Clinical classification of tetanus patients

The authors propose a clinical classification to monitor the evolution of tetanus patients, ranging from grade I to IV according to severity. It was applied on admission and repeated on alternate days up to the 10th day to patients aged > or = 12 years admitted to the State University Hospital, Recife, Brazil. Patients were also classified upon admission according to three prognostic indicators to determine if the proposed classification is in agreement with the traditionally used indicators. Upon admission, the distribution of the 64 patients among the different levels of the proposed classification was similar for the groups of better and worse prognosis according to the three indicators (P > 0.05), most of the patients belonging to grades I and II of the proposed classification. In the later reclassifications, severe forms of tetanus (grades III and IV) were more frequent in the categories of worse prognosis and these differences were statistically significant. There was a reduction in the proportion of mild forms (grades I and II) of tetanus with time for the categories of worse prognostic indicators (chi-square for trend: P = 0.00006, 0.03, and 0.00000) whereas no such trend was observed for the categories of better prognosis (grades I and II). This serially used classification reflected the prognosis of the traditional indicators and permitted the comparison of the dynamics of the disease in different groups. Thus, it becomes a useful tool for monitoring patients by determining clinical category changes with time, and for assessing responses to different therapeutic measures.

Contribuiçäo do laboratório de análises clínicas no diagnóstico metabólico da litíase renal / The importance of laboratory tests in the metabolic evaluation of nephrolithiasis

Cerca de 5 porcento da populaçäo brasileira é portadora de litíase renal, o que corresponde a cerca de 7 milhöes de litiásicos brasileiros. É uma patologia que acomete indivíduos jovens, geralmente na terceira década de vida, nos seus anos mais produtivos, além de sua recorrência ser muito elevada. Apesar do avanço no tratamento da litíase renal nos últimos anos, através de técnicas näo invasivas, estes métodos só servem para retirar o cálculo, ou seja, eliminam a consequência da doença e näo a sua causa. Desta forma, todo paciente com urolitíase ou que já apresentou cálculo e, principalmente, aquele com história de múltiplos cálculos devem submeter-se a realizaçäo de um estudo metabólico. Com este objetivo, 73 indivíduos com litíase renal recorrente foram estudados. Destes, apenas 1 (1,4 porcento) näo apresentou alteraçäo em nenhum dos parâmetros analisados. Os principais distúrbios metabólicos encontrados foram hipercalciúria, hipernatriúria, hipocitratúria, hipomagnesúria e hiperuricosúria. Este tipo de estudo é importante e o laboratório de análises clínicas contribui na elucidaçäo dos mecanismos fisiopatogênicos responsáveis pela formaçäo de cálculos e na indicaçäo de uma terapêutica mais racional, adequada e eficaz