RESUMEN
The exploration of marine environment represents a promising strategy in the search for new active antiviral compounds. The isolation and characterization of the nucleosides spongothymidine and spongouridine from the sponge Cryptotethia crypta used as models for the synthesis of ara-A (vidarabine), that has been used therapeutically against herpetic encephalitis, was the most important contribution since the late 1970s. This paper describes the in vitro antiviral evaluation of 26 organic extracts obtained from eleven octocoral species and fifteen marine sponges. Cytotoxicity was evaluated on Vero cells by MTT assay and the antiviral activity was tested against Herpes Simplex Virus type 1 (HSV-1, KOS strain) by plaque number reduction assay. Results were expressed as 50 percent cytotoxic (CC50) and 50 percent inhibitory (IC50) concentrations, respectively, in order to calculate the selectivity index (SI= CC50/IC50) of each extract. Among the tested marine octocoral species, only three extracts showed antiviral activity, but with low selectivity indices (<3.0). Among the tested marine sponges, eight extracts showed SI values higher than 2.0, and three can be considered promising (Aka cachacrouense, Niphates erecta and Dragmacidon reticulatum) with SI values of 5.0, 8.0 and 11.7, respectively, meriting complementary studies in order to identify the bioactive components of these sponge extracts, which are in course now.
RESUMEN
Atualmente, as potenciais interações entre fármacos e plantas medicinais e/ou medicamentos fitoterápicos são objetos de inúmeros estudos. Tais estudos são motivados pelo fato de que a fitoterapia é amplamente utilizada em associação com diversos fármacos. Nesta revisão, as informações sobre as principais interações entre produtos elaborados com valeriana ou alho foram localizadas, avaliadas e sistematizadas. Verificou-se que tais plantas podem alterar os perfis farmacocinéticos e/ou farmacodinâmicos de diversos fármacos, podendo provocar conseqüências graves aos pacientes. A valeriana pode aumentar os efeitos adversos dos benzodiazepínicos, reduzir a biodisponibilidade dos fármacos metabolizados pelo sistema P450-CYP3A4 e provocar hemorragias graves quando utilizada juntamente com anticoagulantes orais e antiplaquetários. O alho pode aumentar a biodisponibilidade dos relaxantes musculares, potencializar os efeitos terapêuticos e adversos dos hipoglicemiantes, provocar hemorragias quando administrado juntamente com anticoagulantes orais e antiplaquetários e reduzir a biodisponibilidade dos anti-retrovirais inibidores de protease. Porém, tais potenciais interações não são consensos na literatura, visto que há limitações metodológicas e diferenças significativas entre os estudos localizados. Mesmo assim, o uso de produtos à base de valeriana ou alho, associado com determinados fármacos, deve ser adequadamente monitorado por um profissional da área da saúde.
At present, potential herbal-drug interactions are subject of great interest, because herbal medicines are often administered in combination with synthetic drugs. The aim of this paper was to review the literature in order to identify reported interactions between valerian or garlic herbal medicines and drugs, as well as to evaluate and summarize this information. Valerian or garlic herbal medicines could modify pharmacokinetics and/or pharmacodynamic profiles of several drugs and might lead to serious clinical consequences. Valerian could increase the adverse effects of benzodiazepines and could decrease the bioavailability of drugs metabolized by CYP3A4. Furthermore, valerian could cause severe bleeding when taken with oral anticoagulants and/or antiplatelet agents. Garlic could increase the bioavailability of muscle relaxants, could increase the therapeutic and adverse effects of hypoglycemic agents, could cause bleeding when taken with oral anticoagulants and/or antiplatelet agents, and could decrease the area under the plasma concentration curve of protease inhibitors. However, such potential herbal drug interactions are not consensual, because the reported studies present several limitations and significant differences among them. Therefore, concomitant use of herbal medicines and drugs has to be properly monitored by health care professionals.
