteriana/etiología , Cardiopatías/complicaciones , PronósticoRESUMEN
Os autores apresentam sua experiência com monitorizaçäo eletrocardiográfica ambulatorial (Holter) na detecçäo de isquemia miocárdica (IM) anginosa 159 pacientes com doença coronária crônica: 76 com infarto prévio, 66 com cirurgia para revascularizaçäo miocárdica, 13 com lesäo obstrutiva na coronariografia e 4 submetidos à coronarioplasita. Em 51 pacientes (32%) foram registrados episódios de IM, embora estivessem sob medicaçäo anginosa profilática. Em 44 pacientes (86%) todos episódios foram de IMS, 6 pacientes tiveram 16 episódios de IMS e 12 episódios de IMA e 1 paciente só teve 1 IMA. Houve um total de 119 episódios de IM, 106 de IMS (89,1%) e 13 de IMA (10,9%). A duraçäo total dos episódios de IMS por pacientes variou de 1 a 235 min e a duraçäo máxima de 1 IMS foi de 221 min. Nos 6 pacientes com IMS e IMA a duraçäo total dos episódios de IMS foi de 461 min e de IMA de 306 min. A incidência no nictemero da IMS foi: de 6 às 12 h - 33,3%, de 12 às 18 h - 31,4%, de 18 às 24 h - 27,6% e de 24 h às 6 h - 7,7%. A atividade dos pacientes durante a IMS em 89 episódios foi: atividade física 46%, sono (23,6%), repouso (22,4%) e outra (8%). A depressäo do segmento ST nos 106 episódios de IMS foi em média de -2,25 mm e nos 13 de IMA, de - 3,25 mm. Os autores ressaltam que a medicaçäo antianginosa profilática foi incapaz de prevenir a IM em 32% dos pacientes. Assim, nesses pacientes a medicaçäo era antianginosa mas näo anti-isquêmica. O tratamento da IMS deve ser feito em todos os pacientes...