RESUMEN
A siringomielia sempre despertou grande interesse na comunidade médica. Apesar das inúmeras e pouca claras teorias que tentam explicar a fisiopatologia desta doença e dos complexos tratamentos cirúrgicos propostos, seu diagnóstico sempre esbarrou em métodos pouco eficazes. A ressonäncia magnética, contudo, é um método de imagem que veio colaborar de forma bastante significativa no diagnóstico e tratamento desta complexa doença, pois oferece aos neurocirurgiöes a noçäo exata do tamanho e localizaçäo da lesäo, a presença ou näo de siringobulbia, sua associaçäo com platibasia, impressäo basilar ou Chiari tipo I e, particularmente, o diagnóstico diferencial de outras cavitaçöes medulares associadas a neoplasias, sequelas de hematomielia, infarto medular, traumatismos ou processos inflamatórios e infecciosos. Os autores selecionaram 13 casos de siringomielia observados no Serviço de Ressonância Magnética do Cetac - Centro de Tomografia Computadorizada SC Ltda., de novembro de 1992 a junho de 1997, relacionando-os com outras alteraçöes anatômicas correlatas, com o objetivo de mostrar o grau de sensibilidade e especificidade deste método diagnósticos