RESUMEN
Introdução: A fitoterapia, conceituada como o uso de plantas na cura ou prevenção de doenças, vem recebendo cada vez mais atenção dos órgãos não governamentais e oficiais de saúde. Cerca de 80% da população mundial, especialmente os idosos, já tiveram alguma experiência de utilização de fitoterápicos, com fins preventivos ou curativos. É fato que as plantas são portadoras de uma variedade muito grande de elementosutilizados no tratamento de doenças, todavia, também contêm substâncias que se mal-utilizadas podem levar o paciente à morte. Objetivo: Avaliar o conhecimento e a utilização da fitoterapia em um grupo de idosos com aderência às práticas integrativas. Método: Foi aplicado a um grupo de 17idosos habitantes da cidade de São Paulo, que recebiam tratamentos baseados em práticas integrativas, como o Reiki, questionário composto de 7 questões de múltipla escolha e 1 questão dissertativa a respeito do conhecimento e utilização da fitoterapia em seu cotidiano. Resultados: 15 voluntários declararam conhecer a fitoterapia, enquanto 1 declarou desconhecimento e 1 não respondeu a questão. 10 voluntários afirmaram fazer uso de plantas medicinais, enquanto 7 assinalaram não utilizar. 3 receberam indicações de fitoterápicos através de médicos, sendo que o restante recebeu informações de amigos,parentes e mídias diversas. As plantas medicinais mais relatadas foram: erva doce, erva cidreira, camomila, guaco e boldo. A busca pelos fitoterápicos foi relacionada principalmente para o tratamento da ansiedade e de problemas digestivos e respiratórios. As formas de preparo mais descritas foram a infusão e xarope. Conclusões: Apesar de ser uma amostra populacional que apresenta identidade e aderência às práticas integrativas, nem todos os voluntários se utilizam da fitoterapia. Algumas confusões em relação a correta indicação das plantas e suas formas de preparo foram constatadase são possíveis decorrências da falta de informação.É de suma importância a conscientização e a participação de todos profissionais de saúde na orientação da população, especialmente dos idosos, em relação autilização adequada da fitoterapia e de todo seu potencial.