RESUMEN
Objetivos: conhecer o perfil da população HIV positiva do estado de Pernambuco para realizar, desta forma, um melhor acompanhamento deste grupo, assim como instituir novos programas de ajuda e tratamento. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico de série histórica, com dados dos anos de 1986 a 2005, utilizando a base de dados do DATASUS. Os dados colhidos foram expostos através de figuras. Resultados: O total de casos de AIDS identificados no estado de Pernambuco entre os anos de 1986 e 2005 foi de: 10994 pacientes. Sendo 69% homens; 77,26% dos pacientes eram provenientes da região metropolitana do grande Recife e grande maioria, 94,12%, se situava entre 15 e 59 anos de idade. Conclusão: O presente estudo mostra que o estado de Pernambuco apresenta características semelhantes aos estados litorâneos do Brasil, e faixa etária acometida e feminização semelhantes aos dados mundiais.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Estudios Ecológicos , Perfil de Salud , Investigación Operativa , Seropositividad para VIH , Bases de Datos como Asunto , Sistema Único de SaludRESUMEN
O objetivo do estudo foi avaliar, utilizando a Dopplerfluxometria (DC), a velocidade sistólica máxima (VSM), a diastólica final (VDF) e o índice de resistência (IR) das arterias oftálmica superiores (AOS) e central da retina (ACR) e as velocidades máxima e mínima da veia central da retina (VCR) de esquistossomóticos operados, e comparar os resultados com um grupo controle e os descritos na literatura. Foram avaliados dois grupos: GI - com 20 esquistossomóticos na forma hepatoesplênica, submetidos à esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior; e GII - com 7 voluntários-controle, sem esquistossomose, pareados para a idade, gênero e condição sócio-econômica. Todos os indivíduos foram submetidos a exame oftalmológico completo na Fundação Altino Ventura e ao exame de DC através do aparelho ATL-Philips HDI (1500) com transdutor CT (12MHz). Foi empregado o teste "t" de Student para amostras independentes, a fim de comparar médias dos grupos. Em todos os testes foi utilizado o nível de confiabilidade de 95por cento (p<0,05). A média da VSM da AOS foi de 32,0±9,2cm/s no GI e 29.2±6,4cm/s no GII. Para ACR foi de 10,2±2,4cm/s. A média da VDF da AOS foi de 7,3±2,9cms no grupo de esquistossomóticos e 7,1±2,0cms no grupo contrele e para ACR foi de 3,0±1,2cm/s e de 3,7±0,7cm/s. O IR da AOS e da ACR foi respectivamente: 0,8±0,1 no GI e 0,7±0,1 no GII e de 0,7±0,1 no GI e de 0,7±±0,1 no GII. A média da velocidade nínima de VRC do GI foi de 3,5±1,0cm/se no GII foi de 3,6±1,1cm/s. A média da velocidade máxima da VCR no GI foi de 5,2±1,4cm/s e no GII foi de 5,3±1,9cm/s. Não houve alteração significante entre qualquer das médias estudadas. Entretanto, houve diferença significante entre os valores dos parâmetros estudados neste série con os da literatura. A possível explicação reside nas diferenças das idades, nível sócio-econômico e tipo de aparelho utilizado. Não houve diferença significante nos parâmetros hemodinâmicos dos vasos da retina, entre os grupos. Os autores sugerem a realização de estudos posteriores para avaliação dos mesmos parâmetros em esquistossomóticos não operados, pois a realzação da cirurgia, e a evolução para cura dos pacientes do presente estudo podem explicar a normalização hemodinâmica do fluxo sanguíneo