Asunto(s)
Adulto , Niño , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Paracoccidioidomicosis , Enfermedad Aguda , Antifúngicos/uso terapéutico , Enfermedad Crónica , América Latina/epidemiología , Paracoccidioidomicosis/diagnóstico , Paracoccidioidomicosis/tratamiento farmacológico , Paracoccidioidomicosis/epidemiología , Índice de Severidad de la EnfermedadAsunto(s)
Hongos , Micosis Fungoide , Infecciones Oportunistas , Aspergilosis , Candida , MucormicosisRESUMEN
O estudo de 71 pacientes portadores de cromoblastomicose no Estado do Paraná, entre 1985 e 1996, permitiu reunir conhecimentos relacionados à etiologia, epidemiologia, clínica e terapêutica da doença. O agente etiológico mais frequente foi Fonsecaea pedrosoi, isolado em 94,3 por cento das vezes, porém, em duas ocasiöes, detectou-se a presença de agentes incomuns: Fonsecaea compacta, Exophiala jeanselmei e Exophiala castellanii. A investigaçäo da trajetória epidemiológica de casos autóctones do Estado do Paraná demonstrou que a transmissäo da doença é de caráter ocupacional, ocorrendo em indivíduos rurículas, habitantes em áreas dos tres planaltos paranaenses. A maior concentraçäo de casos foi observada nas regiöes Oeste e Sudoeste, situadas no Terceiro Planalto e relaciona-se às atividades essencialmente agrícolas daquelas regiöes. O atendimento nos últimos 2 anos, de pacientes cuja infecçäo fora adquirida no Estado de Rondônia, sugere ser aquele Estado, regiäo ecologicamente propícia à transmissäo da enfermidade. Empregou-se metodologia para se classificar os diferentes tipos de lesöes, baseada na classificaçäo clínica proposta por Carrion, em 1950, e devido ao polimorfismo clínico observado, introduziu-se uma modificaçäo na classificaçäo original. As lesöes foram também analisadas quanto à gravidade, encontrando-se correlaçäo entre tipos e tempo de evoluçäo. Entre os pacientes da casuística, foi assinalada a ocorrência de algumas peculiaridades infrequentes, como: associaçäo com hanseníase, transformaçäo neoplásica e disseminaçäo linfática. O encontro de agentes etiológicos do gênero Exophiala, aliado a alguns aspectos clínicos encontrados, permitiu teorizar-se sobre a relaçäo dinâmica entre o hospedeiro humano e alguns fungos da família Dematiaceae
Asunto(s)
Cromoblastomicosis/epidemiología , Hongos , ItraconazolRESUMEN
Foi realizado um estudo de associaçäo HLA e doença, onde 40 pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de Paracoccidioidomicose (PCM) e, 80 indivíduos brancos, clinicamente saudáveis, usados como controles, foram tipados para os antígenos HLA-A, -B, -Cw, -DR e - DQ. Os resultados obtidos mostraram uma associaçäo positiva dos antígenos HLA-A1 (P = 0.050), -A3 (P = 0.014), -B8 (P = 0.014), -Cw7 (P = 0.020), - DQw2 (P = 0.014) e DQw3 (P = 0.019) nos pacientes e uma associaçäo negativa dos antígenos HLA-Cw3 (P = 0.032), -DR1 (P = 0.019) e -DQw1 (P = 0.003) no mesmo grupo, comparados aos controles e, sem correçäo pelo número de antígenos testados (50). Os resultados sugerem uma fraca associaçäo destes antígenos HLA com a doença, uma vez que outros fatores podem também estar influenciando na susceptibilidade genética à PCM. Se corrigido o valor de P, segundo Svejgaard e Ryder (HLA and disease, J, Dausset and A. Svejgaard, eds., 1977), nenhuma associaçäo é demonstrada neste estudo
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Antígenos HLA/análisis , Paracoccidioidomicosis/inmunología , Antígeno HLA-A1/análisis , /análisis , /análisis , Antígeno HLA-DR1/análisis , Antígenos HLA-A/análisis , Antígenos HLA-B/análisis , Antígenos HLA-C/análisis , Antígenos HLA-DQ/análisis , Antígenos HLA-DR/análisis , Estudios de Casos y Controles , Población Blanca , Trabajadores RuralesRESUMEN
