RESUMEN
The study investigated the relationship between body image dissatisfaction, nutritional status, and eating attitudes in adolescents from a small town of the interior of São Paulo State. A total of 278 adolescents (106 boys and 172 girls) aged between 15 and 18 years had completed measures of body image dissatisfaction through the Figure Rating Scale and eating attitudes by the Eating Attitudes Test (EAT- 26) and had their weight and height measured. Girls related more dissatisfaction and abnormal eating behavior than boys and, in both genders the abnormal eating attitudes tend to increase with increasing dissatisfaction. Moreover, dissatisfaction was higher between those individuals classified as overweight and obesity. These results demonstrated that body image dissatisfaction and inappropriate eating behaviors afflict boys and girls even from small cities in developing countries, highlighting the need to undertake epidemiological studies to early recognition of populations at risk of developing eating disorders.
O estudo investigou a relação entre insatisfação com a imagem corporal, estado nutricional e atitudes alimentares em adolescentes de uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo. Um total de 278 adolescentes (106 meninos e 172 meninas) entre 15 e 18 anos tiveram respondidas medidas de insatisfação com a imagem corporal, por meio de uma Escala de Figuras de Silhuetas, e de atitudes alimentares, pelo Eating Attitudes Test (EAT-26), além de terem seu peso e altura aferidos. Meninas relataram maiores índices de insatisfação e atitudes alimentares inadequadas quando comparadas aos meninos e, em ambos os sexos, os comportamentos alimentares inadequados tendem a aumentar conforme aumenta a insatisfação com a imagem. Além disso, a insatisfação foi maior entre os adolescentes com sobrepeso e obesidade. Estes resultados demonstram que a insatisfação com a imagem corporal e os comportamentos alimentares inadequados afetam adolescentes até mesmo de pequenas cidades de países em desenvolvimento, demonstrando a necessidade de mais estudos epidemiológicos para o reconhecimento precoce de populações em risco de desenvolver transtornos alimentares.