RESUMEN
ABSTRACT Introduction: The high performance liquid chromatography is a technique used for quantification of amino acids in plasma. The definition of reference intervals in the population is very important for the diagnosis and monitoring of individuals with amino acid disorders. Objectives: The objectives of this study were to validate a method for amino acids quantification and define reference intervals in Brazilian children. Results: Good chromatographic separation was achieved using C18 solid-core column. The method showed satisfactory linearity, limits of detection and quantification, precision and accuracy. The reference ranges for aspartate, glutamate, asparagine, histidine, serine, glutamine, arginine, tyrosine, alanine, tryptophan, methionine, valine, phenylalanine, isoleucine and leucine were defined in a group of 60 healthy individuals aged 2 to 14 years. Conclusion: The presented technique can be applied in clinical practice. Each laboratory should preferably establish its own reference intervals. If that is not possible, it is recommended the use of the reference intervals described in this study for the diagnosis and monitoring of Brazilian children in this age group.
RESUMO Introdução: A cromatografia líquida de alta eficiência é uma técnica utilizada para quantificação de aminoácidos no plasma. A definição de intervalos de referência na população é importante para o diagnóstico e o monitoramento de indivíduos com aminoacidopatias. Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram validar um método de quantificação de aminoácidos e definir intervalos de referência em crianças brasileiras. Resultados: Boa separação cromatográfica foi obtida utilizando uma coluna de núcleo sólido C18. O método apresentou linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão e acurácia satisfatórios. Os intervalos de referência para aspartato, glutamato, asparagina, histidina, serina, glutamina, arginina, tirosina, alanina, triptofano, metionina, valina, fenilalanina, isoleucina e leucina foram definidos em um grupo de 60 indivíduos sadios com idade entre 2 e 14 anos. Conclusão: A técnica apresentada pode ser aplicada na prática clínica. Cada laboratório deve, preferencialmente, estabelecer os próprios intervalos de referência. Se não for possível, recomenda-se a utilização dos intervalos de referência descritos neste estudo para o diagnóstico e o monitoramento de crianças brasileiras nessa faixa etária.
RESUMEN
OBJECTIVE: Literature review of new genes related to osteogenesis imperfecta (OI) and update of its classification. SOURCES: Literature review in the PubMed and OMIM databases, followed by selection of relevant references. SUMMARY OF THE FINDINGS: In 1979, Sillence et al. developed a classification of OI subtypes based on clinical features and disease severity: OI type I, mild, common, with blue sclera; OI type II, perinatal lethal form; OI type III, severe and progressively deforming, with normal sclera; and OI type IV, moderate severity with normal sclera. Approximately 90% of individuals with OI are heterozygous for mutations in the COL1A1 and COL1A2 genes, with dominant pattern of inheritance or sporadic mutations. After 2006, mutations were identified in the CRTAP, FKBP10, LEPRE1, PLOD2, PPIB, SERPINF1, SERPINH1, SP7, WNT1, BMP1, and TMEM38B genes, associated with recessive OI and mutation in the IFITM5 gene associated with dominant OI. Mutations in PLS3 were recently identified in families with osteoporosis and fractures, with X-linked inheritance pattern. In addition to the genetic complexity of the molecular basis of OI, extensive phenotypic variability resulting from individual loci has also been documented. CONCLUSIONS: Considering the discovery of new genes and limited genotype-phenotype correlation, the use of next-generation sequencing tools has become useful in molecular studies of OI cases. The recommendation of the Nosology Group of the International Society of Skeletal Dysplasias is to maintain the classification of Sillence as the prototypical form, universally accepted to classify the degree of severity in OI, while maintaining it free from direct molecular reference. .
