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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE02951, 2023. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1419832

RESUMEN

Resumo Objetivo Verificar a prevalência da ansiedade e sua associação com os fatores sociodemográficos e clínicos em mulheres com hipertensão arterial sistêmica. Métodos Estudo transversal com 258 mulheres com hipertensão arterial sistêmica diagnosticada há pelo menos seis meses e que eram atendidas no ambulatório de Hipertensão Arterial de uma instituição pública voltada ao ensino, pesquisa e assistência na cidade de São Paulo. O instrumento continha dados sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida e foi preenchido por meio de uma entrevista. A ansiedade foi avaliada pelo inventário de Ansiedade Traço e classificada em baixa, moderada, elevada e muito elevada. A avaliação da associação entre os fatores sociodemográficos e clínicos com o nível de ansiedade foi realizada pelos testes de associação e regressão logística simples multinomial, considerando o nível de significância de 5%. Resultados Identificou-se que 70,5% apresentavam ansiedade moderada e 19,4% elevada. Na regressão logística multinomial simples identificou-se que quanto maior a idade maior a chance de ansiedade elevada (p=0,01; Odds Ratio =1,09), as mulheres sem companheiro tinham maiores chances de ansiedade elevada (p=0,02, Odds Ratio =3,19) e com o aumento da renda mensal familiar menor foi a chance de ansiedade elevada (p=0,04, Odds Ratio =0,99). Conclusão Houve alta prevalência de ansiedade moderada na população estudada e a ausência de companheiro foi o fator que melhor explicou o fenômeno de ansiedade. Os enfermeiros devem propor intervenções, principalmente para estas pessoas, com o intuito de reduzir tal sentimento.


Resumen Ocurrencias Verificar la prevalencia de la ansiedad y su relación con los factores sociodemográficos y clínicos en mujeres con hipertensión arterial sistémica. Métodos Estudio transversal con 258 mujeres con hipertensión arterial sistémica diagnosticadas hace seis meses por lo menos y que habían sido atendidas en consultorios externos de Hipertensión Arterial de una institución pública orientada a la educación, investigación y atención en la ciudad de São Paulo. El instrumento contenía datos sociodemográficos, clínicos y de hábitos de vida y fue completado mediante una encuesta. La ansiedad fue evaluada mediante el inventario de rasgos de ansiedad y clasificada como baja, moderada, alta o muy alta. La evaluación de la relación entre los factores sociodemográficos y clínicos con el nivel de ansiedad fue realizada con la prueba de asociación y regresión logística simple multinominal, con un nivel de significación de 5 %. Resultados Se identificó que el 70,5 % presentó ansiedad moderada y el 19,4 % alta. En la regresión logística multinomial simple se identificó que, cuanto mayor era la edad, mayor era la probabilidad de ansiedad alta (p=0,01; Odds Ratio =1,09), las mujeres sin compañero tenían mayores probabilidades de ansiedad alta (p=0,02, Odds Ratio =3,19) y con el aumento de los ingresos familiares mensuales, la probabilidad de ansiedad alta fue menor (p=0,04, Odds Ratio =0,99). Conclusión Se observó una alta prevalencia de ansiedad moderada en la población estudiada y la ausencia de compañero fue el factor que mejor explicó el fenómeno de ansiedad. Los enfermeros deben proponer intervenciones, principalmente para estas personas, con el objetivo de reducir ese sentimiento.


Abstract Objective To verify the prevalence of anxiety and its association with sociodemographic and clinical factors in women with hypertension. Method This is a cross-sectional study with 258 women with hypertension diagnosed for at least six months and who were treated at the hypertension outpatient clinic of a public institution dedicated to teaching, research and care in the city of São Paulo. The instrument contained sociodemographic, clinical and lifestyle data and was completed through an interview. Anxiety was assessed by the State-Trait Anxiety inventory and classified as low, moderate, high and very high. The assessment of the association between sociodemographic and clinical factors with anxiety level was performed using association tests and simple multinomial logistic regression, considering a significance level of 5%. Results It was found that 70.5% had moderate anxiety and 19.4% had high anxiety. In the simple multinomial logistic regression, it was identified that the older the age, the greater the chance of high anxiety (p=0.01; Odds Ratio =1.09), women without a partner were more likely to have high anxiety (p=0.02, Odds Ratio =3.19), and with increasing monthly family income, the chance of high anxiety was lower (p=0.04, Odds Ratio =0.99). Conclusion There was a high prevalence of moderate anxiety in the population studied and the absence of a partner was the factor that best explained the anxiety phenomenon. Nurses should propose interventions, especially for these people, in order to reduce this feeling.

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