RESUMEN
Introdução: Exercícios de alongamento são comumente usados precedendo a realização de atividades físicas, no entanto, pesquisas recentes têm sugerido uma redução da força muscular após o alongamento. Objetivo: O objetivo deste estudo foi observar o efeito agudo de três técnicas de alongamento muscular sobre o torque flexor do joelho, produzido pelos músculos ísquiotibiais. Método: Sessenta mulheres jovens, saudáveis, (idade média de 22,S ± 3 anos), com encurtamento clínico dos ísquiostibiais, foram alocadas aleatoriamente em 4 grupos: controle, alongamento estático, manter-relaxar, e agonista-manter-relaxar. Todas foram submetidas a um protocolo de avaliação no qual realizaram 5 contrações concêntricas máximas de flexão/extensão do joelho a 600/s antes e após a aplicação do respectivo alongamento, o qual teve duração média de um minuto. O grupo controle permaneceu 5 minutos em repouso. Os dados foram analisados estatisticamente e o nível de significância foi atribuído em 5%. Resultados: Não foi identificada diferença entre os grupos antes nem depois da intervenção. Também não houve diferença intragrupo após a intervenção. Conclusão: Os resultados sugerem que o alongamento da musculatura posterior da coxa, com duração média de um minuto, não provoca modificações imediatas no torque flexor do joelho.
Introduction: Stretching exercises are commonly used prior to physical activities, however, recent researchs identified reduction of muscle strength post-stretching. Objective: The aim of this study was to observe the acute effect of three techniques of muscle stretching on torque produced by hamstrings on the knee. Method: Sixty women, healthy, mean age 22.55 ± 3.04 years, with shortening hamstrings, were randomly distributed into 4 groups (control, static stretching, hold-relax, and agonist-hold-relax). They were submitted to evaluation protocol in which performed 5 maximal concentric contractions of knee flexion/extension at 60°/s before and after the application of stretching technique, which had total duration about 48-60s, depending on the group. The control group remained at rest 5 minutes. The data were statistically analyzed and the levei of significance set at 5%. Results: No difference was detected between groups before or after the intervention. There was no intragroup difference after the intervention in any of the groups. Conclusion: The results suggest that the muscle stretching, lasting up to 60 seconds does not cause acute changes in the knee flexion torque.