RESUMEN
Abstract Non-invasive ventilation is an accepted treatment modality in both acute exacerbations of respiratory diseases and chronic obstructive lung disease. It is commonly utilized in the intensive care units, or for postoperative respiratory support in post-anesthesia care units. This report describes intraoperative support in non-invasive ventilation to neuroaxial anesthesia for an emergency upper abdominal surgery.
Resumo Ventilação não invasiva é uma modalidade de tratamento aceita tanto em exacerbações agudas de doenças respiratórias quanto em doença pulmonar obstrutiva crônica. É comumente usada em unidades de terapia intensiva ou para suporte respiratório pós-cirúrgico em salas de recuperação pós-anestesia. Este relato descreve o suporte intraoperatório em ventilação não invasiva para bloqueio do neuroeixo em cirurgia abdominal alta de emergência.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Colecistectomía/métodos , Ventilación no Invasiva/métodos , Anestesia Epidural/métodos , Dolor Abdominal/etiología , Colecistitis Aguda/cirugía , Servicios Médicos de Urgencia , Persona de Mediana EdadRESUMEN
Abstract Background and objective: Sugammadex is the first selective relaxant binding agent. When compared with neostigmine, following sugammadex administration patients wake earlier and have shorter recovery times. In this study, we hypothesized that fast and clear awakening in patients undergoing general anesthesia has positive effects on cognitive functions in the early period after operation. Methods: Approved by the local ethical committee, 128 patients were enrolled in this randomized, prospective, controlled, double-blind study. Patients were allocated to either Sugammadex group (Group S) or the Neostigmine group (Group N). The primary outcome of the study was early postoperative cognitive recovery as measured by the Montreal Cognitive Assessment (MoCA) and Mini Mental State Examination (MMSE). After baseline assessment 12-24 h before the operation. After the operation, when the Modified Aldrete Recovery Score was ≥9 the MMSE and 1 h later the MoCA tests were repeated. Results: Although there was a reduction in MoCA and MMSE scores in both Group S and Group N between preoperative and postoperative scores, there was no statistically significant difference in the slopes (p > 0.05). The time to reach TOF 0.9 was 2.19 min in Group S and 6.47 min in Group N (p < 0.0001). Recovery time was 8.26 min in Group S and 16.93 min in Group N (p < 0.0001). Conclusion: We showed that the surgical procedure and/or accompanying anesthetic procedure may cause a temporary or permanent regression in cognitive function in the early postoperative period. However, better cognitive performance could not be proved in the Sugammadex compared to the Neostigmine.
Resumo Justificativa e objetivo: Sugamadex é o primeiro agente de ligação relaxante seletivo. Após a administração de sugamadex, os tempos de despertar e de recuperação dos pacientes são menores, em comparação com neostigmina. Neste estudo, a hipótese foi que um despertar mais rápido e claro dos pacientes submetidos à anestesia geral tem efeitos positivos sobre as funções cognitivas no pós-operatório imediato. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética local, 128 pacientes foram incluídos neste estudo prospectivo, randômico, controlado e duplo-cego. Os pacientes foram designados para o grupo sugamadex (Grupo S) ou grupo neostigmina (Grupo N). O desfecho primário do estudo foi a recuperação cognitiva no pós-operatório imediato, de acordo com a mensuração da Avaliação de Montreal da Função Cognitiva (MoCA) e com o Mini Exame do Estado Mental (MMSE), após a avaliação inicial 12-24 h antes da operação. Após a operação, quando o escore de recuperação de Aldrete modificado era ≥ 9, o teste MMSE e, uma hora depois, o teste MoCA foram repetidos. Resultados: Embora tenha havido uma redução nos escores de MoCA e MMSE tanto no Grupo S quanto no Grupo N, entre os escores pré- e pós-operatório não houve diferença estatisticamente significativa nas reduções (p > 0,05). O tempo para atingir TOF 0,9 foi de 2,19 min no Grupo S e de 6,47 min no Grupo N (p < 0,0001). O tempo de recuperação foi de 8,26 min no Grupo S e de 16,93 min no Grupo N (p < 0,0001) Conclusão: Mostramos que o procedimento cirúrgico e/ou procedimento anestésico de acompanhamento pode causar uma regressão temporária ou permanente da função cognitiva no pós-operatório imediato. No entanto, um desempenho cognitivo melhor não pode ser provado no grupo sugamadex em comparação com o grupo neostigmina.