RESUMEN
Objetivo: estudar a influência da assistência pré-natal e de fatores materno-fetais nas taxas de natimortalidade de um hospital universitário da região sul do Brasil. Métodos: estudo caso-controle de 61 casos de natimortos ocorridos antes do início do trabalho de parto no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, RS, entre março de 1998 e junho de 2001. Os controles (n=224) foram selecionados aleatoriamente entre os fetos nascidos vivos no mesmo período. A análise da qualidade da atenção pré-natal baseou-se nos critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Parto e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Para avaliar possíveis fatores de risco de natimortalidade foi utilizado o odds ratio (OR). Eventuais fatores de confusão foram avaliados por meio de regressão logística. Resultados: observou-se maior prevalência de prematuridade entre os casos de natimortos (idade gestacional média de 31,7+4,7 vs 38,6+0,9 semanas). O peso médio entre os natimortos foi de 1.705 g (+837 g) e de 3.080 g (+576 g) entre os controles. Acompanhamento pré-natal foi referido por 81,5 por cento das mães dos natimortos e 91,6 por cento do grupo controle. A análise inicial revelou associação de três fatores com o evento da natimortalidade: a atenção pré-natal inadequada quanto ao número de consultas médicas e solicitação de exames complementares básicos (43,6 vs 23,4 por cento), a história prévia de natimortalidade (6,6 vs 0,9 por cento) e a idade materna (27+7,9 anos vs 24+6,4 anos). Todavia, após o ajustamento desses resultados pela regressão logística, apenas a idade materna manteve associação significativa com o óbito fetal. Conclusões: no presente estudo, a idade materna foi o fator mais fortemente associado com a natimortalidade
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adolescente , Adulto , Muerte Fetal , Hospitales Universitarios , Atención PerinatalRESUMEN
Os autores relatam um caso de púrpura trombocitopênica idiopática em uma gestante de 18 semanas refratárias à corticoterapia ocorrido no Serviço de Obstetrícia do Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul. A paciente foi submetida à esplenectomia com remissäo completa da doença, tendo o concepto nascido a termo e por via vaginal. Foi realizada também uma revisäo bibliográfica da doença, abordando a sua fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e riscos perinatais.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Púrpura Trombocitopénica Idiopática/cirugía , EsplenectomíaRESUMEN
Siringomielia, como complicaçäo de meningite tuberculosa, é uma rara condiçäo. Os autores relatam o caso de uma paciente feminina, 48 anos, que desenvolveu siringomielia como complicaçäo tardia de um quadro de meningite tuberculosa. O diagnóstico foi embasado em história pregressa, achados clínicos e exames de imagem. Este trabalho tem por objetivo ilustrar a evoluçäo do quadro, dando ênfase ao aumento da incidência da tuberculose e suas complicaçöes.