RESUMEN
Objetivou-se padronizar medidas ultra-sonográficas do músculo longissimus dorsi de 12 eqüinos da raça Puro-sangue Árabesubmetidos a treinamento aeróbico por 90 dias, com alimentação suplementada ou não com creatina monoidratada, a fim deverificar se estas mensurações poderiam auxiliar programas de treinamento com animais desta raça, e se a creatina alterariaas medidas ultra-sonográficas. A suplementação consistiu na administração diária de 75g desta substância, misturada àração durante os 90 dias de treinamento. Para determinar as quantidades diárias da ração comercial fornecida, os animaistiveram o peso corpóreo e o escore corporal avaliados mensalmente. O condicionamento físico foi realizado em esteira rolantede alto desempenho e a intensidade do treinamento foi estipulada mediante o cálculo da VLAC 4 (velocidade na qual o lactatosanguíneo atinge 4mmol/L) determinada mensalmente para cada animal. Estabeleceu-se a intensidade do esforço físicoindividual, em 80% do limiar aeróbico. Os animais foram avaliados por meio de exames ultra-sonográficos, mensurando-sea área, largura, profundidade de corte transversal e camada de gordura do músculo longissimus dorsi ao final dos oito mesesde inatividade e após 30, 60 e 90 dias de treinamento. Os resultados da ultra-sonografia revelaram que o treinamento aeróbicoassociado ou não à suplementação com creatina causou hipertrofia do músculo
RESUMEN
Doze fêmeas eqüinas sadias foram introduzidas em programa de treinamento físico com seis semanas de duração, paraparticipação em provas de enduro na FCAV UNESP/Jaboticabal. Ao final do período de treinamento, foi realizado um exercícioteste (ET), num percurso de 40km de extensão. Foram coletadas amostras de sangue para a determinação sérica de proteínastotais, albumina, uréia, creatinina, sódio, potássio, creatina quinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST) e plasmáticasde glicose, amônia e fibrinogênio, antes e imediatamente após a prova, assim como 0,5; 6; 24 e 48 horas após. Foramregistradas elevações na concentração de amônia, proteínas totais e CK, e diminuição na concentração de potássio. As outrasvariáveis bioquímicas analisadas não mostraram alterações significativas no decorrer e ao final do ET. As variáveis bioquímicasestudadas apresentaram valores dentro dos limites fisiológicos para a espécie eqüina durante e após o término dopercurso, indicando que o teste de esforço realizado não foi capaz de determinar fadiga nesses animais.