RESUMEN
Os medicamentos fitoterápicos são amplamente utilizados, principalmente, pelos portadores de doenças crônicas e em associações medicamentosas com diversos fármacos. As possíveis interações entre eles estão sendo muito estudadas, pois podem alterar os perfis de eficácia e segurança de muitos fármacos. Nesta revisão, as informações foram localizadas, avaliadas e sistematizadas e contêm as principais interações entre fármacos e medicamentos fitoterápicos elaborados com ginkgo ou ginseng. Verificou-se que os medicamentos fitoterápicos elaborados com tais plantas podem interferir na farmacocinética e/ou farmacodinâmica de diversos fármacos, podendo provocar conseqüências graves aos pacientes. O ginkgo pode interferir com anticoagulantes orais, antiplaquetários e com fármacos metabolizados pelo sistema P450-CYP3A4. O ginseng pode interagir com antidepressivos inibidores da monoamino oxidase, anticoagulantes orais, anti-hipertensivos, e contraceptivos à base de estrogênios. Além disso, não é recomendada a administração concomitante de ginkgo ou ginseng com antineoplásicos. Nesse sentido, o uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng com outros fármacos deve ser adequadamente monitorado.
Herbal medicines are widely used especially by patients with chronic diseases, often administered concomitantly with synthetic drugs, raising the potential of pharmacokinetic and pharmacodynamic drug-herb interactions. From the last years, there is an increasing interest in this subject reflected by the great number of documented case reports, in vivo studies, and also clinical trials evaluating drug-herb interactions. The aim of this paper was to review the literature in order to identify reported interactions between ginkgo or ginseng herbal medicines and drugs as well as to evaluate and summarize these information. Interactions between ginkgo or ginseng herbal medicines and drugs can occur and may lead to serious consequences. Ginkgo has the potential to cause significant interactions with anticoagulant and antiplatelet drugs, and also with drugs metabolized by the cytochrome P450 enzyme system, especially by CYP3A4. Ginseng has the potential to cause significant interactions with monoamine oxidase inhibitors, warfarin, antihypertensive agents and estrogens. Additionally, both should be avoided with anticancer drugs. Based on these data and regarding patient's safety, the concomitant use of herbal medicines and drugs has to be properly surveyed by physicians and/or other health care professionals.
Asunto(s)
Interacciones Farmacológicas , Ginkgo biloba , PanaxRESUMEN
Devido ao hábito alimentar filtrante, os moluscos bivalves são contaminados por vírus presentes em águas contaminadas por esgoto. Os enterovírus são geralmente usados como modelos para a detecção de vírus em moluscos bivalves devido a sua importância em saúde pública. No presente estudo, ostras foram colocadas em aquários de vidro contendo água do mar adicionada de algas unicelulares. Dois tipos de experimentos foram realizados: a) ostras bioacumulando quatro diferentes concentrações de poliovírus: 5 x 104, 2,5 x 104, 5 x 103, 5 x 102 PFU/mL durante 20h; b) tecidos de ostras inoculados diretamente com 6,0 x 105 e 1,0 x 105 PFU/mL. Após a semeadura, os tecidos foram processados por um método de adsorção-eluição-precipitação. Controles positivos foram realizados por inoculação de 6,0 x 105 PFU/mL de poliovírus diretamente nos tecidos processados das ostras. Os extratos teciduais foram testados para presença do vírus por ensaios de placa de lise (PFU), RT-PCR e cultura celular integrada ao PCR (ICC/PCR). Este último consistiu na inoculação das amostras sobre monocamadas de células VERO seguida de RT-PCR do fluido celular infeccioso. No primeiro experimento (ensaio de bioacumulação por 20h), foram detectados até 5 x 103 PFU de poliovírus, após 24 e 48h de replicação nas células. Os ensaios de RT-PCR e ICC/PCR foram capazes de detectar 3 e 0,04 PFU de poliovírus, respectivamente nos ensaios de bioacumulação. Quando os extratos teciduais processados foram semeados, os ensaios de placa de lise demonstraram recuperação de vírus infecciosos em todas as concentrações testadas. Pudemos concluir que partículas viáveis de poliovírus podem ser detectadas em ostras após bioacumulação e que estas técnicas podem ser diretamente aplicadas na detecção de vírus em amostras ambientais.
Asunto(s)
Aguas Residuales , Bioacumulación , Bivalvos , Técnicas de Cultivo , Técnicas In Vitro , Ostreidae , Poliovirus , Extractos de Tejidos , Métodos , Reacción en Cadena de la Polimerasa de Transcriptasa InversaRESUMEN
A utilizacao de fitoterapicos como um recurso terapeutico e discutida apontando a importancia da pesquisa academica para garantir a qualidade e eficacia destes produtos.