RESUMEN
Neste artigo, a exploração dos sentidos associados à frase-síntese de uma campanha promovida no Dia Mundial Sem Tabaco instiga a discussão das principais ênfases constitutivas do campo da educação em saúde, no Brasil. Retoma-se o conceito de vulnerabilidade para situar/explorar suas interseções com o educativo para, então, apontar a produtividade teórico-prática e política da articulação entre educação em saúde e estudos de vulnerabilidade. Conclui-se que a necessária renovação das práticas de saúde em geral e, particularmente, das práticas de educação em saúde, pode beneficiar-se grandemente do referencial da vulnerabilidade, na medida em que ele delineia um novo horizonte para situar e articular riscos, "causalidades" e "determinações", trazendo a saúde ¡ assim como a possibilidade de adoecer ¡ para o campo da vida real, para o mundo dos sujeitos em relação, no qual esses processos ganham sentidos singulares.
Asunto(s)
Humanos , Educación en Salud , Promoción de la Salud , Poblaciones Vulnerables , Comunicación , Relaciones Interpersonales , Aprendizaje , EnseñanzaRESUMEN
Realiza-se um estudo teórico com o objetivo de identificar categorias centrais na promoção da saúde na escola, expressas na concepção de Escola Promotora de Saúde, examinando sua potencialidade em contribuir na construção de um conhecimento-emancipação, no contexto da educação fundamental no Brasil. Utiliza-se como metodologia a análise de conteúdo de uma comunicação conjunta de organismos internacionais, entre eles a Organização Mundial de Saúde, em defesa da implantação de políticas nacionais de promoção da saúde na escola. Emergem no estudo quatro categorias, identificadas em função de sua freqüência e centralidade na defesa da proposição: a efetividade da promoção da saúde na escola, reciprocidade e sinergismo entre saúde e educação, a relevância dos riscos para a saúde de crianças e adolescentes, saúde na escola como estratégia para promoção da equidade. Essas categorias são exploradas com o apoio de conceitos, experiências e propostas documentadas, tomando-se como eixo estruturante da análise a noção de conhecimento-emancipação apresentada por Boaventura de Souza Santos. Conclui-se que a concepção original do campo da saúde na escola atravessou um século, apesar dos questionamentos profundos do modelo e de seus pressupostos. O movimento da promoção da saúde traz novas dimensões para a questão, mas também vive formas de colonização com as quais a Escola Promotora de Saúde tende a alinhar-se em função do instituído nas tradições desse campo. Avalia-se, entretanto, que a concepção de promoção da saúde apresenta-se como um referencial expressivo da transição paradigmática, oferecendo oportunidades para a construção de um conhecimento-emancipação na medida em que busque alinhar-se com tendências contra-hegemônicas no campo da saúde pública, da educação e da saúde na escola.
Asunto(s)
Educación en Salud , Política de Salud , Promoción de la Salud , Salud Pública , Servicios de Salud EscolarRESUMEN
Partindo de uma rápida recuperaçäo histórica das políticas populacionais e práticas contraceptivas implantadas e utilizadas ao longo da história humana e, mais especificamente, no Brasil nas últimas três décadas, a autora estuda o uso e o conhecimento de métodos anticoncepcionais entre professoras de um pequeno Município no interior do Estado de Säo Paulo, na tentativa de estabelecer relaçöes entre a prática contraceptiva da populaçäo e os programas de saúde em vias de implantaçäo no País. Os dados coletados demonstraram que, apesar do uso de contraceptivos ser praticamente universal, ele é indiscriminado e näo corresponde ao conhecimento dos métodos utilizados, exceto por sua eficácia. Os resultados sugerem que a melhoria da qualidade das opçöes em concepçäo e contracepçäo dependem da reavaliaçäo, em profundidade, dos princípios que norteiam o Sistema de Saúde
Asunto(s)
Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Femenino , Anticoncepción/métodos , Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , Mujeres , Brasil , Docentes , Política de Planificación Familiar , Servicios de Planificación Familiar , Educación en SaludRESUMEN
O relatório tem como objetivo a divulgação das experiências em cada instituição dos participantes, assim como o registro do Seminário. Apresenta-se o relato de cada Programa visitado, com a caracterização geral dos países, aspectos gerais do sistema de saúde, as características de cada Programa e algumas considerações gerais. Consta também do Relatório uma avaliação geral do Seminário quanto à organização, programação e objetivos alcançados