Säo relatados dois casos de tinea nigra em crianças que adquiriram a infecçäo no litoral do estado do Paraná. A Phaeoannelomyces werneckii (Exophiiala werneckii) foi caracterizada pelos exames micológicos. Faz-se comentários sobre elementos morfológicos úteis para a diferenciaçäo de outros processos pigmentados da regiäo palmar
Asunto(s)
Preescolar , Niño , Humanos , Masculino , Femenino , Dermatosis de la Mano/patología , Micosis Fungoide/patología , Tiña/patologíaRESUMEN
A paracoccidioidomicose é uma infecçäo rara na criança. O presente estudo retrospectivo de 25 crianças com esta micose sistêmica permitiu identificar os seguintes aspectos: a) acomete indivíduos de áreas rurais; b) predomina no sexo masculino, na faixa etária de 10-14 anos; c) a doença é sistêmica, com comprometimento linfático, osteoarticular e visceral; d) a forma pulmonar é rara na criança; e) ocorre hipoalbuminemia, hiperglobulinemia, elevaçäo da fraçäo alfa2-globulina, das mucoproteínas séricas e do VHS, com tendência à anemia e leucocitose
Asunto(s)
Preescolar , Niño , Adolescente , Humanos , Masculino , Femenino , Paracoccidioidomicosis/epidemiología , BrasilRESUMEN
Apresentaçäo de um caso de dermatofitose por Microsporum nanum em rapaz de 19 anos, procedente de área rural, com lesöes eritemato-circinadas em regiäo inguino-crural e face interna da coxa esquerda. O exame micológico direto confirmou presença de filamentos micelianos, sendo que as características macro e micromorfológicas da colônia, associadas à positividade do teste de perfuraçäo do pêlo, foram compatíveis com Microsporum nanum. Foi tratado sistemicamente com ketoconazole 200mg/dia e topicamente com nitrato de isoconazol, havendo regressäo das lesöes após duas semanas de tratamento
Asunto(s)
Adulto , Humanos , Masculino , Dermatomicosis/epidemiología , Microsporum/aislamiento & purificación , Brasil , Dermatomicosis/tratamiento farmacológico , Cetoconazol/uso terapéuticoRESUMEN
A parede celular de uma cepa de Paracoccidioides brasiliensis, recém isolada de paciente portador de paracoccidioidomicose, foi estudada ultraestruturalmente, empregando-se a microscopia eletrônica de transmissåo e de varredura. Na fase micelial, as observaçöes com o microscópio eletrônico de transmissåo demonstram que a parede celular é composta por duas camadas eletronicamente distintas, sendo que a mais externa é de difícil visualizaçåo e composta possivelmente por delgadas fibrilas de beta-1,3-glucana. Esta camada relaciona-se com outra intermediária, de natureza quitinosa que se sobrepöe à membrana plasmática. As mesmas células quando observadas em microscópio de varredura, apresentam a superfície lisa com anelaçöes septais e formando ocasionalmente clamidoconídeos subglobosos. A parede celular da fase leveduriforme quando observada em microscopia de transmissåo, apresenta-se recoberta externamente por uma camada nitidamente fibrilar que desaparece quando as células såo tratadas por soluçöes alcalinas. Presume-se que estas fibrilas sejam compostas principalmente por um polissacarídeo, a alfa-1,3-glucana, responsável pela virulência do Paracoccidioides brasiliensis. Esta camada é intensamente corada por um corante monocatiônico, a safranina 0, podendo-se observar que as fibrilas superficiais estenden-se à distância da parede celular. A mesma fase quando preparada para microscopia de varredura pelo método do ponto