Esplenose associada a esplenectomia em crianças esquistossomóticas: análise sequencial das imunoglobulinas G, A e M e dos componentes 3 e 4 do sistema complemento / Esplenosis associated a splenectomy in hepatosplenic children with schistosomiasis mansoni: Sequential analysis of the immunoglobulins G , A end M and the components 3 and 4 of the complement system

Doze crianças de oito a 14 anos, portadoras de esquistossomose mansônica, forma hepatoesplênica, tratadas com Oxaminiquine, foram submetidas a auto-implante de cerca de 100 gramas de baço no grande omentum, em associaçÝo com esplenectomia e ligadura de veia gástrica esquerda. A esplenose foi comfirmada, em todos os casos, por cintilografia hepatoesplênica seis meses após e autoimplante. A análise sequeqncial das imunoglobulinas G(IgG), A(IGA) e M(IgM) e dos componentes 3 (C3) e 4(c4) do sistema complemento revelou:1§ antes do tratamento clínico as médias das concentraçSes séricas de IgG e IgM (4.048+-1.262mg por centoe 243 +-232mg por cento) foram significativamente mais elevadas (p<0,01) do que as da populaçäo normal. As concentraçäo média de IgG foi maior do que a de adultos na mesma fase evolutiva (p<0,05). As médias das concentraçöes séricas de IgA, C3 e C4 estiveram dentro dos limites da normalidade; 2§ - trinta dias após tratamento clínico houve reduçÝo significativa (p<0,05) e IgG (3.385+-2.182mgpor cento) As médias das concentraçöes séricas de IgA, IgM, C3 e C4 näo variaram significativamente: 3§ após segmento pós-operatório médio de 10 meses houve reduçäo ainda mais significativa (p<0,05 de IgG (2.612+- 656mgpor cento). As concentraçöes médiad de IgA (316+-68mgpor cento) se elevaram de forma significativa. A média de IgM (340+-108mg por cento) embora inferior a média pré-operatória, nÝo alcançou significaçäo estatística. Os resultados evidênciam uma imunoresposta humoral mais acentuada em crianças esquistossomóticas forma hepato-esplênica quando comparada com adulto. A imunomoduçaçäo face ao tratamento clínico inclui a diminuiçäo das respostas humoral sobretudo com queda da concentraçäo de IgG. a eplenectomia associada a esplenose acentua a queda das concentraçöes de IgG e eleva as concentraçöes de IgA e C3

Esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica em crianças: análise sequencial das imunoglobulinas G, A e M dos componentes 3 e 4 do sistema complemento antes e pós tratamento clínico / Hepatosplenic Schistosomiasis mansoni in children: Sequential analysis of immunoglobulins G, A e M and the components 3 e 4 of the complement system showed, before and after clinical treatment

Doze crianças portadoras de Esquistossomose mansônica, em sua forma hepatoesplênica, tratadas com uma dose única de Oxaminiquine, foram avaliadas, sequencialmente, quanto as concentraçöes sérica de imunoglobulinas G(IgG), A(IgA) e M(IgM) e, os componentes 3(C3) e 4(C4) do sistema complemento. Os resultados evidenciaram: 1- antes do tratamento clínico, as medidas das concentraçöes de IgG(4.048+-2.262mg) e IgM(423+- 232mg) foram significativamente mais elevadas que a média da populaçäo normal. As médias das concentraçöes de IgA,C3 e C4 estiveram dentro dos limites da normalidade;2- após tratamento houve uma reduçao significativa da concentraçäo média de IgG(3.785+-2.183mg) "t" = 1,89p 0,05) permanecendo, ainda acima da média das concentraçöes normais desta imunoglobulina. As médias de IgA, IgM C3 e C4 nÝo diferiram significativamente dos valores antes do tratamento. Conclui-se que a imunomodulaçäo após tratamento clínico inclue uma diminuiçäo significativa da concentraçäo de IgG. Face a permanência pós-tratamento de níveis ainda elevados desta imunoglobulina admite-se que isto possa refletir que um percentual significativo dos pacientes tratados tenha permanecido com esquistossomos viáveis na circulaçäo portal

Esquistossomose mansônica avançada em crianças: uso prolongado de antibiótico no pós-operatório imediato em esplenectomia associada ao auto implante esplênico / Children with advanced schistosomiais mansoni: prolonged antibioticotherapy in post-operative in splenectomia

Quinze crinças portadoras de esquistossomose manônica na forma hepato esplênica foram submetidas a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda, associada ao auto implante esplênico. Esses pacientes seguiram protocolo de antibioticoterapia prolongada e foram avaliados quanto a incidência de infecçäo no pós-operatório imediato. A frequência de infecçäo de ferida operatória, 6,66 por cento, encontrada na presente investigaçäo é inferior a de adultos com a mesma patologia submetidos a diversos tipos de cirurgias, com e sem antibioticoterapia prolongada. Os achados parecem indicar que o uso prolongado de antibióticos, provalvelmente, contribuiu para diminuir a incidência de infecçäo no pós-operatório imediado das crianças

Esquistossomose hepato-esplênica na criança: estudo das imunoglobulinas G, A e M e dos componentes 3 e 4 do sistema complemento / Hepatosplenic Schistossomiasis in infant: study of immunoglobulins G, A and M and the components 3 and 4 of the complement system

Oito crianças portadoras de Esquistossomose mansônica, em sua forma hepato-esplênica, foram avaliadas quanto as concentraçÖes séricas de imunoglobulinas G (IgG), A (IgA) e M (IgM) e dos componentes 3 (C3) e (C4) do sistema complemento. As dosagens foram realizadas por omunodifusäo radial. Todos os pacientes tiveram IgG acima do limite da faixa de normalidade com média de 4.509 mg%. Cinco dos oito pacientes tiveram IgM acima da faixa de normalidade com média de 449 mg%. A imunoglobulina A e C3 e C4 apresentaram as médias das concentraçÖes séricas comparáveis as da populaçäo normal. Um paciente portador de positividade serológica para Hepatite pelo vírus B apresentou as mais baixas concentraçÖes de IgG, IgM e C4. Conclui-se que a imunoresposta das crianças portadoras de Esquistossomose mansônica, na forma hepato-esplênica inclui produçäo elevada de IgG IgM com alteraçäo insignificante de IgA, e C3 e C4

Hepatoblastoma em lactente portador de síndrome de Beckwith-Wiedemann / Hepatoblastoma in an infant with Beckwith-Wiedeman syndrome

Um caso raro de hepatoblastoma associado à síndrome de Beckwith-Wiedemann em lactente de quatro meses é relatado. A incidência e importância da associaçäo, o tratamento e prognóstico do tumor hepático säo discutidos