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Periodo de Recuperación de la Anestesia , Cognición/efectos de los fármacos , gamma-Ciclodextrinas/farmacología , Periodo Posoperatorio , Método Doble Ciego , Estudios Prospectivos , Sugammadex , Anestesia General , Neostigmina/farmacologíaRESUMEN
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Investigar o efeito de esmolol, lidocaína e fentanil na dispersão da onda P (DP), durações dos intervalos QT e QT corrigido (QTc) e as respostas hemodinâmicas à intubação endotraqueal durante a indução com propofol. MÉTODOS: Foram incluídos 80 pacientes adultos, estado físico ASA I ou II, idade entre 18 e 60 anos, neste estudo prospectivo, randômico e duplo-cego. Todos os pacientes foram submetidos a exame eletrocardiográfico (ECG) antes da indução da anestesia. Os pacientes foram randomicamente alocados em quatro grupos iguais. O grupo controle (Grupo C) recebeu 5 mL de solução salina; o grupo esmolol (Grupo E) recebeu 0,5 mg.kg-1 de esmolol; o grupo fentanil (Grupo F) recebeu 2 µg.kg-1 de fentanil e o grupo lidocaína (Grupo L) recebeu 1,5 mg.kg-1 de lidocaína antes da indução anestésica. A anestesia foi induzida com propofol. ECG foi feito em todos os pacientes durante o primeiro e o terceiro minutos de indução, 3 minutos após a administração de relaxante muscular e 5 e 10 minutos após intubação. A DP e intervalos QT foram medidos em todos os ECGs. Os intervalos QTc foram determinados com o uso da fórmula de Bazett. Frequência cardíaca (FC) e pressão arterial média (PAM) foram registradas antes e depois da indução anestésica, imediatamente após a intubação e em 1, 3, 5, 7 e 10 minutos após a intubação. RESULTADOS: Após a intubação, a FC aumentou significativamente nos Grupos C, L e F em comparação com o grupo controle. Porém, não houve diferença significativa nos valores da FC após a intubação entre os grupos E e controle. Nos Grupos C e L, a PAM aumentou significativamente após a intubação em comparação com o grupo controle. No entanto, nos Grupos L, F e E não houve diferença significativa entre os valores da PAM após a intubação em comparação com o grupo controle. A DP foi significativamente mais longa no Grupo C após a intubação em comparação com o grupo controle. Porém, nos grupos L, F e E não houve diferença significativa entre os valores de DP após a intubação em comparação com o grupo controle. A duração do intervalo QTc foi significativamente maior nos grupos C e L após a intubação em comparação com o grupo controle. Porém, não houve diferença significativa na duração do QTc nos grupos F e E após a intubação em comparação com o grupo controle. CONCLUSÃO: Concluímos que a administração de esmolol antes da intubação previne a taquicardia, o aumento da PAM e as durações da onda P e intervalo QTc causados pela laringoscopia e intubação traqueal.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: In our study we aimed to investigate the effect of esmolol, lidocaine and fentanyl on P-wave dispersion (Pwd), QT and corrected QT (QTc) durations and hemodynamic responses to endotracheal intubation during propofol induction. METHODS: A total of eighty adult patients, American Society of Anesthesiologists (ASA) Physical Status I or II aged 18 to 60 years were included in this prospective, randomised, double-blind study. All patients had control electrocardiograms (ECGs) done before anesthesia induction. The patients were randomised into four equal groups. The control group (Group C) received saline 5 mL, the esmolol group (Group E) received esmolol 0.5 mg.kg-1, the fentanyl group (Group F) received fentanyl 2 µg.kg-1 and the lidocaine group (Group L) received lidocaine 1.5 mg.kg-1 before anesthesia induction. Anesthesia was induced with intravenous propofol. ECGs for all patients were performed during the 1st and 3rd minutes of induction, 3 minutes after administration of muscle relaxant, and