RESUMEN
Com o envelhecimento, ocorre um decréscimo da autonomia funcional dos indivíduos, predispondo-os a quedas, sendo o exercício uma ferramenta para atenuar tais efeitos e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos de diferentes programas de exercícios físicos sobre medidas antropométricas (MA) e autonomia funcional (AF) de idosas com risco de fratura. Quarenta idosas (com risco de fraturas) foram submetidas a 35 sessões (1h, 2 vezes/semana) de treinos de musculação (GM, n= 13), ou ginástica funcional (GF, n= 12) ou ginástica aeróbica (GA, n= 15). Foram avaliadas as MA e a AF antes e após os treinamentos. Não foram observadas melhoras nas MA após 35 sessões nos três grupos. Já a AF apresentou melhoras nos testes de levantar da posição sentada (p<0,001; Δ%=-15; magnitude do efeito=-0,76), levantar da posição em decúbito ventral (p<0,001; Δ%=-20; ME=-0,62) e no índice geral (p<0,001; Δ%=-10; magnitude do efeito=-0,68) no GM. No teste de caminhar 10m houve interação entre tempo x treino (p= 0,048), demonstrando maior magnitude do efeito no GM (Δ%=-6,0; magnitude do efeito=-0,50). Conclui-se que a musculação é mais eficiente na melhora da AF, quando comparada a ginástica funcional e aeróbica em idosas com risco de fraturas.
Functional autonomy can decrease with aging, predisposing the individuals to falls, exercise being a tool to mitigate these effects and improve the quality of life of these individuals. The aim of this study was to analyze the effects of different exercise programs on anthropometric measurements (AM) and functional autonomy (FA) in elderly women with fracture risk. Forty women (with fracture risk) underwent 35 sessions (1 hour, 2 times/week) strength training group (STG, n= 13) or functional group (FG, n= 12) or aerobics group (AG, n= 15). We have measured the AM and FA before and after training. No improvements in AM after 35 sessions were observed in the three groups. Since the FA showed improvement standing from a sitting position (p<0.001, Δ%=-15, effect size= -0.76), up from prone position (p<0.001, Δ%=-20, effect size=0.62) and general index (p<0.001, Δ=-10%, effect size=-0.68)] in STG. In walking 10m test was interaction between time x training (p=0.048), showing a greater effect size on STG (Δ%=-6,0, effect size=-0.50). We conclude that strength training is more effective in improving the FA when compared to functional and aerobics in elderly women with fracture risk.