RESUMEN
É apresentado o caso de um menino de seis anos de idade, natural e procedente de Paracambi (RJ), cuja doença durava dois meses, com manifestações respiratórias e gerais, como febre, sudorese noturna, anorexia e perda de peso. Posteriormente, surgiram dores abdominais, adenomegalias superficiais e massa abdominal palpável. Os hemogramas efetuados revelaram notáveis hipereosinofilias, o primeiro deles mostrando aproximadamente 24.000 eosinófilos por mm³. O diagnóstico de paracoccidioidomicose foi feito por biópsia de gânglio, tendo o esquema de anfotericina B e sulfametoxazol + trimetoprima conseguido excelente resposta clínica. São discutidas as eosinofilias e hipereosinofilias na PCM, conferindo-se maior ênfase aquelas observadas na infância e fazendo-se considerações sobre seu diagnóstico diferencial