at 5 minutes and 10 minutes after intubation. Pwd and QT intervals were measured on all ECGs. QTc intervals were determined using the Bazett formula. Heart rate (HR) and mean arterial pressure (MAP) were recorded before and after induction of anesthesia, immediately after intubation, and 1, 3, 5, 7 and 10 minutes after intubation. RESULTS: Compared with control, HR significantly increased in Group C, Group L and Group F after intubation. However, in Group E, there was no significant difference in HR values between control and after intubation. Compared with control, MAP significantly increased in Group C and Group L after the intubation. However, in Group E and Group F, there was no significant difference in MAP values between control and after the intubation. Compared with control, Pwd significantly increased in Group C after intubation. In Group L, Group F and Group E, there was no significant difference in Pwd values between control and after the intubation. Compared with control, QTc duration significantly increased in Group C and L after the intubation. In Group F and Group E, there was no significant difference in QTc durations between control and after the intubation. CONCLUSION: We concluded that administration of esmolol before intubation prevents tachycardia and an increase in MAP, Pwd and QTc duration caused by laryngoscopy and tracheal intubation.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Investigar el efecto del esmolol, lidocaína y fentanilo en la dispersión de la onda P (DOP), duraciones de los intervalos QT y QT corregido (QTc) y las respuestas hemodinámicas a la intubación endotraqueal durante la inducción con propofol. MÉTODOS: En este estudio prospectivo, aleatorio y doble ciego, fueron incluidos 80 pacientes adultos, con estado físico ASA I o II, y edad entre 18 y 60 años. Todos los pacientes se sometieron al examen electrocardiográfico (ECG) antes de la inducción de la anestesia. Los pacientes fueron aleatoriamente divididos en cuatro grupos iguales. El grupo control (Grupo C) recibió 5 mL de solución salina; el grupo esmolol (Grupo E) recibió 0,5 mg.kg-1 de esmolol; el grupo fentanilo (Grupo F) recibió 2 µg.kg-1 de fentanilo y el grupo lidocaína (Grupo L) recibió 1,5 mg.kg-1 de lidocaína antes de la inducción anestésica. La anestesia fue inducida con propofol. El ECG se hizo en todos los pacientes durante el primero y el tercer minuto de inducción, 3 minutos después de la administración del relajante muscular y 5 y 10 minutos después de la intubación. La DOP y los intervalos QT se midieron en todos los ECGs. Los intervalos QTc fueron determinados con el uso de la fórmula de Bazett. La frecuencia cardíaca (FC) y la presión arterial promedio (PAP) fueron registradas antes y después de la inducción anestésica, inmediatamente después de la intubación y en 1, 3, 5, 7 y 10 minutos después de la intubación. RESULTADOS: Después de la intubación, la FC aumentó significativamente en los Grupos C, L y F en comparación con el grupo control. Sin embargo, no hubo diferencia significativa en los valores de la FC después de la intubación entre los grupos E y control. En los Grupos C y L, la PAP aumentó significativamente después de la intubación en comparación con el grupo control. Sin embargo, en los Grupos L, F y E no hubo diferencia significativa entre los valores de la PAP posteriormente a la intubación en comparación con el grupo control. La DOP fue significativamente más larga en el Grupo C después de la intubación en comparación con el grupo control. No obstante, en los grupos L, F y E no hubo diferencia significativa entre los valores de DOP después de la intubación en comparación con el grupo control. La duración del intervalo QTc fue significativamente mayor en los grupos C y L después de la intubación en comparación con el grupo control. Sin embargo, no hubo diferencia significativa en la duración del QTc en los grupos F y E después de la intubación en comparación con el grupo control. CONCLUSIONES: Llegamos entonces a la conclusión, de que la administración del esmolol antes de la intubación previene la taquicardia, el aumento de la PAP y las duraciones de la onda P e intervalo QTc causados por la laringoscopia y por la intubación traqueal.
Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Antagonistas de Receptores Adrenérgicos beta 1/farmacología , Anestésicos Intravenosos/farmacología , Anestésicos Locales/farmacología , Electrocardiografía/efectos de los fármacos , Fentanilo/farmacología , Hemodinámica/efectos de los fármacos , Intubación Intratraqueal , Lidocaína/farmacología , Propanolaminas/farmacología , Propofol/farmacología , Método Doble Ciego , Estudios ProspectivosRESUMEN
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA: Nosso estudo teve como objetivo investigar o efeito de bupivacaína e levobupivacaína na duração das dispersões do QT, QT corrigido (QTc) e da onda P durante raquianestesia em cesariana. MÉTODOS: Sessenta parturientes programadas para cesariana eletiva ASA I-II foram incluídas no estudo. Exames eletrocardiográficos (ECG) foram feitos após a entrada das pacientes na sala de operação. Frequência cardíaca (FC), pressão arterial não invasiva (PANI), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e frequência respiratória (RR) foram registradas. Para o acesso venoso, uma cânula de calibre 18G foi usada. A pré-carga de líquidos foi feita com solução de Ringer com lactato (10 mL.kg-1). Após a pré-carga de líquidos, um segundo exame eletrocardiográfico foi feito e as pacientes foram designadas aleatoriamente para dois grupos. O Grupo B (n = 30) recebeu 10 mg de bupivacaína e o Grupo L (n = 30) recebeu 10 mg de levobupivacaína para raquianestesia. Exames ECG foram repetidos nos minutos um, cinco e 10 após a anestesia. FC, PANI, SpO2, FR e os níveis de bloqueio sensorial também foram registrados nos mesmos intervalos de tempo. Em intervalos de tempo pré-determinados de raquianestesia, as durações da dispersão da onda P (OPd), QT (QTd) e QTc (QTcd) foram medidas a partir dos registros do ECG. As durações de QT e QTc foram calculadas com a fórmula de Bazzett. RESULTADOS: Não houve diferença entre os dois grupos quanto aos níveis de bloqueio, parâmetros hemodinâmicos, OPd, QTd, QTc e QTcd. CONCLUSÃO: Levobupivacaína e bupivacaína podem ser os anestésicos de escolha para raquianestesia em grávidas com dispersões prolongadas da OPd e QTcd no período pré-operatório.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: In our study we aimed to investigate the effect of bupivacaine and levobupivacaine on QT, corrected QT (QTc), and P wave dispersion durations during spinal anesthesia in cesarean section. METHODS: Sixty parturients scheduled for elective cesarean section in ASA I-II risk groups were included in the study. Baseline electrocardiographic (ECG) records of the patients were obtained in the operation room. Heart rate (HR), non-invasive blood pressure (NIBP), peripheral oxygen saturation (SpO2) and respiration rates (RR) were recorded. Venous cannulation was performed with 18G cannula and fluid preload made with 10 mL.kg-1. Lactated Ringer solution. After fluid preload, second ECG recordings were taken and the patients were randomly separated into two groups. Group B (n = 30) received 10 mg of bupivacaine and Group L (n = 30) received 10 mg of levobupivacaine for spinal anesthesia. ECG recordings were repeated at 1, 5 and 10 minutes after spinal block. HR, NIBP, SpO2 , RR and sensory block levels were also recorded at the same time intervals. At predetermined time intervals of spinal anesthesia, P wave dispersion (Pwd), QT dispersion (QTd), and QTc dispersion (QTcd) durations were measured from ECG records. QT and QTc durations are calculated with Bazzett formula. RESULTS: There was no difference between two groups according to block levels, hemodynamic parameters, Pwd, QTd, QTc and QTcd durations. CONCLUSION: Bupivacaine and levobupivacaine may be preferred in spinal anesthesia in pregnant patients who have extended Pwd and QTcd preoperatively.
