RESUMEN
The aim of this study was to investigate the meanings of creation and the possibilities of authorship for students from two public universities. Reading and writing workshops with students, which were recorded via audio recordings and fieldnotes constituted the field of study. The analyses were based on the theoretical perspectives of Bakhtin and Vygotski and focused, from the students' point of view, on the social places institutionally occupied by professors and students and the meanings about the academic practices and their consequences for the possibilities of authorship and creation. The results indicate places of inequality in the relationship between peers from public and private education, the individual responsibilization of the students for their trajectories within the university and the signification of academic authorship as responsive to the productivist logic guided by the commodification of scientific production.
El objetivo de este estudio fue investigar los significados de la creación y las posibilidades de autoría para estudiantes de dos universidades públicas. Los talleres de lectura y escritura con estudiantes constituyeron el campo de investigación, que se grabaron mediante grabación de audio y notas en un diario de campo. Los análisis se basaron en las perspectivas teóricas de Bakhtin y Vigotski, y se centraron, desde la perspectiva de los estudiantes, en los lugares sociales ocupados institucionalmente por profesores y estudiantes y los significados de las prácticas académicas y sus consecuencias sobre las posibilidades de autoría y creación. Los resultados indican lugares de desigualdad en la relación entre pares de la educación pública y privada, la responsabilidad individual de los estudiantes por sus trayectorias en la universidad y la significación de la autoría académica como sensible a la lógica productiva guiada por la mercantilización de la producción científica.
O objetivo desta pesquisa foi investigar os sentidos da criação e as possibilidades de autoria para estudantes de duas universidades públicas. Oficinas de Leitura e Escrita com estudantes constituíram o campo da pesquisa, as quais foram registradas via gravação em áudio e anotações em diário de campo. As análises fundamentaram-se nas perspectivas teóricas de Bakhtin e Vigotski e tiveram como foco, sob a ótica dos estudantes, os lugares sociais ocupados institucionalmente por docentes e discentes e as significações sobre as práticas acadêmicas e seus desdobramentos nas possibilidades de autoria e criação. Os resultados indicam lugares de desigualdade na relação entre os pares provenientes do ensino público e privado, a responsabilização individual dos/as estudantes por suas trajetórias na universidade e a significação da autoria acadêmica como responsiva à lógica produtivista orientada pela mercantilização da produção científica.