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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1821-1829, Mai. 2019. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1001788

RESUMEN

Resumo O objetivo deste artigo é identificar fatores relacionados com uma maior duração do aleitamento materno. Realizou-se um estudo caso-controle aninhado em uma coorte de mães que tiveram seus filhos nas duas maiores maternidades públicas de João Pessoa - PB quando eles tinham em torno de dois anos de idade. Os casos foram aquelas que amamentaram até o 15 mês (n = 55) e os controles as que amamentaram por mais de 15 meses (n = 48). As variáveis de exposição foram características socioeconômicas maternas, da gestação e parto e a introdução precoce de alimentação complementar. Aplicou-se o teste Qui-Quadrado para selecionar as variáveis independentes (p-valor <= 0,20) para ingressar em um modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo final somente aquelas com p-valor <= 0,05. A introdução precoce de fórmula infantil (OR = 4,71, IC95%: 1,76 - 12,63), de outros leites (OR = 3,25, IC95%: 1,27 - 8,31) e realizar menos de seis consultas pré-natal (OR = 2,73, IC95%: 1,04 - 7,07) foram fatores de risco para a menor duração do aleitamento materno. A introdução precoce de fórmulas infantis ou outros leites pode ser um indicador importante para a adoção de ações de promoção e apoio oportunas para o prolongamento da amamentação para atingir a meta da OMS de aleitamento materno por dois anos ou mais.


Abstract This article seeks to identify the factors associated with a longer duration of breastfeeding. A nested case-control study was carried out with a cohort of mothers for about two years after they gave birth to their children in the two largest public maternity hospitals in João Pessoa - PB. Mothers who breastfed up to 15 months were considered as cases (n = 55) and those who breastfed for more than 15 months (n = 48) were considered controls. The exposure variables were maternal socioeconomic characteristics, gestational characteristics, birth characteristics and early introduction of food. The Chi-Square test was applied to select the independent variables (p-value <= 0.20) to be entered into a multiple logistic regression model, with only those with a p-value <= 0.05 being kept in the final model. The early introduction of infant formula (OR = 4.71, CI95%: 1.76 - 12.63), other milks (OR = 3.25, CI95%: 1.27 - 8.31) and having less than six prenatal consultations (OR = 2.73, CI95%: 1.04 - 7.07) were risk factors for a shorter breastfeeding duration. The early introduction of infant formulas or other milks may be an important indicator for the adoption of appropriate breastfeeding promotion and support actions to achieve the WHO target of breastfeeding for two years or longer.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Adulto , Adulto Joven , Atención Prenatal/estadística & datos numéricos , Fórmulas Infantiles/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Factores de Tiempo , Lactancia Materna/estadística & datos numéricos , Estudios de Casos y Controles , Factores de Riesgo
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1925-1934, Mai. 2019. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1001808

RESUMEN

Resumo Insegurança alimentar e nutricional está relacionada a problemas nutricionais e de saúde, entretanto poucos estudos a relacionam com saúde mental. O objetivo deste artigo é Investigar associação da insegurança alimentar familiar e risco de transtornos mentais comuns (TMC) em mães com filhos de um ano de idade. Estudo de coorte prospectivo com 194 mães e seus filhos desde o nascimento. Insegurança alimentar foi medida aos quatro meses pós-parto, com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e risco de diagnóstico positivo de TMC nas mães ao final do primeiro ano da criança, com o Self Response Questionnaire (SRQ-20). Medidas socioeconômicas e de saúde foram utilizadas como controle. Das famílias, 59,3% apresentavam insegurança alimentar, tendo razão de risco para diagnóstico de TMC de 1,59 (IC 95%: 1,10 - 2,31), comparado com famílias em segurança alimentar. Após ajuste, modelo logístico múltiplo estimou OR = 2,20 (IC 95%: 1,16 - 4,20) para esta relação. Observou-se associação da insegurança alimentar familiar aos quatro meses pós-parto e risco de diagnóstico de TMC entre mães ao final do primeiro ano dos filhos. O enfrentamento da insegurança alimentar deve fazer parte das estratégias promotoras da saúde materna e da qualidade de vida materno-infantil.


Abstract Household food insecurity (HFI) is related to health and nutritional problems, however there are few extant studies that relate it to mental health. The scope of this article is to associate HFI with the risk of minor mental disorders (MMD) in mothers with one-year-old children. A prospective cohort was conducted with 194 mothers and their babies from birth onwards. HFI was measured fourth months after birth using the Brazilian Household Food Insecurity scale and MMD risk amongst mothers was measured by the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) when their baby was one year old. Socio-economic and health status were used for control. HFI was present in 59.3% of the families. The MMD risk ratio was 1.59 (CI 95%: 1.10 - 2.31) in HFI families compared with secure families. This relationship remains significant in the multiple logistic model, OR= 2.20 (CI 95%: 1.16 - 4.20), after controlling by socio-economic and health variables. HFI is an independent risk factor to maternal risk of MMD. It should be important to include strategies to reduce HFI by promoting maternal mental health and improving child-mother quality of life.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Adulto , Calidad de Vida , Abastecimiento de Alimentos/estadística & datos numéricos , Trastornos Mentales/epidemiología , Madres/psicología , Factores Socioeconómicos , Brasil/epidemiología , Estado de Salud , Estudios Prospectivos , Encuestas y Cuestionarios , Factores de Riesgo , Estudios de Cohortes , Trastornos Mentales/etiología
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