OBJETIVOS Y JUSTIFICATIVA: Nuestro estudio tuvo como objetivo investigar el efecto de la bupivacaína y la levobupivacaína en la duración de las dispersiones del QT, QT corregido (QTc) y de la onda P durante la raquianestesia en cesárea. MÉTODOS: Sesenta parturientes programadas para cesárea electiva en grupos de riesgo ASA I-II fueron incluidas en el estudio. Los exámenes electrocardiográficos (ECG) se hicieron después de la entrada de las pacientes al quirófano. Se registraron la frecuencia cardíaca (FC), presión arterial no invasiva (PANI), saturación periférica de oxígeno (SpO2) y frecuencia respiratoria (RR). Para el acceso venoso, se usó una cánula de calibre 18. La precarga de líquidos fue hecha con una solución de Ringer con lactato (10 mL.kg-1). Después de la precarga de líquidos, un segundo examen electrocardiográfico se hizo y las pacientes fueron designadas aleatoriamente para dos grupos. El Grupo B (n = 30) recibió 10 mg de bupivacaína y el Grupo L (n = 30) recibió 10 mg de levobupivacaína para la raquianestesia. Los exámenes ECG se repitieron en los minutos 1, 5 y 10 después de la anestesia. FC, PANI, SpO2, FR y los niveles de bloqueo sensorial también fueron registrados en los mismos intervalos de tiempo. En intervalos de tiempo predeterminados de raquianestesia, las duraciones de la dispersión de la onda P (OPd), QT (QTd) y QTc (QTcd) fueron medidas a partir de los registros del ECG. Las duraciones de QT y QTc fueron calculadas con la fórmula de Bazzett. RESULTADOS: No hubo diferencia entre los dos grupos en cuanto a los niveles de bloqueo, parámetros hemodinámicos, OPd, QTd, QTc y QTcd. CONCLUSIONES: La levobupivacaína y la bupivacaína pueden ser los anestésicos de elección para la raquianestesia en las embarazadas con dispersiones prolongadas de la OPd y QTcd en el período preoperatorio.
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Embarazo , Anestesia Obstétrica , Anestesia Raquidea , Anestésicos Locales/farmacología , Bupivacaína/farmacología , Cesárea , Electrocardiografía/efectos de los fármacos , Bupivacaína/análogos & derivados , Método Doble Ciego , Estudios ProspectivosRESUMEN
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi o de investigar os efeitos da solução salina, da bupivacaína, lidocaína e da infiltração de tramadol na cicatrização de feridas em ratos. MÉTODOS: Trinta e dois ratos Wistar machos albinos foram alocados aleatoriamente em quatro grupos, que receberam 3 mL de solução salina no grupo controle (Grupo C, n = 8); 3 mL de lidocaína a 2% (Grupo L, n = 8); 3 mL de bupivacaína a 0,5% (Grupo B, n = 8) e 3 mL de tramadol a 5% (Grupo T, n = 8). As medidas de tensão de ruptura, contagem de fibras de colágeno e avaliação histopatológica foram avaliadas nas amostras de tecido retiradas dos ratos. RESULTADOS: A comparação do grupo controle com os grupos onde bupivacaína e lidocaína foram usadas para infiltração da ferida mostrou que nestes últimos a produção de colágeno foi menor e a resistência na tensão de ruptura, enquanto se observou edema mais intenso, vascularização e escores de inflamação significantes (p < 0,0125). Entre o grupo controle e o grupo tramadol não houve diferenças significativas na produção de colágeno, tensão de ruptura e edema, vascularização, e escores de inflamação (p > 0,0125). CONCLUSÃO: Neste estudo, verificou-se que tanto bupivacaína como lidocaína reduziram a produção de colágeno, resistência à ruptura da cicatriz e causaram edema, vascularização e inflamação significantes quando comparadas com o grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos controle e tramadol para estas variáveis. Os resultados deste estudo experimental preliminar em ratos indicam que o tramadol pode ser utilizado para a anestesia por infiltração em incisões sem efeitos adversos sobre o processo de cicatrização cirúrgica. Estes resultados precisam ser verificados em seres humanos.