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Intervalo de año
1.
São Paulo; s.n; 2019. 129 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1026017

RESUMEN

A População em Situação de Rua (PSR) tem crescido nos centros e periferias das grandes metrópoles brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi cartografar, a partir de alguns planos, a produção dessas existências, reconhecendo sua complexidade e riqueza - na contramão das forças que tendem a invisibilizá-los, ignorá-los, negando-lhes a possibilidade de qualquer potência ou colorido. Um dos planos cartográficos foi produzido a partir da convivência com os próprios viventes da rua, o que possibilitou experienciar seus modos outros de estar na vida, sustentando suas existências. Outro plano foi produzido a partir da convivência com um Consultório na Rua, com o propósito de dar alguma visibilidade a suas interferências na produção das existências na rua. Trazemos à tona os campos de forças na produção do cuidado e das existências, os feixes e sentires do cotidiano desses viventes e de suas produções no campo rua, bem como dos tensionamentos vivenciados em alguns contextos no Sistema Único de Saúde-SUS. em que os saberes dos usuários, trabalhadores, pesquisadores são constituintes dos regimes de verdade. Trazemos cenas de um cuidado produzido no território adstrito, definido para o Consultório. Mas a vida vaza, vazava, vazou, uma vez que o território existencial se constitui nômade, ainda mais quando se trata dos viventes da rua. A abordagem cartográfica nos permitiu um mergulho intenso no campo rua e aprendemos que recolher - desmarcar - devolver (num movimento ora de estreitamento, ora de alargamento), é um deslocamento fundamental para analisarmos a micropolítica do cotidiano. Persistimos no não-desejo de formular universalidades ou verdades absolutas, mas afirmamos radicalmente que "da Amazônia aos autistas a questão é a mesma, a dos modos de existência", modos outros em que certos circuitos dos afetos nos tornem viventes mais potentes. Por isso se faz importante dar visibilidade(z) a outros modos de estar no mundo, bem como apostar em mundos mais equânimes, solidários e afetivos. E diante de tanto desmundo produzir e instaurar novas existências.


The Homeless Population (PSR) has been growing in the centers and peripheries of the great Brazilian metropolises. The purpose of this research was to map, from some plans, the production of these stocks, recognizing its complexity and richness - contrary to the forces that tend to make them invisible, to ignore them, denying them the possibility of any power or colorful. One of the cartographic plans was produced from the coexistence with the street dwellers themselves, which made it possible to experience their ways others to be in life, sustaining their existence. Another plan was produced from living with an office in the Rua, with the purpose of giving some visibility to their interference in the production of stocks on the street. We bring out the force fields in the production of care and existences, the bundles and feelings of the daily life of these living productions in the street field, as well as the tensions experienced in some contexts in the Unified Health System-SUS. where you know them users, workers, researchers are constituents of really. We bring scenes of a care produced in the territory, defined to the office. But life leaks, leaks, leaks, since the existential territory is nomadic, especially when it comes to the street living. The cartographic approach allowed us an intense dive into the countryside. We learned that collect - deselect - return (in one movement sometimes narrowing, sometimes widening) is a displacement fundamental to analyze the micropolitics of daily life. We persist in the unwillingness to formulate universalities or truths. absolute, but we radically affirm that "from the Amazon to the autistic the same, that of modes of existence, "other modes in which certain circuits of affect make us more potent living. So if makes it important to give visibility (z) to other ways of being in the world as well how to bet on more equitable, supportive and affective worlds. And on from so much of the earth to produce and establish new existences.


Asunto(s)
Personas con Mala Vivienda , Política de Salud
2.
Saúde Redes ; 4(supl. 1): 51-59, 20180000.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1050619

RESUMEN

Este artigo foi produzido a partir da vivência de trabalhadores/pesquisadores junto a mulheres em situação de grande vulnerabilidade que, em nome uma suposta "proteção" à criança, tem tido negado o direito de viver sua maternidade. São mães órfãs de seus próprios filhos, sequestrados, muitas vezes antes mesmo da primeira mamada, em maternidades de várias cidades do país. A condição da mulher, negra, em situação de rua ou de grande vulnerabilidade social, associada ao uso de álcool e/ou outras drogas, tem sido um marcador para a ação violenta e conjunta de instituições como as da Saúde, da Assistência Social e Judiciário. O texto busca refletir sobre a relação entre o ato de cuidar e a produção de tutela e autonomia, central nesta situação em que, tanto o sequestro de bebês como a defesa do direito das mães de terem seus filhos podem ser exercidos no âmbito do cuidar em saúde. O que está no cerne desse debate são os sentidos do ato de cuidar. Este artigo se propõe a apresentar e refletir sobre esta situação para ajudar a romper o silêncio, amplificar a denúncia e avançar na disputa por um cuidado que ajude a produzir mais vida. (AU)


This article was produced based on the experience of working together with women living in huge vulnerability, whom had denied their right to motherhood in name of a supposed children "protection". They are orphan mothers of their own children, legally kidnapped, many times even before the first breasVeed, in hospitals of several brazilian cities. Being woman, black, homeless or living in intense social vulnerability, associated with the use of alcohol and/or other drugs, have been considered enough to justify violent action from Health, Social Assistance and Judiciary altogether. This article proposes a reflection around the principles that guide institutional actions that allow public authorities to kidnap their babies, denying their right to keep their children custody, denying them opportunities of rebuilding their lives even under straight support and supervision. This article proposes to break the silence, amplify the denunciation and advance in the dispute for a care that help to produce more life. (AU)

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