Conhecimento dos cirurgiöes dentistas sobre AIDS e infecção pelo HIV / Dentists' knowledge on AIDS and infection for HIV

Esta pesquisa tem por objetivo avaliar o nível de conhecimento dos Cirurgiões Dentistas (CDs) na cidade de João Pessoa-Paraíba-Brasil com relação HIV-AIDS, atuantes em consultórios do setor privado, de dez bairros do município, selecionados aleatoriamente, abrangendo-se 40 por cento do total de cada bairro. Para isto foi usado uma escala de sete pontos que expressava o nível de formação científica individual sobre AIDS e infecção pelo HIV. Entre as questões mais acertadas estão: o vírus HIV e a causa da AIDS (75,8 por cento); a candidíase e a herpes simples podem ou não estar associados a AIDS e a infecção pelo HIV (70,6 por cento) e a AIDS compreende a manifestação tardia e avançada do processo de infecção pelo HIV (68,2 por cento). Utilizou-se intervalo com 95 por cento de confiança para proporção na identificação do nível de conhecimento dos CDs. Os resultados demonstraram que as questões mais acertadas estão em torno de 72 por cento, as questões menos acertadas em 35 por cento. Pode-se concluir que não é convincente o conhecimento global apresentado pelo grupo estudado

Comportamento dos cirurgiões-dentistas em relação a utilização do equipamento de proteção individual (EPI) no controle de infecções / Dentist' behavior regarding the use of indiviual protection equipment (IPE) in the infection control in private clinics

O objetivo desta pesquisa foi verificar a utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) no controle de infecções no atendimento Odontológico em clínicas privadas. Foram distribuídos 146 questionários em 10 bairros do município de João Pessoa - Paraíba selecionados através de sorteio. Os questionários tinham perguntas referentes a: 1. utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI); 2. atendimento a pacientes HIV positivo ou com AIDS, 3. infecção pelo vírus da hepatite. Foram respondidos 118 questionários, os quais foram submetidos à análise estatística descritiva. Em relação ao EPI, 95,8 por cento usavam luvas; 94,9 por cento máscaras; 27,1 por cento gorro; 80,5 por cento óculos; 72,9 por cento avental. Apenas 21,2 por cento dos profissionais utilizavam EPI completo. 15,4 por cento dos profissionais foram acometidos por hepatite. Pacientes com AIDS foram atendidos por 22,4 por cento dos profissionais. É importante conscientizar os Cirurgiões-dentistas sobre a utilização de procedimentos de biossegurança que controlem os riscos de infecções na prática Odontológica