OBJETIVO: Revisão da literatura sobre novos genes relacionados à osteogênese imperfeita (OI) e atualização da sua classificação. FONTE DOS DADOS : Revisão nas bases de dados do PUBMED e OMIM com seleção de referências relevantes. SÍNTESE DOS DADOS: Sillence et al., em 1979, desenvolveram uma classificação dos subtipos de OI baseada em características clínicas e gravidade da doença: OI tipo I, forma leve, comum, com escleras azuladas; OI tipo II, forma perinatal letal; OI tipo III, forma grave e progressivamente deformante com esclera normal; e OI tipo IV, forma de gravidade moderada com esclera normal. Cerca de 90% dos indivíduos com OI são heterozigotos para mutações em COL1A1 e COL1A2, com padrão de herança dominante ou esporádico. A partir de 2006 foram identificadas mutações nos genes CRTAP, FKBP10, LEPRE1, PLOD2, PPIB, SERPINF1, SERPINH1, SP7, WNT1, BMP1 e TMEM38B associadas à OI recessiva e mutação em IFITM5 associada à OI dominante. Mutações em PLS3 foram identificadas recentemente em famílias com osteoporose e fraturas, com padrão de herança ligado ao X. Além da complexidade genética das bases moleculares das OI, extensa variabilidade fenotípica resultante de loci individuais também tem sido documentada. CONCLUSÕES: Face à descoberta de novos genes e à correlação genótipo-fenótipo limitada, o uso de ferramentas de sequenciamento de nova geração torna-se útil no estudo molecular de casos de OI. A recomendação do Grupo de Nosologia da Sociedade Internacional de Displasias Esqueléticas é manter a classificação de Sillence como a forma prototípica e universalmente aceita para classificar o grau de gravidade na OI, e libertá-la de referência ...
Asunto(s)
Humanos , Osteogénesis Imperfecta/clasificación , Osteogénesis Imperfecta/genética , Colágeno Tipo I/fisiología , Mutación/genéticaRESUMEN
A doença de Gaucher (DG) é um erro inato do metabolismo do grupo das doenças lisossômicas de depósito, sendo a mais freqüente do referido grupo. É de herança autossômica recessiva, portanto com risco de 25 por cento a cada gestação de casal heterozigoto. A doença é resultante da deficiência da beta-glicosidase ácida ou beta-glicocerebrosidase, que leva ao acúmulo de glicolipídios nos macrófagos principalmente em baço, fígado, medula óssea e pulmão. As manifestações clínicas ou fenotípicas da DG vão depender do grau de deficiência da enzima, existindo três tipos: Tipo I, forma não neuropática, afeta crianças e adultos com hepatoesplenomegalia, anemia, trombocitopenia, leucopenia e lesões ósseas; Tipo II, forma neuropática aguda, afeta crianças com 4-5 meses com quadro neurológico grave, hepatoesplenomegalia e comprometimento pulmonar e o Tipo III, forma neuropática crônica, afeta crianças e adolescentes com quadro neurológico menos grave que o Tipo II e ainda pode comprometer fígado, baço e ossos. Um grupo de catorze médicos com experiência no tratamento da DG com reposição enzimática realizaram extensa revisão da literatura, confrontaram com os dados evolutivos dos pacientes brasileiros e chegaram a um consenso quanto aos critérios para iniciar o tratamento, a dose da enzima e freqüência das infusões, do acompanhamento ambulatorial, laboratorial e radiológico. O Grupo Brasileiro de Estudos em Doença de Gaucher e outras Doenças de Depósito Lisossômico (GBDDL) tem o objetivo de estabelecer diretrizes para o diagnostico, tratamento e acompanhamento de pacientes com doença de Gaucher no Brasil. Esta iniciativa pioneira visa uniformizar a conduta no país com relação ao tratamento de DG com reposição enzimática, tratamento de alto custo porém de grande eficácia
Asunto(s)
Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Humanos , Enfermedad de Gaucher/diagnóstico , Enfermedad de Gaucher/terapiaRESUMEN
Objetivo: Chamar a atençäo para uma doença rara da infância que se apresenta como envelhecimento precoce e pode ser letal. Métodos: Os autores relatam um caso de cutis laxa, uma síndrome de envelhecimento precoce, em uma criança de oito anos de idade e discutem sobre a classificaçäo da doença, diagnóstico e prognóstico. Evoluçäo do caso: A criança apresentou sinais de envelhecimento aos quatro anos. O diagnóstico de cutis laxa foi confirmado pela biópsia de pele. Apresentou insuficiência cardíaca congestiva, uma complicaçäo sistêmica diferente das descritas em trabalhos anteriores, evoluindo para o óbito aos oito anos. Conclusöes: A importância do diagnóstico de cutis laxa reside no fato de que, além do quatro dermatológico característico, há freqüentes complicaçöes sistêmicas que podem ser alvo de uma atuaçäo preventiva, uma vez que näo existe tratamento específico para a doença. O aconselhamento genético é também importante nesta condiçäo