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1.
São Paulo med. j ; 122(3): 94-98, May 2004. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-366398

RESUMEN

CONTEXTO: Objetivamos neste estudo avaliar as repercussões obstétricas e perinatais do tabagismo. A fumaça do cigarro inalada de forma voluntária ou não traz prejuízos sobre o binômio materno-fetal. O período pré-natal pode ser a melhor oportunidade para a realização de campanhas antitabagistas mais efetivas. OBJETIVO: Estudar as repercussões do tabagismo na gravidez e no recém-nascido. TIPO DE ESTUDO: Prospectivo, por meio de entrevistas realizadas entre as pacientes internadas na maternidade, escolhidas aleatoriamente após a resolução da gravidez. LOCAL: Hospital Municipal Vereador José Storópolli, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: 758 Pacientes foram entrevistadas quanto ao tabagismo previamente à alta da maternidade. Os grupos estudados foram compostos de 42 fumantes ativas, 272 fumantes passivas, 108 que inalaram ativa e passivamente, e de 336 mulheres não-fumantes. Os grupos foram comparados entre si quanto a idade, paridade, grau de escolaridade, incidência de abortamento, taxa de cesariana, média da idade gestacional no parto, a freqüência de baixo peso e adequação peso/idade gestacional dos recém nascidos. Para todas as variáveis, consideramos p < 0,05 como estatisticamente significante. RESULTADOS: Observamos elevada incidência de tabagismo na gravidez (55,7%) incluindo fumantes ativas (5,5%), passivas (35,9%) e ativas-passivas (14,3%). As fumantes ativas e ativas-passivas mostraram-se com idade e paridade superiores, enquanto as ativas apresentavam menor grau de instrução e maior incidência de abortamentos prévios. Os neonatos de mães tabagistas tiveram menor peso. DISCUSSAO: O estudo foi realizado principalmente com pacientes de baixo nível sócioeconomico-cultural, possivelmente explicando a elevada incidência de tabagistas. Ressaltamos que 35,9% das não-fumantes eram, na realidade, fumantes passivas. Estes resultados foram similares àqueles da literatura. O mesmo pode ser dito em relação a ocorrência de aborto e recém-nascidos de baixo peso. A nicotina não filtrada está presente na fumaça de cigarro ambiental, cujo policiamento governamental da poluição se mostra inefetivo. Além disso, atitude típica das jovens adolescentes de permissividade e acesso à livre propaganda do cigarro na mídia contribuem para um início precoce de aquisição do vício durante a gravidez no nossos País. Enfatizamos as dificuldades em quantificar a exposição ao cigarro mesmo em fumantes ativas, pior ainda para as passivas. CONCLUSÕES: A fumaça do cigarro inalada de...


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Adolescente , Adulto , Exposición Materna/efectos adversos , Resultado del Embarazo , Fumar/efectos adversos , Contaminación por Humo de Tabaco/efectos adversos , Aborto Espontáneo , Peso al Nacer/efectos de los fármacos , Brasil/epidemiología , Edad Gestacional , Intercambio Materno-Fetal , Efectos Tardíos de la Exposición Prenatal , Estudios Prospectivos , Fumar/epidemiología
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