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The aim of this study was to investigate the effects of saline solution, bupivacaine, lidocaine and tramadol infiltration on wound healing in rats. METHOD: Thirty-two male Wistar Albino rats were randomly separated into four groups, receiving 3 mL saline solution in control group (Group C, n = 8), 3 mL of 2% lidocaine in lidocaine group (Group L, n = 8), 3 mL of 0.5% bupivacaine in bupivacaine group (Group B, n = 8), and 3 mL of 5% tramadol in tramadol group (Group T, n = 8). Breaking-strength measurements, collagen bundle counting, and histopathologic evaluation were evaluated in the tissue samples taken from the rats. RESULTS: Comparing the control group with the groups where bupivacaine and lidocaine were used for wound infiltration, collagen production was lower, breaking-strength measurements showed reduced resistance while significantly high edema, vascularity, inflammation scores were found (p < 0.0125). Between the control and the tramadol group there were no significant differences in collagen production, breaking-strength measurements, and edema, vascularity, inflammation scores (p > 0.0125). CONCLUSION: In our study, we found bupivacaine and lidocaine reduced the collagen production, wound breaking strength, and caused significantly high scores for edema, vascularity, and inflammation when compared to the control group. There was no significant difference between the control and the tramadol group. Results of this experimental preliminary study on rats support the idea that tramadol can be used for wound infiltration anesthesia without adverse effect on the surgical healing process. These results need to be verified in humans.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El objetivo de este estudio fue investigar los efectos de la solución salina, de la bupivacaína, lidocaína y de la infiltración de tramadol en la cicatrización de heridas en ratones. MÉTODOS: Treinta y dos ratones Wistar machos albinos fueron ubicados aleatoriamente en cuatro grupos que recibieron 3 mL de solución salina en el grupo control (grupo C, n = 8); 3 mL de lidocaína al 2% (grupo L, n = 8); 3 mL de bupivacaína al 0,5% (grupo B, n = 8) y 3 mL de tramadol al 5% (grupo T, n = 8). Las medidas de tensión de ruptura, conteo de fibras de colágeno y evaluación histopatológica se evaluaron en las muestras de tejido retiradas de los ratones. RESULTADOS: La comparación del grupo control con los grupos donde la bupivacaína y la lidocaína fueron usadas para la infiltración de la herida mostró que en esos últimos, la producción de colágeno fue menor, junto con la resistencia en la tensión de ruptura, mientras se observó un edema más intenso, vascularización y puntajes de inflamación significativos (p < 0,0125). Entre el grupo control y el grupo tramadol no hubo diferencias significativas en la producción de colágeno, tensión de ruptura y edema, vascularización y puntaje de inflamación (p > 0,0125). CONCLUSIÓN: En este estudio, verificamos que tanto la bupivacaína como la lidocaína redujeron la producción de colágeno, la resistencia a la ruptura de la cicatriz y causaron edema, vascularización e inflamación significativas cuando se les comparó con el grupo control. No hubo diferencia significativa entre los grupos control y tramadol para estas variables. Los resultados de este estudio experimental preliminar en ratones indican que el tramadol puede ser utilizado para la anestesia por infiltración en incisiones, sin efectos adversos sobre el proceso de cicatrización quirúrgica. Esos resultados necesitan ser verificados en los seres humanos.