crítico, apresenta-se recoberta por uma rede microfibrilar de textura grosseira, também álcali-solúvel, apresentando constantemente células de formato esférico ou subgloboso. Uma outra cepa do fungo, isolada e mantida em cultivo por 13 anos, apresenta uma rede microfibrilar superficial de textura diversa à da cepa de isolamento recente e também uma tendência a desenvolver formas alongadas de brotamento, sugerindo uma alteraçåo constitucional da camada de alfa-1,3-glucana e possivelmente uma diminuiçåo da virulência sem a perda da antigenicidade. Såo discutidas as funçöes da alfa-1,3-glucana na patogenia da paracoccidioidomicose, especulando-se sobre a funçåo protetora deste polissacarídeo contra a destruiçåo pelas células do sistema imune
Asunto(s)
Paracoccidioides/patogenicidad , Polisacáridos , Pared Celular , Microscopía Electrónica de Rastreo , Paracoccidioidomicosis , Medios de Cultivo , Sistema Inmunológico , Micología , Micosis , Células , Hidróxido de SodioRESUMEN
A parede celular de uma cêpa de Paracoccidioides brasiliensis, recém isolada de paciente portador de paracoccidioidomicose, foi estudada ultraestruturalmente, empregando-se a microscopia eletrônica de transmissäo e de varredura. Na fase micelial, as observaçöes com o microscópio eletrônico de transmissäo demonstram que a parede celular é composta por duas camadas eletronicamente distintas, sendo que a mais externa é de difícil visualizaçäo e composta possivelmente por delgadas fibrilas de beta-1,3-glucana. Esta camada relaciona-se com outra intermediária, de natureza quitinosa que sobrepoe-se à membrana plasmática. As células quando observadas em microscópio de varredura, apresentam a superfície lisa com anelaçöes septais e formando ocasionalmente clamidoconídeos sub-globosos. A parede celular da fase leveduriforme quando observada em microscopia de transmissäo, apresenta-se recoberta externamente por uma camada nitidamente fibrilar que desaparece quando as células såo tratadas por soluçöes alcalinas. Presume-se que estas fibrilas sejam compostas principalmente por um polisacarídeo, a alfa-1,3-glucana, responsável pela virulência do Paracoccidioides brasiliensis. Esta camada é intensamente corada por um corante monocatiônico, a safranina 0, podendo-se observar que as fibrilas superficiais extendem-se à distância da parede celular. A mesma fase quando preparada para microscopia de varredura pelo método do ponto crítico, apresenta-se recoberta por uma rede microfibrilar de textura grosseira, também álcali-solúvel, apresentando constantemente células de formato esférico ou sub-globoso. Uma outra cêpa do fungo, isolada e mantida em cultivo por 13 anos, apresenta uma rede microfibrilar superficial de textura diversa à da cêpa de isolamento recente e também uma tendência a desenvolver formas alongadas de brotamento, sugerindo uma alteraçäo constitucional da camada de alfa-1,3-glucana e possivelmente uma diminuiçäo da virulência sem a perda da antigenicidade. Säo discutidas as funçoes da alfa-1,3-glucana na patogenia da paracoccidioidomicose, especulando-se sobre a funçäo protetora deste polissacarídeo contra a destruiçäo pelas células do sistema imune
Asunto(s)
Pared Celular/ultraestructura , Paracoccidioides/ultraestructura , Microscopía Electrónica , Microscopía Electrónica de Rastreo , ParacoccidioidomicosisRESUMEN
Säo apresentados dois casos de paracoccidioidomicose óssea, cujas diferenças eram em relaçäo ao número das lesöes, ao aspecto radiológico e à presença do fungo em biópsia das lesöes. O relato se deve â raridade desta doença em crianças