RESUMEN
Embora a atuação odontológica deva correr em todos os níveis: promoção de saúde, prevenção específica e reabilitação, por meio de medidas integradas entre si, a prevenção primária se destaca como estratégia fundamental para a saúde bucal. Este trabalho teve como objetivo avaliar os conhecimentos de higiene bucal de idosos atendidos em Instituições Públicas de Ensino Superior de Odontologia em Pernambuco. Verificou-se que o grau de escolaridade e quantidade de banheiros na residência interferiram significamente na frequência de escovação diária. Apenas 24 por cento dos entrevistados receberam informações de profissionais sobre higiene bucal ultimamente e 76 por cento não usavam o fio dental. Não perder os dentes foi o fator de maior importância para os idosos higienizarem e o hábito de comer logo após a escovação era comum em 34 por cento dos entrevistados. Conclui-se então que há uma grande necessidade de ações de educação em saúde com ênfase na autoproteção e na autopercepção, conscientizando os idosos dos cuidados com a saúde bucal.